Solidariedade: Ação Social arrecada doações para bebês com microcefalia

amorNeste sábado (21), a partir das 10 horas, acontece mais uma ação social em prol do grupo “Amor Incondicional MA” com o objetivo de arrecadar doações para mães carentes que possuem filhos com microcefalia.

O grupo que atualmente conta com cerca de cem mães e bebês que foram diagnosticados com microcefalia, pretende arrecadar fraldas de pano e descartáveis (m e g), latas de leite pergalon, roupas e itens de primeira necessidade.

A ação conta com o apoio de estudantes da Faculdade Devry, amigos e famílias que através da solidariedade buscam ajudar as mães que em maioria são de baixa renda e necessitam de ajuda que vai desde a realização de consultas, busca de tratamento, assistência psicológica e social.

Durante o evento será realizado um café da manhã, homenagens e cuidados com a saúde para o grupo.

A campanha é permanente e permite que as doações possam ser continuamente.

O que: Ação Social para bebês com microcefalia

Quando: sábado, 21 de maio, a partir das 10 horas, na Faculdade Devry, na
Avenida dos Holandeses, nº 10, Calhau
São Luís, MA São Luís.

Contato: Fernanda Lima (98 8722-8224), ou Janaina (98 8109-7622) voluntárias e apoiadoras do grupo “Amor Incondicional MA”

Trinchão tem que explicar por que o Maranhão perdeu R$ 500 milhões em 2014

Trinchão concedeu farra de isenções fiscais

Trinchão concedeu farra de isenções fiscais

O ex-secretário estadual de Fazenda, Cláudio Trinchão, deve explicar porque autorizou uma farra de isenções fiscais que correspondem a cerca de R$ 500 milhões a menos para os cofres do Maranhão. No comparativo entre o balanço de 2013 e de 2014, a arrecadação a partir do ICMS caiu de 4,7 bilhões para 4,2 bilhões em valores reais, impacto gerado diretamente pelas isenções fiscais concedida por fora do sistema oficial de incentivos previstos em leis.

A redução de ICMS deve ser feita por Lei, como já ocorre com o Pró-Maranhão, que é uma dedução legalizada. Mas estas renúncias não tiveram publicidade, não tiveram procedimento. O que houve apenas foi um benefício pessoal com documentos assinados diretamente por Trinchão. Em 2014, houve uma renúncia de R$1 bilhão, que significa R$ 500 milhões a mais em relação a 2013.

A secretaria estadual de Fazenda ainda não identificou todos os beneficiados com as isenções estranhas. O secretário estadual de Fazenda, Marcellus Ribeiro, explicou ao Blog que a fiscalização ocorre por parâmetros, e quando este parâmetro foge, a equipe da Sefaz fiscaliza a empresa. “Quando nossa equipe chegava à empresa, eles apresentavam um documento da Sefaz de benefício fiscal. E aqui, não encontramos o processo que gerou o benefício, nem sequer o registro no sistema. Então, chamamos as empresas para trazer os documentos e analisarmos. O prazo encerra amanhã (16) e quem não trouxer terá automaticamente o benefício cancelado”, afirmou.

Marcellus explicou que não pode simplesmente cancelar todos para separar o joio do trigo, já que existem isenções legais no bolo. “Mas temos que dar uma solução. O Estado recebeu uma dívida em torno de R$ 1 bilhão, um cenário econômico nacional ruim e ainda com estas torneiras vazando”.

Flávio Dino arrecadou R$ 244,5 mil na primeira parcial

flaviodinoA arrecadação do candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) foi feita por meio do comitê financeiro do PCdoB e não em nome do próprio candidato. O candidato arrecadou até a finalização da primeira parcial, R$ 244,5 mil em doações diversas de pessoas físicas e empresas.

A maior doadora de Flávio foi a Distribuidora automóveis LTDA, com uma doação de R$ 50 mil. Dentre as pessoas físicas que doara, está o candidato a deputado federal Márcio jardim (PT), que doou R$3 mil.

Os dados dos candidatos Zé Luís Lago (PPL) e Antônio Pedrosa (PSOL) não aparecem no sistema de prestação de contas nem pelo candidato nem pelo comitê.

Comitês financeiros

Por Carlos Eduardo Lula06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.

A engenharia de uma campanha eleitoral é algo complexo e, atualmente, mesmo os pequenos partidos necessitam de uma ampla estrutura burocrática para que não cometam deslizes que podem manchar sua futura carreira política.

Assim, ainda que a campanha eleitoral esteja autorizada desde o dia 06 de julho, os primeiros dias são de pouca ou quase nenhuma propaganda. Isso porque, sob pena de rejeição das contas, a arrecadação de recursos e a realização de gastos por candidatos e comitês financeiros só poderão ocorrer após a solicitação do registro do candidato; a solicitação do registro do comitê financeiro e sua devida inscrição no CNPJ; a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha. Com tudo isso, e com a obtenção dos recibos eleitorais, torna-se possível arrecadar e gastar.

Ou seja, não basta protocolar o pedido de registro. Há todo um ritual que precisa antes ser cumprido para que a campanha possa de fato começar. Queremos destacar hoje a criação dos comitês financeiros das campanhas.

Ultrapassada a realização das convenções, momento no qual os candidatos são escolhidos, os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos. Tal requerimento deverá ser apresentado pelos partidos políticos e coligações por meio dos formulários ‘Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários’ (DRAP) e ‘Requerimento de Registro de Candidatura’ (RRC), acompanhados de via impressa assinada pelo requerente.

Quanto aos comitês financeiros, sua criação é obrigatória a todos os partidos políticos que indicarem candidatos às eleições, devendo ser registrados perante a Justiça Eleitoral. Os comitês financeiros possuem suma importância na campanha, uma vez são os órgãos do partido nas eleições que têm por atribuição arrecadar e aplicar recursos de campanha.

A criação do comitê financeiro é processada de maneira independente do pedido de registro de candidatura devendo os partidos, até dez dias úteis após a escolha de seus candidatos em convenção, constituir seus comitês financeiros, com a finalidade de arrecadar recursos e aplicá-los nas campanhas eleitorais. Até cinco dias após sua constituição, devem os comitês ser registrados nos órgãos da Justiça Eleitoral aos quais compete fazer o registro dos candidatos.

Nesse sentido, o requerimento de registro do comitê financeiro é protocolado como processo autônomo e distribuído ao relator os documentos que comprovem sua constituição e endereço e número de fax por meio dos quais receberá intimações e comunicados da Justiça Eleitoral. Os dados necessários são preenchidos por meio de programa disponibilizado pelo TSE, sendo disponibilizados formulários a serem preenchidos.

Não há previsão legal no que diz respeito ao número de membros dos comitês. Em geral, as resoluções do TSE têm exigido que eles se constituam de pelo menos um presidente e um tesoureiro, sem limite máximo de membros.

Na sua criação podem os partidos optar por: a) um único comitê que compreenda todas as eleições de determinada circunscrição (comitê financeiro único); ou b) um comitê para cada eleição em que o partido apresente candidato próprio.

Eventual celebração de coligação não altera tal panorama. A obrigação de criar os comitês é de cada agremiação individualmente, é dizer, o comitê representa os partidos, de modo que não se admite a constituição de comitê financeiro de coligação partidária.
Para os partidos políticos que optarem por realizar, direta e exclusivamente, a arrecadação e aplicação de recursos de campanha, não será necessária a constituição de comitê financeiro, exceto para a eleição de Presidente da República. Nesse caso, todas as atribuições do Comitê financeiro são assumidas diretamente pelo partido político.

A atuação dos comitês financeiros não inibe a dos próprios candidatos, notadamente quanto à arrecadação de recursos e seu emprego na campanha. Note-se ainda que as prestações de contas dos candidatos às eleições majoritárias serão feitas necessariamente por intermédio do comitê financeiro, ao passo que as prestações de contas dos candidatos às eleições proporcionais serão feitas pelo comitê financeiro ou pelo próprio candidato.

 

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected]

Prefeitura reestima orçamento diante da queda de arrecadação

Secretário da Fazenda Raimundo Rodrigues diz que arrecadação é divergente do previsto  na LOA

Secretário da Fazenda Raimundo Rodrigues diz que arrecadação é divergente do previsto na LOA

O secretário municipal de Fazenda, Raimundo Rodrigues, confirmou a queda nas receitas correntes líquidas e na previsão das transferências constitucionais para o município de São Luís em 2014 com detecção de decréscimo de 7,4% no cruzamento entre o previsto e o realizado. A necessidade de corte em 30% das despesas e contratos considera a redução na arrecadação de tributos correntes e restos a pagar acumulados nos dois últimos anos.

Para Rodrigues, o município de São Luís enfrenta com determinação o histórico problema do desequilíbrio entre aquilo que é orçado e o realizado como arrecadação e transferência, previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). A redução dos gastos municipais foi anunciada pelo prefeito Edivaldo no último final de semana.

O secretário de Fazenda enfatiza a necessidade de ajustes. “O problema da Prefeitura é que o está na Lei Orçamentária, o que se empenha, não está se realizando. Tanto as transferências constitucionais como a arrecadação própria não estão se realizando. Esse é o ponto que levou o prefeito a determinar cortes”, frisou.

Como solução, ele aponta, de imediato, o aumento da arrecadação tributária do município. As principais medidas passam pela melhoria da infraestrutura, investimento em tecnologia, dentre outras medidas que vão refletir no aumento da arrecadação a longo prazo.

Segundo Rodrigues, a margem de aumento de 12% nos valores das transferências constitucionais, como Fundeb, FPM, e tributos estaduais, é inferior às previsões estimadas na LOA. Inicialmente, as transferências constitucionais previstas eram de R$ 1.665.345.837,00. Após os três primeiros meses, o valor foi reestimado para R$ 1.542.753.543,00.

Em 2012, a queda das receitas previstas e realizadas foi na ordem de 26%, enquanto em 2013 foi de 18%. “Esse corte em 30% vai permitir que a realização financeira acompanhe a realização orçamentária real, não havendo descompasso nas contas do município”, ressalta Rodrigues.

Com queda na arrecadação, Edivaldo determina redução de custeio

Edivaldo quer reduzir gastos para reequilibrar situação fiscal do município

Edivaldo quer reduzir gastos para reequilibrar situação fiscal do município

A queda na arrecadação própria e nas transferências constitucionais de São Luís em relação ao previsto para o primeiro quadrimestre deste ano levou o prefeito Edivaldo a determinar a redução nos contratos e no custeio da Prefeitura. As Secretarias de Planejamento (Seplan), de Administração (Semad) e da Fazenda (Semfaz) realizam o levantamento. A ordem é reduzir os contratos em até 30%.

O recuo na receita ocorre devido ao cenário de retração econômica do país. O PIB (Produto Interno Bruto) previsto pelo governo federal para este ano caiu de 4,5% para 2%. A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) do município foram elaboradas com base nas projeções da Secretaria de Tesouro Nacional (STN). Com a revisão, a estimativa de queda nos repasses e arrecadação se acentuou.

De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, José Cursino, dados levantados pela Secretaria de Fazenda apontam que no primeiro quadrimestre deste ano, a Prefeitura arrecadou apenas 75% dos recursos que estavam previstos na LOA. “A manutenção deste cenário exige medidas imediatas”, afirmou.

 Os técnicos estão analisando todas as planilhas do Orçamento do Município de 2014, com uma pormenorizada avaliação da receita corrente líquida, da despesa com pessoal e do custeio de toda a administração pública municipal. A ideia é traçar um amplo levantamento da realidade econômica da Prefeitura, diante do cenário de mudanças que está ocorrendo na economia global do país.

Os contratos deverão ser analisados e repactuados pelo governo em todas as secretarias enquanto as despesas de custeio deverão ter redução, especialmente gastos com água, luz, telefone, combustíveis, passagens aéreas, diárias, além de redução de hora extra.

De acordo com o secretário de Planejamento, a limitação de gastos tem como objetivo garantir o equilíbrio fiscal das contas da Prefeitura, tendo em vista os rígidos padrões da legislação vigente. “Temos que cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e não gastar mais do que o município conseguir arrecadar”, assinalou.

José Cursino foi enfático ao afirmar que a previsão orçamentária para 2014 foi definida no ano passado pela LOA aprovada pela Câmara de Vereadores depois da análise da LDO, ambas enviadas pelo Executivo, como ocorre todo ano.

DINHEIRO CURTO

As medidas de contenção de despesas acontecem também em nível federal. Editorial do jornal Folha de S. Paulo, publicado na última quarta-feira (30), intitulado ‘Dinheiro curto’, afirma que o governo federal prometeu fazer esforço de contenção no orçamento neste ano, como parte da estratégia de evitar estragos ainda maiores na credibilidade da política econômica. “Mas é só um curativo, já que qualquer remédio mais forte ficará para depois das eleições”, acentua o editorial.

A receita atingiu apenas pouco mais da metade da previsão feita pelo governo no Orçamento. A ameaça de crise financeira já tem reflexos nos municípios. Em Belo Horizonte, a queda de 17% na arrecadação em relação ao que estava previsto para o primeiro bimestre deste ano fez com que a Prefeitura da capital mineira determinasse a redução no custeio da administração municipal para 2014.