Flávio Dino diz que presença do Estado evitou impacto da recessão no Maranhão

Ainda sobre a entrevista concedida pelo governador Flávio Dino na manhã desta terça-feira (19) em que tratou de diversos assuntos, entre eles sobre a questão da economia do Maranhão em meio à crise. Projetando crescimento do PIB cinco vezes maior no estado do que no país para 2017, ele enalteceu que as medidas adotadas pelo Governo evitaram a hecatombe recessiva que atinge vários outros entes da federação.

Para Dino, o fato do Estado ter adotado políticas contracíclicas como pagar os salários em dia, aumentar o vencimento dos servidores, realizar concursos públicos e manter, minimamente, o setor de serviços e comércios de pé ajudou o Maranhão a atravessar a pior crise econômica da história brasileira. “A gente evitou uma hecatombe recessiva exatamente pela presença do Estado. Pagando servidores, fazendo investimentos, mais asfalto, construindo escolas, mantendo minimamente atividade econômica de pé além de prover serviços para a população”, enfatizou.

De acordo com o governo do Estado, o Maranhão terá crescimento do PIB de 2,5% a 3%, cinco vezes mais que o previsto para o Brasil em 2017, que é de 0,5%. A supersafra da soja, aliada as ações de governo impulsionaram o estado para o crescimento de empregos e posição destacada se comparado com outros entes da federação.

“Nós devemos fechar o ano com algo superior a três mil empregos líquidos gerados, ou seja, admissões maior que demissões. Depois de dois anos em que a equação foi invertida. Então nós temos alguns sinais de retomada pelo crescimento do PIB e ligeira retomada de empregos”, reiterou.

Ele enalteceu esses números apesar das instabilidades políticas e institucionais, de um modo geral, dificultarem essa retomada. “A marca de 2017 deve continuar em 2018. Muita incerteza, insegurança jurídica, política e econômica. Então nós praticamente vamos atravessar o governo inteiro com essa dificuldade, com esse fator que embaraça qualquer ação governamental em qualquer lugar do Brasil. Não obstante isso, nós fazemos um balanço administrativo positivo”, concluiu Flávio Dino.

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