Equipe de transição de Edivaldo Jr. pronta

A equipe de transição do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) está montada. A Comissão de transição tem apenas um político, que é o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB), que presidirá a mesma. O restante da composição é de técnicos.

Inicialmente formada por oito nomes, a equipe teve uma baixa. Bernardo Felipe Pires Leal foi retirado por ser auditor técnico do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, que não permite a seus técnicos, atuarem em ações fora das competências do TCE. Assim, a equipe ficou apenas com sete nomes.

Veja os nomes:

1) ROBERTO COELHO ROCHA (Presidente) Administrador de Empresas;
2) DELCIO RODRIGUES E SILVA NETO – Formado em Ciências Contábeis, Auditor concursado do Município, lotado na Controladoria, especialista em auditoria governamental, atual presidente dos auditores de controle interno do Município de São Luis;
3) PEDRO JAMES DE SOUZA GUEDELHA – Bacharel em Direito, com pós-graduação em direito público; ex-chefe do IBGE; ex-assessor da prefeitura municipal;
4) LINALDO ALBINO DA SILVA – Advogado militante, com experiência na Administração Pública;
5) RODRIGO DOS SANTOS MARQUES – Professor, formado em Relações Internacionais pela LSE (London School of Economics) em Londres, MBA Gestão Empresarial pela FDC (Fundação Dom Cabral) em Belo Horizonte-MG, Mestrando em Administração Internacional pela FGV no Rio de Janeiro;
6) WELINTON RESENDE SILVA – Administrador de Empresas, Ex-auditor do TCE, Auditor da CGU, Instrutor do Programa de Fortalecimento da Gestão Pública;
7) FELIPE COSTA CAMARÃO – Procurador Federal, ex-dirigente do PROCON/MA, Prof. universitário, mestrando em direito.

Vereador castelista também prega desmonte de palanque e união pela cidade

O vereador Francisco Chaguinhas (PRP), que apoiou o atual prefeito João Castelo (PSDB) nesta eleição comentou o resultado das eleições que definiu o nome de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) como novo prefeito de São Luís. Ele disse que seu partido irá construir no Parlamento Municipal uma relação com o futuro gestor “na base do diálogo”, e não da imposição.

“O PRP, partido do qual sou presidente, apoiou o prefeito [João Castelo] desde o primeiro turno das eleições e agimos como partido aliado. Agora é desmontar os palanques e tratar da paz política, discutindo melhorias para São Luís na base do diálogo e não da imposição”, afirmou.

O peerrepista elogiou o desempenho de Castelo na disputa. “Ele teve muitos votos e deve continuar tendo muita representavididade”, afirmou Chaguinhas, sem deixar de parabenizar Edivaldo Holanda Jr. e cobrar um bom mandato do próximo prefeito. “Vou fazer um mandato de vereador democrático e vou cobrar, do prefeito eleito, as promessas que ele fez durante sua campanha”.

Chaguinhas incentivou Castelo a permanecer na política e falou sobre a importância que ele representa para o cenário político do Maranhão. “Acho que essa eleição marca uma nova era na política, mas penso que o prefeito João Castelo, apesar de ter sido derrotado por um ex-aliado, deve permanecer na política por tudo que representa não só em São Luís, mas em todo o Maranhão”, incentivou.

O vereador disse que irá agora pedir que Edivaldo Júnior dê continuidade em todas as obras que estão sendo feitas pela atual administração.

Com informações da Assessoria.

Jornalismo não é “playstation”

Por Francisco Júnior

Com 19 anos de estrada, incluídos os valiosos dias de estagiário, posso afirmar a partir de uma convicção ,sustentada tanto pelo que aprendi na universidade e também pela experiência pratica no mercado de trabalho que jornalismo não é “playstation”. Apesar da febre das redes sociais, das inovações tecnológicas e o vendaval de “novidades” e “terminologias” surgidas quando o assunto é jornalismo, o cerne da nossa profissão, onde a palavra é o principal instrumento de trabalho, situa-se no ser humano.

Não é por acaso que o curso de Jornalismo situa-se na área das Ciências Humanas e Sociais e exige-se de quem decide enveredar pelos caminhos deste ofício, o mínimo de sensibilidade para perceber algo tão importante e compreender a exata dimensão do que embora seja tão obvio, parece ser incompreensível para alguns “iluminados”.

Em uma redação seja ela de jornal, revista, TV etc…as coisas necessariamente não acontecem como se estivéssemos dentro de um jogo eletrônico. Embora há quem acredite que tudo funcione assim de forma “automática”, como se as pessoas fossem meros comandos em um controle remoto, e o contexto onde se exerce a práxis jornalística fosse imutável como a tela de um vídeo-game, existindo o botão “ideal” para cada situação. Desta forma, bastaria apenas o simples procedimento de acioná-lo para que tudo se realizasse da maneira imaginada, como em um passe de mágica.

A divergência salutar, o exercício rotineiro da dialética, inerentes ao ambiente do fazer jornalístico são ruídos indesejáveis para quem abraça-se a “mantras” de concepções equivocadas sobre uma atividade onde é primordial a compreensão do que realmente precisa ser valorado.Em discurso, pronunciado recentemente na solenidade de entrega do prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo, Alberto Dines lembrou que na atualidade, os jornalistas cultores da palavra livre, convivem em situações onde “ se sentem aprisionados por um palavrório vazio e perverso, geralmente composto por neologismos.

Detentor de uma respeitável biografia na história da imprensa brasileira, ele contesta a concepção adotada frequentemente nos meios jornalísticos de que o “o mundo é movido por gadgets” e ressaltando o equívoco de quem embarca na convergência desta premissa equivocada alerta: “ O mundo é movido por ideias, por gente. Sócrates, pai da filosofia, não sabia ler nem escrever, estava apenas conectado com a condição humana e inventou o diálogo”.

Embora eu faça parte de uma geração que adentrou ao mercado de trabalho em meados da década de 90, quando muitas das concepções “surreais” sobre jornalismo começavam a a ganhar status de “ valores absolutos” nas redações, nunca me deixei seduzir por este “ canto de sereia”.

Não sei como será uma redação daqui a vinte, trinta ou cinquenta anos, ou quais as novas “palavras de ordem” estarão em voga . Mas de uma coisa tenho plena certeza. Ontem, hoje e sempre, neste ofício, onde as coisas que realmente valem a pena, não podem ter uma mensuração estatística ou monetária, para desespero dos tecnoctratas, o ser humano continuará sendo a peça fundamental, pois como profetiza Alberto Dines: “jamais seremos descartáveis”.

Ao contrario dos jogos eletrônicos, às vezes não da pra apertar o “ restart” ou a tecla “game over”, pois a dialética da práxis jornalística e as próprias condicionantes em que ela se manifesta divergem da concepção tosca sobre algo que pode até parecer “simples” aos olhos do senso comum, mas carrega na sua essência uma complexidade desafiadora.

Nota do blog: apenas uma pausa do corre-corre diário da cobertura política para uma reflexão através do artigo de um amigo sobre os caminhos que o jornalismo no Maranhão está trilhando, que tende a ser perigoso e sem volta.

Edivaldo garante que fará parceria com governo Estadual

Edivaldo em entrevista coletiva. Foto: Neidson Moreira

O prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa na tarde de ontem (29), para dar as primerias informações sobre sua administração. Dentre as informações anunciadas pode se destacar o fato de ele garantir, que diferente dos demais prefeitos de São Luís, ele fará parcerias administrativas com a governadora Roseana Sarney (PMDB), mesmo sendo do campo da oposição.

“A eleição acabou. É hora de desarmar os palanques. Em todas as cidades e estados, exceto São Luís, governo e prefeitura trabalham de forma institucional mesmo que sendo adversários políticos. É necessária a parceria institucional, porque quem ganha é a população. Eu e Roberto Rocha vamos representar a população e vamos fazer as parcerias necessárias para a população como é feito em outras capitais. Nós olhamos para a frente”, afirmou o prefeito eleito.

Transição

Sobre a transição, o mais jovem prefeito eleito de São Luís ainda não adiantou nada, afirmando que a equipe será apresentada em breve. Edivaldo também garantiu não ter problemas com o prefeito João Castelo (PSDB) apesar do clima acirrado da campanha e das trocas de acusações. Ele, inclusive, enalteceu o gesto do prefeito após a apuração do resultado. “Nestes dois meses que faltam, vamos estudar a situação interna da prefeitura e os problemas para sanar. A equipe de transição está sendo planejada e logo será apresentada. A minha relação com o prefeito Castelo agora é institucional. Gostaria inclusive de registrar o gesto dele ter me ligado logo após a eleição, me desejando boa sorte”, revelou.

Continuação das obras

Quando questionado sobre a continuidade das obras iniciadas pelo atual prefeito João Castelo (PSDB), Edivaldo garantiu que daria continuidade, afirmou que seria revisto apenas as obras do VLT e do hospital de Urgência e Emergência. “Quando falamos de abandonar as velhas práticas políticas e inserir novas, incluímos dar continuidade ao que está sendo feito. Não sentido assumir a prefeitura e parar obras necessárias a São Luís. Um dos maiores desafios das grandes cidades é colocar a cidade em movimento. Nós teremos o apoio do governo federal para resolver os problemas. Com relação ao VLT, primeiro temos que analisar se o projeto está correto, se há viabilidade, se existe estudo de impacto ambiental. A partir daí, daremos um diagnóstico para verificar o que fazer. O VLT é importante, mas vamos analisar como está sendo feito”, afirmou.

Secretariado

Edivaldo fugiu da pergunta feita por este blogueiro sobre secretariado e os critérios que estariam sendo utilizados para a escolha, tendo em vista o grande número de aliados. “Pode ficar tranquilo que em, no máximo dois meses, iremos anunciar”, finalizou.

Eleição de 2014
O presidente da Embratur e virtual candidato a governador em 2014 pelo grupo de Edivaldo, Flávio Dino (PCdoB), está em Brasília e não participou da coletiva. Quando questionado sobre a eleição de 2014, Edivaldo confirmou que permanecerá no grupo que ajudou a elegê-lo, mas não confirmou o nome de Flávio, afirmando que ainda deveria ser discutido entre os partidos. “Flávio é um grande líder no Maranhão. O PCdoB nos deu apoio junto com o PSB, PDT, PRTB, parte do PPS e do PT. Flávio vai nos ajudar muito no governo federal como presidente da Embratur. Esta é uma decisão que ele tomará em 2014 junto com o conjunto de partidos”.

Presidência da Câmara

Edivaldo disse que não iria se meter na eleição da Câmara Municipal. “Não tenho dificuldade no trato com a Câmara. Fui vereador por dois mandatos. O presidente será escolhido pelos vereadores e a prefeitura não irá se meter. Cada vereador tem seu mérito, e cada um pleiteia como quiser. Só desejo que seja eleito o melhor presidente para a Casa e para a cidade de São Luís”, finalizou.

Vitória de Edivaldo é lição para o próprio Edivaldo

Edivaldo: passada a festa, é muito trabalho pela frente.

A vitória nas urnas de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) serve de lição sobre um novo pensamento do eleitorado de São Luís. Pela primeira vez um prefeito não consegue a reeleição na capital, apesar da força da máquina, do abuso de poder econômico e da aliança até com o grupo Sarney no segundo turno.

O eleitor está ficando diferente, e o prefeito não pode mais ficar tranquilo por três anos, achando que irá trabalhar no último ano de mandato e tudo ficará esquecido. Nem achar que utilizará a máquina da prefeitura a seu favor para se reeleger. O povo precisa de resultados já.

E a desculpa de que encontrou a prefeitura quebrada e tem que consertar a casa também não adianta mais. Castelo usou este mesmo discurso e não colou. Quando percebeu que a falta de trabalho nos primeiros anos foi um dos grandes problemas e tentou aparentar em seu programa eleitoral que fez muito em 2009, 2010 e 2011. Mas o povo não reconheceu aquilo como verdadeiro.

Edivaldo não pode cometer os mesmos erros, achando que terá outra oportunidade, pois não terá. Ele fez muitas promessas, que de fato, são factíveis e têm que ser cumpridas. Vamos aguardar e confiar.

Milton Calado na presidência da comissão de transição

Milton Calado.

Integrante da cúpula do PTC, partido do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o economista e administrador Milton Calado é o mais cotado para presidir a comissão de transição, grupo formado por técnicos para estabelecer contato com o secretariado do prefeito João Castelo, para a coleta de informações.

As comissões de transição fazem parte do contexto político administrativo, para que o futuro gestor tenha pleno conhecimento do que vai administrar. Milton Calado é um técnico bastante conhecido, já tendo ocupado vários cargos, que destaco a seguir: Ex-secretario de Estado; ex-presidente do Banco Desenvolvimento do Maranhão (BDM); ex-diretor geral da Assembléia Legislativa do Maranhão; ex-superintendente adjunto da Sudam; ex-secretário adjunto da Casa Civil do Governo do Maranhão; ex-secretário adjunto da Secretaria da Educação do Maranhão e atual assessor especial legislativo do Assembléia Legislativa do Maranhão.

Com informações do Blog do Djalma Rodrigues

Deu a lógica: Edivaldo prefeito de São Luís

As pesquisas sérias foram confirmadas e Edivaldo Holanda Júnior será o prefeito de São Luís entre 2013 e 2016. Edivaldo foi eleito 280.809 votos, o que representa 56,06% dos votos válidos da capital. Castelo teve O prefeito João Castelo ficou com 220.085 votos, o equivalente a 43,94%.

O “mar” de bandeiras tomou conta do retorno do São Francisco e suas proximidades. Edivaldo Holanda Júnior (PTC) chegou ao comitê acompanhado da mulher, Camila Braga, do presidente da Embratur e principal padrinho da candidatura, Flávio Dino (PCdoB) e do vice, Roberto Rocha (PSB).

“Hoje começamos a fazer história. O Maranhão começa a mudar a partir de hoje. Eu me comprometo a fazer uma administração para os que mais precisam. Nossa administração será sinônimo de transparência e eficiência. Vamos combater a corrupção para que o recurso chegue melhor à população”, afirmou.

Edivaldo se consagra como maior força eleitoral de São Luís. Todas as eleições que disputou em São Luís, venceu, sendo três vezes o mais votado. Em 2004 foi eleito vereador com mais de três mil votos. Em 2008, ele voltou arrasador sendo o vereador mais votado com 10.670 votos. Em 2010, candidato a deputado federal, ele teve foi o mais votado da Ilha, com 72.899 votos, e um total de 104.015 votos. Agora, é leito prefeito da capital onde nasceu com mais do dobro da votação para deputado: 220.085 votos.

Edivaldo tenta conter “oba-oba” e Castelo aposta na virada

Edivaldo votou acompanhado da mulher, Camila.

Os dois candidatos a prefeito de São Luís votaram nesta manhã. A diferença do momento dos dois se refletiu no momento do voto. Edivaldo cercado de correligionários e Castelo acompanhado de muito menos pessoas do que no primeiro turno.

Edivaldo Jr. foi o primeiro a votar na escola Oliveira Roma, no Recanto Vinhais. Com o clima de “já ganhou” cada vez mais forte pelos resultados das pesquisas, ele tentou conter a euforia. “Vamos aguardar e a partir das 5h, acompanhar a apuração. A rua é o termômetro. O que nós estamos vendo nas ruas e sentindo é que as pesquisas mostram que a cidade quer mudança. Mas, temos que aguardar com muita humildade. Confiante que a população sabe o que melhor para a cidade”, afirmou.

Castelo votou confiando na virada.

Castelo disse que o resultado vai contrariar as pesquisas e que continua confiante na vitória nas urnas. “Quando a Gardênia foi candidata o Ibope disse que na pesquisa Boca de Urna ela havia perdido a eleição. Quando abriram as urnas, viram que ela ganhou em todas”, afirmou o prefeito.

O tucano disse que a população irá lhe dar a oportunidade de continuar suas obras, e garantiu que merece continuar.

Os dois acompanharão a apuração em seus comitês centrais.

Pesquisa Ibope sacramenta resultado de hoje

A pesquisa Ibope/TV Mirante mostra que a chance de virada do prefeito João Castelo (PSDB) é praticamente zero. Com uma vantagem de 10 pontos percentuais na véspera da eleição, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) está praticamente garantido como o próximo prefeito de São Luís.

segundo os números do Ibope, Edivaldo está com 49% dos votos, contra 39%. Veja os números:

Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – 49%

João Castelo (PSDB) – 39%

Brancos/Nulos – 5%

Indecisos – 7%

Votos Válidos

Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – 56%

João Castelo (PSDB) – 44%

A pesquisa Ibope/TV Mirante de intenção de votos em São Luís foi realizada entre os dias 25 e 27 de outubro. Foram ouvidos 805 eleitores, para uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e intervalo de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo MA-545/2012, dia 22 deste mês.