Ciro Gomes diz não ver problema dividir palanque com Lula

O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, em entrevista, afirmou que não vê problema em um palanque entre PDT e PT no Maranhão.

“É normal que a gente compreenda que o Brasil é assim mesmo”, disse Ciro sobre palanque duplo do senador Weverton Rocha, pré-candidato a governador do PDT, que deve apoiar também Lula.

“E como venho dizendo, o nosso projeto é feito com diálogo e união. Ciro e Lula já entenderam que podem contribuir com o nosso estado em um plano muito maior”, disse Weverton.

Weverton e Flávio se solidarizam com Ciro Gomes após perseguição

O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), virou alvo da Polícia Federal por criticar o presidente Jair Bolsonaro, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

O pedido de abertura de inquérito foi assinado pelo próprio presidente da República, por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, e conduzido pelo ministro da Justiça, André Mendonça.

Por meio de suas redes sociais, Ciro afirmou que, “particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários.”

O senador maranhense Weverton se solidarizou com Ciro Gomes e defendeu o direito de opinar. “Liberdade de expressão é pilar da democracia. Minha solidariedade ao companheiro Ciro Gomes, cuja voz tem sido usada a favor do povo brasileiro”, disse.

O governador Flávio Dino também se manifestou sobre o assunto em suas redes sociais. “Há uma vantagem em eventual ação penal contra Ciro Gomes por críticas a Bolsonaro. Ciro terá uma extraordinária oportunidade de provar o que diz. Não é difícil”, disse.

Ciro Gomes não conta com apoio do PT e quer ser terceira via em 2018

cirogomesNo Maranhão, o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, atual presidente da Companhia Siderúrgica Naci07onal (CSN), foi lançado pré-candidato a presidente da República pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Questionado se este seria o momento do PT apoiar um candidato de outro partido da base aliada e possivelmente estar em seu palanque, Ciro não pareceu empolgado e espera mais ser a terceira via fora da dicotomia PT-PSDB.

“Acho que neste momento devemos propor uma alternativa ao Brasil. Este confronto ‘odiento’ de PT com PSDB está forçando o país a pagar um preço muito caro. Isso exige um novo projeto. Os ‘caras’ batendo um no outro, um ódio imenso, uma agressividade imensa e a população precisa que se volte a discutir emprego, salário, transporte, moradia, segurança. Isto está destruindo a democracia do país”, afirmou.

Quando perguntado sobre as atitudes dos dois ex-presidentes da República, Lula e Fernando Henrique Cardoso, Ciro também foi duro contra os ex-presidentes afirmando que estão tendo um papel de “anões cívicos”. “Os dois são grandes homens com histórias maravilhosas e os dois estão muito anões cívicos. Em um choque de vaidades estão fazendo do povo brasileiro uma bolinha de ping-pong. Nós deveríamos exigir que eles dessem um limite para que a disputa não atrapalhe o futuro da nação”.

Ciro ainda não dá como certa a candidatura à presidência da República. Afirma até que não gostaria de ser, mas que toparia o desafio. “Eu não queria mais ser candidato. Já fui duas vezes e agradeço ao povo cearense, ao povo brasileiro. Mas, ninguém pode neste momento se omitir do seu dever. Um homem como eu tem obrigação de esquecer os riscos que está correndo e sair em defesa da democracia e do nosso povo. Se isso se traduzir em uma candidatura, será um dom que Deus me dará para servir este país”, finalizou.

Flávio, Ciro Gomes e Carlos Lupi lançam campanha “Golpe Nunca Mais”

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao lado do ex-governador do Ceará e do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lançaram campanha em favor da democracia e contra a tentativa de golpe lançado pelo presidente do Congresso Nacional, Eduardo Cunha, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Foi lançada a página no Facebook em defesa da democracia.

Confira a página contra o Golpe aqui.

Flávio Dino demonstrou tecnicamente a impossibilidade jurídica do impeachment da presidente, que não tem contra si nenhuma acusação de ato improbo. O governador elencou que não existe nenhuma situação prevista pela Constituição que justifique o impeachment “Não imputam a ela nem um ato de corrupção. O punico motivo seria suposto descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal – as pedaladas fiscais. Mas se ocorreu foi em 2014, no governo anterior. O exercício deste ano ainda não acabou. É importante dizer à nação. Só existe um fato. Descumprir a meta fiscal mas o próprio congresso aprovou. Estamos diante de uma situação absurda, monstruosa.  Devemos obediência à Constituição.  Não podemos aceitar uma virada de mesa contra a Constituição. O impeachment é pra crime. Descumprir a LRF não é crime”.

O governador lembrou que na democracia não se pode tomar o poder do presidente simplesmente pela crítica, mas o impeachment é fruto de um fato concreto praticado pelo chefe do Executivo federal. “Eu me dirijo a quem não gosta do governo. A oposição é legítima.  As críticas são legítimas. Há o momento de manifestar que não gosta do governo, que é nas eleições. No presidencialismo não há impeachment porque não gosta do governo. Só no parlamentarismo. Em 1964 deram um golpe no congresso nacional e o país pagou. É uma tentativa de fraudar a vontade popular”.

O comunista afirmou ter certeza de que o Supremo Tribunal Federal não permitirá este acinte à carta magna da nação.

Na mesma linha, Ciro Gomes afirmou que não existe, nem do mais fervoroso adversário político da presidente, acusação de ato da própria. “O impeachment só acontece em uma única situação: o presidente, ele mesmo, cometer crime de responsabilidade. Nem o mais picareta adversário diz que Dilma é ladra”.

Grande confraternização do PDT com a presença de Ciro Gomes

cirogomespdtO Partido Democrático Brasileiro reúne sua militância neste domingo (6), em uma casa de eventos no Turu (Top3), a partir das 11h, para uma grande confraternização com as presenças do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, pré-candidato a presidente da República nas eleições de 2018. Às 10h, Gomes ter´uma agenda com o governador Flávio Dino no Palácio dos Leões.

Segundo o presidente estadual da legenda, deputado Weverton Rocha, o partido tem muito que comemorar, pois foi um ano produtivo, de afirmação em todos os municípios do Estado e de preparação para enfrentar as eleições de 2016 já com vista a 2018 quando estará em jogo a sucessão estadual e presidencial.

A presença de Ciro Gomes no evento em que a aguerrida militância pedetista deverá comparecer em massa para curtir a feijoada com muita samba e aplaudir seus dirigentes, está sendo interpretado nos bastidores da política como o início de sua caminhada do ex-ministro rumo ao Palácio do Planalto.