Bira assume o comando do PSB

Em entrevista ao programa Abrindo o Verbo da Rádio Mirante AM, o deputado federal Bira do Pindaré irá assumir o comando do diretório estadual do PSB no Maranhão.

A presidência estava sendo exercida pelo governador Flávio Dino após o anúncio da troca do PCdoB pelo PSB.

De acordo com Bira, o governador decidiu se afastar das atividades partidárias em virtude das atribuições como chefe do Executivo Estadual. Caberá a ele tocar a sigla no período eleitoral.

Bira convida Carlos Lula para o PSB

O secretário Carlos Lula foi convidado pelo deputado federal Bira do Pindaré (PSB), no Twitter, para filiar-se ao Partido Socialista Brasileiro, PSB.

“Carlos Lula é um excelente quadro, tem feito trabalho importante no combate à pandemia, é alinhado com nossas lutas e a vinda dele fortalecerá o nosso Partido”, disse.

Segundo o deputado, Lula recebeu o convite “com muita simpatia” e “estão conversando a respeito”.

PT apresenta tese de coligação e pode apoiar Edivaldo ou Bira

Além da tese de candidatura própria, coligação com Bira ou Edivaldo também foi registrada

Além da tese de candidatura própria, coligação com Bira ou Edivaldo também foi registrada

Atendendo ao calendário eleitoral determinado pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, a Secretária Geral do PT de São Luís, Silvana Brito Serra, entregou ao Presidente do Diretório Municipal do Partido, Fernando Magalhães, uma Tese que permite a aliança do PT com outro partido nas eleições municipais majoritárias deste ano.

Silvana Serra, que também é Coordenadora Regional da tendência petista – Militância Socialista, e defende o apoio à candidatura de outro partido fez o depósito da Tese entendendo que é extremamente saudável para o PT abrir diálogos com outras legendas em uma perspectiva que permita o avanço de uma gestão democrática, popular e o fortalecimento real do Partido dos Trabalhadores.

A Tese entregue foi assinada por 16 membros do Diretório Municipal do PT de São Luís – como estipula o regulamento de prévias e encontros do partido. Vale destacar, que membros de cinco das seis chapas que compõe o Diretório Municipal subscreveram a Tese de apoio a outro partido. Fato que demonstra a pluralidade, viabilidade e força da proposta.

Conjuntura

Com a probabilidade real de apoio a outra legenda, o PT pode iniciar os diálogos com alguns pré-candidatos a Prefeitos de São Luís. Tendo como base o texto da Tese entregue, esta possibilidade se limita a alianças com o Prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), e com o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB).

O texto base da Tese é bem claro ao afirmar que “delimita alianças com outros CANDIDATOS que se posicionaram explicitamente contra a abertura do processo de Impeachment da Presidenta Dilma Rousseff… Vale ressaltar que a referida candidatura deve está alinhada com o projeto de mudança do Estado, conduzido pelo governador Flávio Dino”.

O Encontro de Tática Eleitoral do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhares está marcado para o dia 10 de julho, ainda sem local definido. Na oportunidade, todos os delegados eleitos no último Processo de Eleição de Direta (PED) decidirão qual será o destino do PT de São Luís nas eleições de outubro – candidatura própria ou, a agora possível, aliança com outra legenda partidária.

Bira do Pindaré se posiciona contra o golpe e em favor da democracia

biradopindareNa manhã desta quarta-feira (23), o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) afirmou que é preciso respeitar a Constituição. Para o socialista, é isso que garante a estabilidade institucional no Brasil.

“Eu me alinho ao governador Flávio Dino, que tem sido coerente, corajoso e transparente nas suas colocações. Ele poderia simplesmente fazer coro com aquilo que parece ser a vontade de uma maioria – ele poderia cair nesse oportunismo, que é muito fácil para muitos políticos nessas horas dizer que está do lado de A ou do lado de B. Mas o governador está tendo coragem de preservar a sua coerência, a sua altivez”, destacou o socialista.

Lembrando o golpe de 64, Bira disse está preocupado com o atual cenário brasileiro e defendeu a necessidade de chamar atenção para os perigos de implantar vontades sem respeitar a Constituição Brasileira.

“Nós conhecemos tempo de outrora e sabemos o que aconteceu no Brasil quando rasgaram a Constituição para supostamente fazer aquilo que era vontade do povo. Lembro, pelos registros históricos, o golpe de 64, todas as vozes se levantaram a favor, não foi só a OAB não, a Igreja também foi a favor – é bom lembrar as marchas da família com Deus, também foi a favor, todas as vozes eram a favor e depois nós vivemos um longo período de escuridão e ditadura”, destacou Bira ao esclarecer que o impeachment é uma medida constitucional, mas que exige um crime de responsabilidade.

“A constituição é clara! E, até agora, não há sequer inquérito aberto para apurar qualquer tipo de conduta criminosa por parte da Presidência”, sublinhou, explicando que, diferente do atual contexto, o impeachment de Collor havia uma CPI e foi comprovado o envolvimento direto do presidente em práticas ilegais. No caso de Dilma, não se configurou nada que possa ensejar essa interpretação.

Em relação aos grampos, o deputado Bira citou o artigo 5°, também da Constituição Federal, para defender a privacidade. Segundo o parlamentar, um artigo que protege não apenas a presidente Dilma, mas cada cidadão brasileiro. “Temos direito à preservação dos direitos individuais, ninguém pode violar. Mas dizem ‘não, mas tinha ordem judicial’. A lei prevê isso. É uma lei de 1996 que prevê a quebra desses sigilos, de interceptações; mas, se acontecer, é para fins investigatórios”, frisou ao criticar a divulgação dos áudios.

Bira ressaltou ainda que não que ver o Brasil em uma situação de guerra, voltou a defender o respeito à Constituição e disse que o governador Flávio Dino com autoridade de quem foi Presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais e de quem deixou a magistratura para fazer política, ‘sem a toga’. “Não quero ver o meu país enfiado numa situação de guerra, de conflitos, de falta de instabilidade institucional, para que a gente possa enfrentar os problemas reais, que afetam a população, como a questão econômica, a questão social que atinge a todos aí de maneira avassaladora”, concluiu.