“Se for para abrir 100 inquéritos de agiotagem, nós vamos abrir”, avisa Portela

Secretário de segurança avisa que "Peixes grandes" da agiotagem serão punidos

Secretário de segurança avisa que “Peixes grandes” da agiotagem serão punidos

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, anunciou em entrevista a Rádio Timbira AM a imediata retomada das investigações sobre a prática de crimes de agiotagem no Estado, para que os envolvidos sejam responsabilizados, no rigor da lei.

Para dar efetividade à apuração, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) instalou comissão, que será composta por três delegados. Os nomes  serão divulgados, nós próximos dias. Ao grupo será disponibilizada sala, com computadores, policiais, armamento e toda a estrutura para investigar a máfia da agiotagem. “O combate à corrupção é prioridade do governo Flávio Dino. Portanto, vamos dotar a equipe de estrutura com sala totalmente preparada para dar exclusividade aos trabalhos. Sem deixar de fora qualquer nome envolvido nesta prática criminosa. Não tem conversa, se for para abrir 100 inquéritos de agiotagem, nós vamos abrir”, informou Jefferson Portela, destacando que na próxima semana os trabalhos serão iniciados.

Até agora, o inquérito – paralisado desde 2013 – aponta 41 prefeituras do Maranhão envolvidas no esquema de agiotagem. Ainda serão investigados empresários e integrantes da quadrilha responsável pelo assassinato do jornalista Décio Sá.

Aos envolvidos na máfia, o secretário informou: “As investigações serão retomadas e concluídas para encaminharmos ao judiciário, atribuindo responsabilidade penal a quem tenha”, e complementou: “senhores agiotas, os senhores serão investigados e serão responsabilizados, tenham certeza disso”.

O esquema de agiotagem veio à tona no Maranhão durante a investigação da morte do jornalista Décio Sá. A investigação apontou que os envolvidos no assassinato faziam parte de uma quadrilha de agiotas que financiava campanhas de candidatos a prefeituras no interior do Estado, entre 2009 e 2012, que pagavam as dívidas com dinheiro público, depois de eleitos.

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