Processo no Maranhão e Lava Jato tiraram ministério de Roseana

roseanamichelA principal herdeira política de José Sarney pode ficar na chuva um pleno governo do PMDB. É a terceira vez que o PMDB vai governar o Brasil, em nenhuma delas, por votação direta. Na década de 80, Sarney chegou ao Palácio do Planalto obra do destino que levou Tancredo Neves. Em 1992, o impeachment tirou Collor e colocou Itamar (PMDB) na Presidência.

Nas duas ocasiões, a família Sarney contou com destaque de ponta em Brasília. Roseana, que chegou a ser para alguns a musa do impeachment de Collor – talvez pensasse reeditar isso agora apoiando a cassação de Dilma -, pode ficar sem uma boquinha no governo Temer.

A causa é a ação na Justiça maranhense em que Roseana é acusada de desviar R$ 1,95 bilhão da área da saúde para abastecer sua campanha e a de seu seu partido. O dinheiro teria sido desviado na construção de 64 hospitais do programa Saúde é Vida, “com a finalidade de enriquecimento às custas das verbas da saúde pública, bem como financiamento de campanhas eleitorais, quais sejam, as campanhas da ex-governadora e do ex-secretário de saúde Ricardo Murad”.

A Justiça do Maranhão acatou a denúncia na semana passada. Era a gota que faltava para Temer tirar uma indesejada pretendente da lista de ministeriáveis. O Clã ainda busca emplacar Sarney Filho (PV), cotado para o Ministério do Meio Ambiente.

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