Arnaldo agora tem obrigação de colocar em votação fim de 14º e 15º salários na Assembleia

O presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB), sempre afirma categoricamente que o parlamento estadual segue as regras do Congresso Nacional. Arnaldo disse que assim que o Congresso acabasse com os 14º e 15º salários, a Assembleia o iria fazer. Agora não tem para onde correr. Nesta quarta-feira (26), a Câmara Federal aprovou o fim da regalia.

O vencimento mensal dos congressistas, sem contar benefícios como plano de saúde, passagens áreas e cota para gastos de gabinete (que cobre telefone, correspondências, transporte e outros itens), é de R$ 26.723,13. Somados, os dois subsídios adicionais acresciam R$ 53.446,26 aos contracheques dos parlamentares.

A medida deve gerar uma economia anual de, pelo menos, R$ 30,1 milhões para o parlamento, considerando-se o que foi gasto pelas duas casas com esses benefícios em 2012. No último ano, a Câmara destinou R$ 26.215.390,53 para custear os 14º e 15º salários dos deputados, enquanto que o Senado desembolsou R$ 3.901.576,98

No parlamento estadual, o salário é de R$ 20 mil. Ou seja, são R$1.680.000 a economizar todo ano sem o pagamento dos salários extras.

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