Wellington ataca jornalistas que não rezam em sua cartilha. O que é isso, candidato?

O candidato a prefeito de São Luís, Wellington do Curso (PP), ao que parece, ficou furioso com o trabalho de alguns profissionais da imprensa que, pautados em documentos, resolveram escancarar a sua fama de caloteiro e sonegador de impostos.

No programa eleitoral, o progressista, sem elementos substanciais para apresentar em sua defesa, agrediu os jornalistas Jeisael Marx e Raimundo Garrone, qualificando-os como mentirosos por terem levado ao conhecimento da população notícias sobre o seu débito de IPTU e a ação que responde na Justiça por invadir terreno público.

O que o candidato W11 parece ou finge não saber é que todas as dívidas noticiadas  foram baseadas em documentos oficiais que comprovam a veracidade das informações. Pra quem não sabe, Wellington acumulava dívidas de R$ 120 mil de IPTU (parcelada nesta semana em 60 prestações), é réu em processo de apropriação irregular de área ambiental, responde na justiça por não fazer o recolhimento do ISS e ainda possui dívidas nos estados de Minas Gerais e Ceará. (Todas as denúncias com documentos).

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Para tentar blindar a sua má fama, Wellington busca, ainda, intimidar os blogueiros que não rezam em sua cartilha por meio de ataques dos comunicadores que fazem parte do arsenal do seu maior aliado, o golpista Roberto Rocha. A ordem é trabalhar diariamente para desqualificar a vida profissional dos jornalistas Jeisael Marx e Raimundo Garrone.

Mas parece que não funcionou ou melhor, não intimidou. Garrone afirmou que vai ingressar com uma ação na justiça contra o candidato, ao mesmo tempo, em que desafiou o mesmo a apresentar as certidões negativas do Tribunal de Justiça e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Já Jeisael fez um inflamado desabafo em seu programa de TV a respeito do seu nome noticiado na propaganda eleitoral do 11.

A polêmica envolvendo Wellington do Curso em denúncias graves de calote também foi aproveitada em inserção eleitoral. O candidato à prefeito Fábio Câmara (PMDB) desqualifica WC e questiona o débito do IPTU do candidato empresário.

Wellington do Curso comporta-se como se fosse um político inatingível, blindado e desvinculado de erros de qualquer natureza. Porém, os seus atos provam o contrário.

O candidato achava que iria intimidar a imprensa com falsas acusações. Não vai!

Wellington, o vice e Roberto Rocha: Todos com acusações até o pescoço

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Não tem o que contestar. Colocando na balança os podres dos candidatos a prefeito e vice de São Luís, Wellington do Curso (PP) e Roberto Rocha Júnior (PSB) tem mais peso sobre os demais prefeituráveis.

Enquanto o pepista tem sua conduta questionada por estar envolvido em denúncias graves como uso de laranjas em suas empresas, sonegação de impostos, invasão de um terreno público e por responder na justiça pelo não pagamento de 60,9 mil à empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o vice Roberto Rocha Júnior não deixa por menos. Carrega junto na bagagem o escândalo da agiotagem em que ele se envolveu no ano passado, quando a Polícia Civil encontrou, durante as Operações “Maharaja” e “Morta-Viva”, um cheque (R$ 120 mil do Banco do Brasil) do vereador dentro do cofre do agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.

As acusações de atos fraudulentos na família Rocha não param por aí. O pai do candidato a vice Roberto Rocha Júnior, o senador Roberto Rocha (PSB), foi alvo de uma Representação por Captação Ilícita de Recursos nas eleições de 2014. Teriam sido encontrados vários ‘buracos’, como utilização de notas frias, de empresas de fachada, prática de caixa dois, entre outras possíveis maracutaias.

Papai quero ser vice

Para emplacar o filhinho Roberto Rocha Júnior como vice, foi um trabalho de articulação desgastante para o senador Roberto Rocha. Primeiro tentou na chapa de Edivaldo. Não colou. Eliziane Gama teria dito “Não recebo”, jargão muito comum na doutrina protestante.

Mas para o senador Roberto Rocha, tão antipatizado pela classe política e odiado pela população maranhense, era uma questão de honra fazer o seu filho vice, mesmo que ele estivesse ligado, supostamente, a esquemas ilícitos. O senador não dá a mínima importância para as ideias e a vida pregressa de quem quer que seja. O que está em jogo é o poder, é o seu projeto pessoal, o “Roberto 2018”, quando é certo que ele disputará o governo estadual.

E Wellington do Curso entrou nesse barco, aceitando Roberto Rocha Júnior como vice. Só nos resta saber se a população de São Luís vai “engolir” Robertinho Rocha como candidato.

Wellington do Curso: quem cala consente

wellingtonSão cada vez mais graves as denúncias envolvendo o candidato a prefeito de São Luís Wellington do Curso (PP). De sonegação de tributos municipais, uso de parentes como laranjas em seu empreendimentos, sonegação de IPVA até invasão de terreno público para venda.

Como é de interesse em qualquer processo eleitoral do mundo a vida pregressa do candidato, não é diferente em São Luís. E contra Wellington pesam as mais graves acusações em sua vida “empresarial”. Mas o candidato finge que não é com ele. Wellington não emite nota, não convoca coletiva, não dá explicações em sua propaganda eleitoral. Seus aliados tentam sempre minimizar as denúncias. Wellington só toca nos assuntos quando é extremamente forçado em entrevistas a emissoras de rádio ou televisão. Ainda assim, se mostra muito incomodado e foge da resposta objetiva.

Mesmo antes de ser candidato, este Blog revelou que um garotos-propaganda do curso Wellington havia sido preso justamente por fraude em concurso público (o vestibular da UEMA).  Wellington acusou o titular do Blog de tentar relacioná-lo a criminoso. Quem o fez foi o próprio deputado quando o colocou como garoto-propaganda de seu cursinho.

Depois, mais uma descoberta deste Blog demonstrou que o Curso Wellington não era de Carlos Wellington. O “empresário” usou parentes como laranjas porque como sargento do exército não poderia ter empresas em seu nome. Mais uma grave irregularidade.

O Blog Marrapá apurou o débito de Wellington com o ISS e do IPVA. O Curso Wellington foi condenado a devolver os valores. Este Blog demonstrou o calote de Wellington no IPTU, já que mesmo sem ser dono do Curso, é dono dos terrenos. Há mais de 10 anos o candidato não paga o imposto.

A mais grave denúncia contra o candidato foi feita no Blog do Garrone, nesta terá-feira (13). Wellington invadiu uma área de proteção ambiental e foi obrigado a devolver o terreno em 2013, ainda no governo Roseana Sarney. Em 2011 ele murou e colocou placa de venda em 2.040 metros quadrados do terreno do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA), no Sítio Santa Eulália do lado direito da Via Expressa, entre o Jacaracati e o Cohafuma.

Mesmo diante das graves acusações, Wellington passa a margem e nada fala sobre os temas, acreditando que os assuntos serão esquecidos. Ou será porque as acusações são tão graves e irrefutáveis que não tem nem como se defender?

Processo no Maranhão e Lava Jato tiraram ministério de Roseana

roseanamichelA principal herdeira política de José Sarney pode ficar na chuva um pleno governo do PMDB. É a terceira vez que o PMDB vai governar o Brasil, em nenhuma delas, por votação direta. Na década de 80, Sarney chegou ao Palácio do Planalto obra do destino que levou Tancredo Neves. Em 1992, o impeachment tirou Collor e colocou Itamar (PMDB) na Presidência.

Nas duas ocasiões, a família Sarney contou com destaque de ponta em Brasília. Roseana, que chegou a ser para alguns a musa do impeachment de Collor – talvez pensasse reeditar isso agora apoiando a cassação de Dilma -, pode ficar sem uma boquinha no governo Temer.

A causa é a ação na Justiça maranhense em que Roseana é acusada de desviar R$ 1,95 bilhão da área da saúde para abastecer sua campanha e a de seu seu partido. O dinheiro teria sido desviado na construção de 64 hospitais do programa Saúde é Vida, “com a finalidade de enriquecimento às custas das verbas da saúde pública, bem como financiamento de campanhas eleitorais, quais sejam, as campanhas da ex-governadora e do ex-secretário de saúde Ricardo Murad”.

A Justiça do Maranhão acatou a denúncia na semana passada. Era a gota que faltava para Temer tirar uma indesejada pretendente da lista de ministeriáveis. O Clã ainda busca emplacar Sarney Filho (PV), cotado para o Ministério do Meio Ambiente.

Mesmo negando prisão, juiz ressalta gravidade das acusações contra Murad

Blog do Garrone

ricardomuradNão se pode confundir a decisão do juiz federal Roberto Veloso em não decretar a prisão preventiva de Ricardo Murad, como uma espécie de atestado de inocência e a negação do que foi investigado pela Polícia Federal, que aponta o desvio de cerca de R$ 1,2 bilhão dos recursos da Saúde.

Veloso fez questão de ressaltar que está demonstrada de forma efetiva a materialidade delitiva da organização criminosa voltada para desviar os recursos do Sistema Único de Saúde, e que Ricardo Murad teve participação ativa em todos os acontecimentos apurados pela Polícia Federal.

No entanto,  não viu necessidade de decretar a prisão preventiva – já negada por ele dia 16 de novembro – por entender que não está suficientemente provada a destruição de provas, como argumentou a PF nesse novo pedido.

O delegado Sandro Jansen, responsável pela Operação Sermão aos Peixes, requereu a preventiva por Ricardo    ter queimado vários documentos no fundo de sua residência, e a busca e apreensão na outra casa de sua família, para onde ele tinha transferido documentos comprometedores.

Roberto Veloso atendeu apenas o pedido de busca a apreensão, além de mandar recolher o passaporte e proibir o ex-secretário de se ausentar de São Luís, sem autorização judicial.

Respeito o entendimento do juiz para indeferir a preventiva, mas não posso deixar de registrar um certo descompasso da sua decisão em determinar busca e apreensão na outra casa dos Murad, que fica em frente à mansão do ex-secretário.

Ela só teria algum valor prático se fosse tomada ainda na quarta-feira quando ele foi conduzido coercitivamente para depor, e a Polícia denunciou a ocultação de documentos na casa vizinha.

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Tentativa de ligar Flávio Dino a caos na segurança não tem fundamento, diz Justiça

Juiz eleitoral Clodomir Reis diz que Edinho usa mera suposições para acusar Flávio Dino

Juiz eleitoral Clodomir Reis diz que Edinho usa mera suposições para acusar Flávio Dino

A Justiça Eleitoral negou o pedido da campanha de Edinho Lobão contra o programa na TV em que Flávio Dino denunciou os ataques que vêm sofrendo nesta reta final das eleições. Na propaganda que foi ao ar no horário eleitoral gratuito da noite da última quarta-feira, Flávio cita o vídeo forjado contra ele.

 

A Justiça também ressaltou que não há fundamento em atribuir à campanha de Flávio Dino responsabilidade pelo caos na segurança pública maranhense.

 

No programa, Dino lembra que a TV Difusora, de Edinho, divulgou intensamente o vídeo em que um presidiário faz acusações falsas contra o candidato do PCdoB.

 

A coligação de Edinho entrou na Justiça para impedir que Dino reproduzisse novamente o material. Também disse que o apoio pessoal demonstrado por Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça, a Dino revelaria “clara influência” do rival junto ao governo federal, da presidente Dilma Rousseff.

 

A campanha de Edinho sugeriu ainda que a coligação de Flávio Dino fosse a responsável por ataques a ônibus em São Luís. E também pela blitz da Polícia Federal no avião de Edinho Lobão nesta semana.

 

Apenas ilações

 

O juiz Clodomir Sebastião Reis, do Tribunal Regional Eleitoral, negou o pedido. “O Representante [campanha de Edinho] utiliza-se de meras suposições e ilações, sem nenhum supedâneo probatório, para atribuir ao candidato Flávio Dino a responsabilidade pelos acontecimentos mencionados, seja referente aos atos de vandalismo, violência e boatos disseminados em São Luís, seja referente à abordagem feita pela Policia Federal ao candidato Edson Lobão e membros de sua comitiva de campanha”, afirma a decisão.

 

“Ademais, quanto às ações de grupos criminosos na capital, não vejo conotação politica na medida em que é notória a crise pela qual vem passando o sistema penitenciário no Estado, o que tem culminado com reiteradas ações criminosas ocorridas nos últimos anos, não se limitando ao período eleitoral.”

 

“A utilização de tais fatos como temas de campanhas, não só pelo Representado como por outros candidatos, é justificável ante a notoriedade e repercussão que lhes foram dadas no meio social, não havendo como se estabelecer uma relação daqueles com os acontecimentos.”

Flávio Dino responde a acusações do grupo Sarney

flaviodinoEm nota divulgada neste domingo (8), o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), rebateu as denúncias do grupo Sarney sobre a sua participação em atos administrativos e a realização dos Diálogos pelo Maranhão, evento que acontece em todas as regiões do estado, reunindo lideranças e população para discutir propostas para o estado.

Flávio diz que não é preciso a permissão dos “donos do Maranhão” para que se possa promover qualquer reunião política.

Ele também justifica que não existe qualquer impedimento de sua participação em evento da prefeitura de São Luís ou de qualquer prefeitura do país.

Confira a nota:

Tendo em vista o teor de acusações infundadas lançadas nesta data em matéria no jornal da família Sarney Murad, venho esclarecer:

1.     Ao contrário do que pensa o grupo Sarney, as pessoas podem promover e participar de reuniões políticas sem pedir permissão aos que se acham donos do Maranhão;

2.    Jamais utilizei dos serviços de qualquer empresa contratada pela EMBRATUR na organização e realização do Diálogos pelo Maranhão;

3.    Como cidadão e integrante do Governo Federal, posso participar de atos administrativos de qualquer prefeitura de qualquer parte do país, também sem necessitar de autorização da oligarquia;

4.    Qualquer servidor público pode, fora do seu expediente de trabalho, comparecer e colaborar com a realização de reuniões que sejam do seu interesse;

5.    As reuniões do movimento Diálogos são bem diferentes da campanha itinerante que o Governo do Estado está realizando. Não usamos helicópteros, aviões, automóveis, pagos com dinheiro público, nem precisamos utilizar máquina administrativa para reunir pessoas para debater sobre nosso estado;

6.    Sob o amparo da Constituição e da Lei nº 9.504/97, informamos que o movimento Diálogos prosseguirá discutindo  propostas para um novo modelo administrativo e promovendo as alianças políticas necessárias à mudança desse sistema político coronelista e ultrapassado;

7.    As próximas reuniões ocorrerão em Lago da Pedra e cidades vizinhas, e todos estão convidados. Não deixaremos de trilhar o nosso caminho, com a serenidade e a coragem necessárias para cumprirmos os nossos compromissos com o povo do Maranhão. Está próximo o dia do fim da política de perseguição e ameaças no nosso Estado.

Flávio Dino

Em 08 de setembro de 2013.