Do Blog do Jeisael Marx, com edição – No desespero para tentar levar a eleição de governador ao 2º turno, o senador Sarney, obcecado pelo poder no Maranhão, deflagrou a operação Laranjal.

A tática consiste em não deixar Roseana enfrentar o governador Flavio Dino sem que ela tenha o apoio de uma meia dúzia de laranjas.

Depois que Roberto Rocha mostrou toda sua inconsistência e despreparo atacando famílias e dando pitis, pouca coisa sobrou.

O antigo coronel Sarney enxergou na imensa vaidade de Eduardo Braide o parceiro ideal. Braide está sendo todos os dias estimulado a entrar em uma aventura, só para satisfazer os caprichos de Roseana e apaniguados.

Braide enfrentou uma eleição de prefeito na condição de café com leite. Ninguém o atacou. Por erros dos adversários Wellington e Eliziane, em três dias Braide conseguiu chegar ao 2º turno, como uma surpresa.

Embalado pelo fator-surpresa, chegou a abrir 10 pontos de vantagem sobre Edivaldo, e caminhava para uma avassaladora vitoria.

Foi então que a realidade se impôs. O jovem parlamentar Braide começou a se defrontar com seus esqueletos guardados no armário. A começar da Máfia de Anajatuba, na qual seus assessores íntimos ocupavam papel de destaque em esquemas de desvios de dinheiro público e acabaram presos . Até hoje ainda se ouvem vozes de gravações já reveladas e outras que estão por aí, ao ponto de aparecer a qualquer momento.

Como muito se sabe nos bastidores, há coisas piores sobre o caso Braide que em uma eleição majoritária sempre vem à tona.

É óbvio que, começada a batalha eleitoral, o grupo Sarney será o primeiro a abrir caminho aos ataques a Braide, já que seu papel seria apenas o de bucha de canhão. E o fato dele ameaçar tirar a vaga da própria Roseana em um segundo turno o colocará na linha de tiro do Clã.

A vaidade pode conduzir Eduardo Braide ao precipício.