Diferente do que o porta-voz da Rede Sustentabilidade, Gledson Brito, disse em entrevista ao jornalista Diego Emir, não é uma questão de boato ou vontade da Executiva estadual “não vetar” a coligação com o PP de Waldir Maranhão nas eleições municipais deste ano. A proibição – dependendo, claro, da interpretação – é fato concreto que está expresso no Estatuto do partido.

De acordo com o documento oficial que rege as diretrizes da Rede Sustentabilidade, é uma infração ética e disciplinar “acordos ou alianças que contrariem os interesses da REDE, especialmente com filiados ou filiadas de partidos não apoiados pelas direções partidárias”. É o que diz expressamente o inciso X, do Artigo 144.

Acontece que as graves acusações contra Waldir no âmbito da Operação Lava Jato fazem do vice-presidente da Câmara um grande problema para a maior liderança nacional do partido, ex-senadora Marina Silva.

A aliança com Waldir foi justamente a maior causa da rusga de Marina com a pré-candidata a prefeita de São Luís, Eliziane Gama. Marina não participou da inauguração da sede da Rede no Maranhão para não tirar fotos ao lado de Waldir Maranhão, o que daria discursos devastadores para seus adversários nas eleições de 2018. Seria mais um grande golpe na “nova política” alardeada pela ex-senadora.

Porém, a deputada Eliziane tem negociações pra lá de avançadas com outra legenda sem tantas amarras e com possibilidade de “matar dois coelhos com uma só cajadada”. Mas esta é outra história…