Políticos bolsonaristas no Maranhão são solenemente ignorados

A três dias da posse do presidente eleito, maranhenses bolsominions não conseguiram espaço no governo

Praticamente com a equipe ministerial formada e principais cargos do segundo escalão definidos, o Maranhão foi totalmente ignorado pelo presidente eleito. Os políticos bolsominios que tanto fizeram campanha para que o deputado federal se tornasse presidente ficaram a ver navios na formação do espaço. E até agora ainda não está bem definido quem será o representante de Bolsonaro de fato em solo maranhense.

A candidata derrotada ao governo do Maranhão, Maura Jorge, peregrina em Brasília há dois meses em busca de algum espaço. Vale lembrar que durante a campanha, em claro crime eleitoral, Maura Jorge disse que todos os cargos federais do Maranhão seriam dela. A promessa não colou. Bolsonaro não só não colocou Maura como a porta-bandeira de seu governo como sequer deu qualquer espaço para ela no governo.

O mais dedicado cabo eleitoral de Bolsonaro no Maranhão, o presidente do PSL, vereador Chico Carvalho, também não teve qualquer espaço. Chico e maura, aliás, têm brigado muito pelo bolsonarismo no Maranhão mas nenhum tem tido o reconhecimento do presidente.

Allan Garcês, que integrou a equipe de transição do novo governo, ficou somente por aí. Até agora, nenhum espaço no governo foi dado ao médico filiado ao PSL.

Até Fábio Gondim, que não é maranhense, mas ficou conhecido por ser secretário de Roseana Sarney e candidato a deputado federal pelo PT quando o partido estava na base de apoio da governadora, ficou de mãos abanando. Ele era dado como certo no segundo escalão do ministério de Minas e Energia, mas após a divulgação de sua trajetória sarneyzista e petista ficou fora.

Ainda correm por fora os deputados com mandato que não estavam na campanha de Bolsonaro, mas tem tido alguma aproximação com a turma que rodeia o presidente como Aluísio Mendes e Cléber Verde. Mas ainda não conseguiram nada.

Se o governo Bolsonaro é o primeiro da República que não terá nenhum representante do Norte e Nordeste no ministério, será também altamente excludente para o Maranhão. A começar pelos “aliados” do presidente.

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