Flávio Dino fala pela 1ª vez sobre a morte do filho

Do CorreioWeb

Uma sucessão de erros tem chance de ter contribuído para a morte de Marcelo Dino. Um relatório escrito por uma das médicas que atendeu o estudante de 13 anos revela que não havia profissionais habilitados na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia quando o garoto passou mal. A Polícia Civil do DF investiga também a falta de aparelhos fundamentais para contornar as crises asmáticas do menino, além de apurar por que Marcelo foi levado, primeiramente para uma UTI adulta, e, horas depois, transferido para uma unidade pediátrica sem equipamentos adequados para o tratamento.

O filho caçula do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) morreu há 10 dias, após passar 18 horas internado na unidade de saúde, na 716 Sul. Flávio prestou depoimento ontem na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Ao fim da oitiva, que durou mais de quatro horas, ele conversou com a reportagem, pela primeira vez desde a perda do filho, sobre o trágico episódio que tirou a vida de Peixinho, como Marcelo era conhecido. “Eles receberam o meu filho vivo e me entregaram morto”, desabafou.

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