Roberto Rocha e Lobão fora do prêmio Congresso em Foco por serem alvos de ações penais e inquéritos

Conhecido entre os parlamentares como o “Oscar da política brasileira”, o Prêmio do portal Congresso em Foco deu um grande passo nesta segunda-feira (18) com a divulgação da lista preliminar dos deputados e senadores aptos a serem votados. Ou seja, aqueles que exerceram mandato este ano por ao menos 60 dias e que não respondem a acusações criminais.

Do Maranhão, ficarão de fora os senadores Roberto Rocha (PSDB) e Edison Lobão (MDB). Concorrerão pelo estado João Alberto (MDB) e Pastor Bel (PRTB), que é suplente de Lobão, mas exerceu o mandato por mais de 60 dias durante o ano de 2018.

Foram excluídos da relação os congressistas denunciados pelo Ministério Público ou que sejam alvo de ações penais e inquéritos em andamento, como Roberto Rocha e Edison Lobão. Pela primeira vez serão levados em conta, além dos procedimentos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), investigações remetidas pela mais alta corte do país a instâncias inferiores em razão do novo entendimento sobre o foro privilegiado.

De acordo com levantamento do Congresso em Foco, estão aptos para participar da disputa por prêmios 401 congressistas. São 42 senadores (pouco mais de 50% dos integrantes do Senado) e 359 deputados (70% dos membros da Câmara).

Conforme o regulamento, o parlamentar que não figurar na relação terá quatro dias, a contar de hoje, para solicitar a inclusão de seu nome. Para isso, deverá apresentar ao site documentação que comprove que não têm mais contas a prestar à Justiça e que exerceu o mandato pelo período mínimo pré-estabelecido.

A lista final será divulgada no próximo dia 25.

Segundo o aplicativo “Detector de Corrupção”, Roberto Rocha é alvo de inquérito do Ministério Público Federal, investigado por crimes eleitorais. Já Edison Lobão é alvo de cinco inquéritos, entre eles partes da Operação Lava Jato. Está explicado porque ambos ficaram de fora do prêmio.

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