Famem consegue colocar votação do incremento de R$ 157 milhões para a próxima quarta-feira

Uma caravana formada por gestores públicos municipais, e coordenada pelo presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), prefeito Cleomar Tema, obteve uma importante vitória em Brasília nesta terça-feira (21).

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Edson Lobão, atendeu pedido dos prefeitos e da entidade municipalista e garantiu que colocará em votação na CCJ, na próxima quarta-feira (29), a Proposta de Emenda à Constituição nº 29/17.

A PEC 29 garante aos municípios brasileiros, que enfrentam forte crise financeira ocasionada pela queda de recursos e de transferências constitucionais, o aumento em 1% do valor do Fundo de Participação dos Municípios, passando dos atuais 24,5% para 25,5% a partir de setembro do ano que vem.

Em sendo aprovada na Comissão, a PEC seguirá para apreciação do plenário do Senado, onde também deverá ter tramitação urgente.

Passando pelo crivo dos senadores, a Proposta garantirá aos municípios, ano que vem, o aporte de R$ 3,7 bilhões.

Já as 217 cidades maranhenses serão beneficiadas com um incremento financeiro superior a R$ 157 milhões.

“Avalio como mais um importante conquista política da municipalidade do estado do Maranhão. Recebemos do senador Lobão, presidente da CCJ, a garantia de que a PEC tramitará de maneira urgente, uma vez que o Senado é ciente da crise financeira que se instalou nas prefeituras. Estamos confiantes e acreditando em mais esta vitória”, afirmou Cleomar Tema.

Weverton Rocha é o parlamentar maranhense mais influente no Congresso Nacional

wevertonBlog Marrapá – O deputado federal Weverton Rocha (PDT) foi escolhido o parlamentar maranhense mais influente do Congresso Nacional e o único a ocupar a lista dos 100 mais importantes do país, segundo o ranking do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), divulgado nesta quarta-feira (3).

O DIAP  atua junto aos poderes da República, em especial no Congresso Nacional e, excepcionalmente, junto às assembleias legislativas e câmaras de vereadores, “no sentido da institucionalização e transformação em normas legais das reivindicações da classe trabalhadora”. Além de fiscalizar a atuação de senadores, deputados e vereadores. Os “cabeças” do Congresso Nacional, são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades estabelecidas pelo DIAP, para definir essa classificação.

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, está a capacidade de conduzir debates e negociações, justamente a qualidade que mais fez Weverton Rocha se destacar em Brasília.

O pedetista se notabilizou por ter sido um dos líderes do Governo Dilma (PT) na Câmara Federal e do próprio PDT, pela sua atuação na defesa do mandato da presidente e sua influência sobre outros parlamentares. Também contribuíram para esse reconhecimento, o fato de ser um dos mais assíduos nas sessões da Câmara e pela frequência que utiliza a tribuna.

Weverton ultrapassou os senadores do Maranhão João Alberto (PMDB), Edison Lobão (PMDB) e Roberto Rocha (PSB) que também tiveram os nomes inclusos na pesquisa. E ficou ao lado de figuras como o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

O levantamento inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016.

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.

Zé Inácio defende o fortalecimento das Centrais Sindicais em Congresso da CUT

O deputado Zé Inácio (PT) participou do 12° Congresso Estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Maranhão).  O evento foi realizado no auditório  da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão – FETAEMA.

O congresso teve como objetivo uma ampla discussão sobre a Educação, Trabalho e Democracia, temas com a finalidade de serem aprovadas resoluções que contemplem um Plano de Ação para a intervenção da CUT e suas instâncias na conjuntura política, econômica e social do Estado e do País para os próximos 4 anos.

O parlamentar ressaltou a importância da união das Centrais Sindicais para o fortalecimento dos trabalhadores. “Hoje aqui temos representações de várias centrais, demonstrando que a união ainda é a melhor estratégia para desencadear essa guerra declarada contra o trabalhador”, declarou Zé Inácio.

O congresso deliberou, entre outros assuntos, a conjuntura internacional, nacional e estadual; balanço, estratégia, estatuto, plano de lutas e moções; eleição de delegados (as) ao 12º CONCUT; eleição da direção da CUT-MA e do Conselho Fiscal para o quadriênio 2015-2019.

Prognósticos

06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.Michel de Montaigne (1533-1592) é considerado o inventor do gênero ensaio. A certa altura da vida, retirou-se para ler, meditar e escrever sobre praticamente tudo. Daí a origem dos seus “Ensaios”. Em um deles, chamado “Dos prognósticos”, utiliza-se de Horácio para combater aqueles que buscam prever o futuro, dizendo que “um deus prudente oculta-nos com uma noite espessa os acontecimentos do futuro e ri do mortal que leva suas inquietações mais longe do que deve”.

Falava isso para criticar aqueles que propunham adivinhações através dos astros, especulando sobre coisas futuras, modalidade que sendo exercida com afinco por nossos analistas da cena política local e nacional. Atirando o dia inteiro, como não acertar no alvo de vez em quando, indaga Montaigne usando as palavras de Cícero.

Mas se é necessário fazer algum tipo de análise – nunca um exercício de futurologia – sobre o período que se avizinha no Congresso Nacional, este tem de partir de um pressuposto claro: quem deu um novo mandato ao PT não foi a esquerda, mas o centro. A derrubada do Decreto sobre os Conselhos Populares foi um recado claro que o Governo não conseguirá andar sem a opinião pública e o Congresso.

Assim, a agenda da reforma política, e ela é necessária, só conseguirá avançar se o governo se afastar, por mais dolorido que seja, do endosso à tese de que a legitimidade política é somente aquela das ruas e movimentos sociais. Ainda que seja indispensável a participação popular no debate da reforma, o Congresso já deixou claro que não permitirá um avanço “pela esquerda”, até porque a esquerda não ganhou essas eleições.

O que será possível é, a partir desse cenário, traçar objetivos e possíveis avanços, negociados com o Congresso que se elegeu, por mais desanimador que ele seja. Isso porque se vende a ideia de que ela seria uma solução para o país: ao tempo em que diminuiria o atual nível de corrupção, melhoraria a qualidade de nossos representantes.

Há, todavia, uma relação inversamente proporcional entre o tamanho da agenda da reforma e a magnitude dos debates sobre ela. Fechadas as câmeras, tem-se apenas a solidão dos Congressistas que não conseguem obter consenso entre si.

O primeiro passo para a construção de alguma reforma em nosso sistema político talvez seja reconhecer que a tal “reforma política” não acabará ou mesmo diminuirá de maneira significativa comportamentos desviantes ou a má utilização dos recursos públicos. O que ela pode fazer é aperfeiçoar o modo pelo qual o voto dos eleitores são traduzidos em distribuição de poder político. E, a partir daí, procurar soluções que traduzam maior aproximação entre representantes e representados.

A imagem que me transparece de mais essa tentativa de reformar o sistema é a mesma que se tem em todo carnaval: o gari, o sorriso, a frenética dança e as lentes da câmera a marcar aquele momento. Corta-se a imagem, passa-se aos comentários sobre a modelo na escola de samba, e o que fica é só um gari, desencantado e solitário, com suas contas no final do mês.

A imagem do gari retrata o que o Congresso Nacional – e o próprio Brasil – não se cansa de fazer: a construção de sua própria imagem para iludir a realidade que bate à sua porta. Às câmeras, os sorrisos. Apagada a lente, a solidão.

Mais uma vez Montaigne: é um problema de auto-estima e de auto-respeito. A estima pressupõe o olhar dos outros sobre nós. O respeito pressupõe o olhar de nós sobre nós próprios. A auto-estima seria a opinião do outro, ao passo que o auto-respeito é nossa própria opinião. Só com auto-respeito se pode aceitar ser o que é sem ter de ser o que os outros esperam que sejamos. O Congresso vive esse dilema, como se pudesse apagar a realidade enquanto as câmeras ali estiverem. É pura auto-estima. Falta-lhe auto-respeito.

Vender a reforma como solução para fenômenos de natureza criminal é o mesmo que acreditar que o sorriso do gari na Marquês de Sapucaí é a consubstanciação da felicidade, quando não há nada mais triste que aquela alegria. A classe política vive da construção de sua imagem, mas nunca pode perder de vista seu auto-respeito. Sem ele, essa reforma não chegará a lugar algum. E isso é apenas um triste prognóstico, sem qualquer tipo de adivinhação.

 

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected] . Escreve semanalmente para o Blog do Clodoaldo Corrêa.

SES gasta mais de R$ 1 milhão em evento que deveria custar R$312 mil

A TV Guará mostrou que a secretaria estadual de saúde, comandada por Ricardo Murad, contratou a empresa Sacada Eventos para promover o III Congresso Estadual de Medicina por R$ 1,035.700,00. A TV Guará levantou todos o orçamento para um evento semelhante, e o gasto total (até superestimando os pagamentos das passagens aéreas) ficou em R$ 312.677,00. Ou seja, três vezes menos o gasto pela SES.

Confira a reportagem:

 

Primeiras (más) impressões sobre a reforma eleitoral

Carlos Eduardo Lula

LulaLeio na semana que se passou que o Plenário do Senado aprovou em votação simbólica a minirreforma eleitoral. Foram aprovadas medidas que, de acordo com seu autor, senador Romero Jucá (PMDB-RR), têm por objetivo diminuir os custos das campanhas e garantir mais condições de igualdade na disputa eleitoral entre os candidatos. Risos.

A esquizofrenia da legislação eleitoral brasileira, devo confessar, tornou-se minha obsessão. Não acredito que teremos uma reforma político-eleitoral redentora, que nos libertará de todas as mazelas da política. Aliás, não acredito que uma reforma da legislação será o mote transformador do nosso fazer política brasileiro. Se nos últimos anos vínhamos tendo avanços, ainda que pequenos no campo do Direito Eleitoral, desta vez conseguimos retroceder.

Não quero parecer rabugento, contudo. Então, melhor do que eu, vou fazer minhas as palavras de Nelson Rodrigues e deixar que, por meio delas, eu fale um pouco sobre o absurdo dessa reforma eleitoral.

Como diria Nelson, “Sou um obsessivo e houve alguém que me chamou de ‘flor de obsessão’. Exato, exato, e graças a Deus. O que dá ao homem um mínimo de unidade interior é a soma de suas obsessões”. A minha é a legislação eleitoral, sem sombra de dúvidas.

É que como o nosso dramaturgo, quero crer que certas épocas são doentes mentais. Por exemplo: — a nossa.

Só isso explicaria tamanha perversão do Congresso. Vocês querem um exemplo? A pretexto de regulamentar a contratação de cabos eleitorais, o Congresso legalizou a compra de votos.

Olhem só. Para cada candidato, o número de cabos eleitorais pagos não poderá passar de 1% do eleitorado nos municípios com até 30 mil eleitores. Já nos demais municípios e no Distrito Federal, o projeto define que é possível contratar mais uma pessoa para cada mil eleitores que excederem os 30 mil.

Isso significa que, em um município com 20 mil eleitores, por exemplo, o número máximo de cabos contratados por candidato será de 200 (1% de 20 mil). Já em um município com 50 mil eleitores, o número máximo será de 320 cabos eleitorais.

Já para governador de estado, o número máximo é de duas vezes o limite estabeleci­do para o município com maior número de eleitores. No Maranhão, teríamos algo em torno de 2.000 cabos eleitorais contratados por cada um dos candidatos a Governo do Estado. Cada candidato, se pagar um salário mínimo por cada mês trabalhado na campanha, apenas com cabos eleitorais já terá gasto algo em torno de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Apenas com cabos eleitorais. Legalizaram a compra de voto ou é apenas impressão minha?

Nelson dizia que o marido não deve ser o último a saber. O marido não deve saber nunca. Talvez fosse o caso de colocamos o povo no papel de marido. O povo não deveria saber nunca dessas atrocidades que são feitas no Congresso.

Vou dar mais um exemplo. Regulamentaram a fraude à prestação de contas por meio de compra de passagens aéreas. Explico. Pelo projeto, os gastos com passagens aéreas realizados pelos partidos político com recursos do Fundo Partidário serão comprovados apenas com a fatura ou duplicata emitida por agência de viagem. A regra também se aplica aos gastos com passagens durante a campanha eleitoral. Como não poderá ser exigido o bilhete eletrôni­co de embarque, o efetivo beneficiário da passagem será desconhecido. Ou seja, qualquer problema com a prestação de contas, basta conseguir uma fatura com uma agência de viagens camarada…

Nelson também afirmava que os que choram pouco, ou não choram nunca, acabarão apodrecendo em vida. Pois é chegada a hora de chorar um bocado por nosso Congresso.

O projeto também estabelece como a Justiça deverá analisar as contas de campanha, limitando o poder de auditoria da Justiça Eleitoral sobre a contabilidade, a prestação de contas e as despesas de campanha eleitoral dos partidos. A Justiça, agora, só poderá fazer o exame formal dos documentos contábeis e fiscais apresentados pelos partidos políticos. Positivaram a prestação de “faz de contas”.

Nelson tinha uma passagem dura, ao afirmar que o amigo trai na primeira esquina. Ao passo que, dizia ele, o inimigo não trai nunca. O inimigo é fiel. O inimigo é o que vai cuspir na cova da gente. É o que o Parlamento fez nesse caso. Cuspiu em nossa cova.

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. Escreve às terças para O Imparcial e Blog do Clodoaldo Corrêa.

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Congresso votará projeto para facilitar repasse a estados e municípios

Do Congresso em Foco

congressoCom quatro meses de atraso, o plenário do Congresso Nacional prepara-se para votar, nesta terça-feira (19), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. Uma das principais novidades do texto, que serve de parâmetro para a elaboração do Orçamento Geral da União, é a redução da contrapartida financeira para que estados e municípios recebam recursos federais por meio de convênios. A proposta minimiza outra barreira na vida dos governos municipais e estaduais: o cadastro que mostra se o município ou estado está apto ou não a receber recursos federais passa a ter validade de 120 dias.

De acordo com as mudanças, introduzidas pelo relator da LDO, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), municípios de até 50 mil habitantes deverão contribuir com apenas 0,1% do valor total do projeto. Atualmente, esse percentual é de 2%.

Nas cidades com população superior a 50 mil habitantes, o mínimo exigido cai de 8% para 1% do valor global. O alívio também será estendido aos governos estaduais: em vez de contribuírem com 10%, terão de apresentar contrapartida de apenas 2%. Nos casos em que o convênio com a União for tocado em consórcio com estados e municípios, o percentual mínimo será de 0,1%, em vez dos atuais 2%.

Responsabilidade fiscal

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) obriga a contrapartida de estados e municípios que realizam programas com recursos federais. Segundo Danilo Forte, as alterações são necessárias para facilitar o acesso de governadores e prefeitos ao dinheiro da União. “Só não extinguimos as contrapartidas porque a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga a ter contrapartidas”, disse o relator.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 93% das prefeituras estão impedidas de receber transferência de convênio por estarem inadimplentes, ou seja, com dívidas ou falhas na documentação. Partiu da entidade o pedido para que o cadastro do Tesouro Nacional sobre a regularidade dos entes municipais e estaduais tenha prazo de validade de quatro meses. O chamado Cauc (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias) é uma ferramenta online utilizada para indicar, automaticamente, se o município ou o estado que recebe transferência de recursos da União está em dia com as 22 exigências previstas, como a regularidade previdenciária.

Dificuldades

O governo federal tem reclamado de dificuldade para repassar recursos, sobretudo, para pequenas prefeituras, que têm dificuldade em viabilizar projetos e se adequarem às exigências. Para o relator, as mudanças feitas na LDO vão facilitar o acesso de estados e municípios aos recursos federais. “Isso é muito importante para poder viabilizar aquilo que está escrito no Orçamento da União”, defendeu Danilo Forte.

As chamadas transferências voluntárias são recursos financeiros repassados pela União a estados, municípios e ao Distrito Federal por meio de convênios e acordos para a realização de obras e serviços. Diferem das transferências obrigatórias, aquelas previstas na Constituição, como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM).

O relatório da Comissão Mista de Orçamento também passa a exigir que dirigentes de entidades não-governamentais beneficiadas com dinheiro público tenham “ficha limpa”. “A instituição ou o dirigente que não tiver com sua documentação toda regularizada e não tiver o exercício da atividade voltado para aquele fim, não pode receber essa transferência”, disse o relator.

A LDO de 2014 modifica, ainda, regras para a “execução provisória”, que define as situações em que o governo pode aplicar dinheiro mesmo sem a aprovação da lei orçamentária. O governo queria que todas as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pudessem ser levadas adiante no próximo ano, independentemente da aprovação do orçamento. Pelo texto aprovado em comissão, a autorização só será dada para as obras do PAC que já estiverem sendo executadas.

Orçamento impositivo

A votação da LDO estava prevista para julho, antes do recesso parlamentar. Mas não houve acordo. O texto foi aprovado na Comissão de Mista de Orçamento apenas no dia 24 de outubro. Deputados e senadores não queriam aprovar a LDO antes da votação final da proposta de emenda à Constituição que obriga o Executivo a destinar recursos para projetos indicados pelos próprios parlamentares, a chamada PEC do Orçamento Impositivo. Danilo Forte fez ajustes em seu texto para adequá-lo às novas regras, ainda em discussão no Congresso.

A PEC foi aprovada, em segundo turno, pelos senadores na semana passada. Mas, como sofreu alteração no Senado, terá de voltar à Câmara para nova análise. Pela proposta, metade das sugestões de deputados e senadores à peça orçamentária anual será destinada à saúde.

Vetos e João Goulart

A LDO não é o único item da pauta da sessão conjunta do Congresso Nacional. Deputados e senadores também vão analisar seis vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas aprovadas pela Câmara e pelo Senado. Dilma vetou, por exemplo, a permissão para que agentes prisionais portassem arma fora de serviço.

Também está na pauta o projeto de resolução dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (Psol-AP) que anula a sessão de 1º de abril de 1964 que decretou vaga a Presidência da República e deu início ao regime militar. Naquela data, o então presidente João Goulart deixou Brasília com destino ao Rio Grande do Sul, sua terra natal.

A ideia dos senadores é oficializar o reconhecimento do Parlamento de que o ex-presidente foi desposto por um golpe de Estado. O texto foi protocolado na semana passada, a mesma em que os restos mortais de Jango passaram por exames para detectar se ele foi assassinado ou não e foram recebidos em Brasília em cerimônia prestigiada pela presidenta Dilma Rousseff e pelos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Lula.

Ao lado de Dilma, Flávio Dino é aclamado durante 13º Congresso do PCdoB

flaviopcdobdilmaEm ato político que contou com a presença de Dilma Rousseff, o presidente da Embratur e pré-candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, que compôs a mesa do ato ao lado da presidenta, foi aclamado pelos participantes do 13° Congresso nacional do PCdoB, em São Paulo.

Em diferentes momentos, os mais de mil delegados de todas as regiões do país entoaram as palavras de ordem: “Dilma e Flávio é união para vencer no Maranhão”.

Durante sua saudação a Flávio Dino, Dilma Rousseff foi aplaudida efusivamente pelos congressistas, numa clara demonstração de que o maranhense é a prioridade número um do PCdoB em todo o Brasil para as eleições do ano que vem.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad também estavam à mesa do evento, que contou ainda com as presenças dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Aldo Rebelo (Esporte), Ideli Salvatti (Articulação Política) e Aloísio Mercadante (Educação).

Estiveram presentes também os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP), além de deputados federais e estaduais e lideranças dos movimentos sociais, com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Durante sua fala, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, afirmou que “desta vez vamos eleger Flávio Dino governador do Maranhão”, sendo mais uma vez aplaudido com entusiasmo pelo plenário.

O Congresso do PCdoB aconteceu entre quinta (14) e sábado (16),  quando será eleita a nova direção nacional do PCdoB. Além de Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry, presidente estadual do partido, deverá compor o Comitê Central do PCdoB.

 Dilma destaca importância do   PCdoB nos avanços para o Brasil

A presidenta reforçou que a aliança com os comunistas está construída em torno de ideais, princípios e na “certeza de que um Brasil realmente rico e grandioso é possível se dele fizerem parte todos os 200 milhões de brasileiros e brasileiras. O PCdoB foi e é protagonista de todo esse processo de mudanças que ocorreram no Brasil. Estou certa que as vitórias que alcançamos até aqui são parte inicial das grandes transformações que necessitamos,” disse Dilma durante seu discurso no encontro do PCdoB.

Dilma iniciou sua fala elogiando as posições corajosas e a clareza política do discurso do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, na abertura do ato político desta sexta (15). Lembrou que a força da aliança com os comunistas brasileiros foi construída em momentos históricos difíceis do país.

Dilma Rousseff falou destacou ainda a história do PCdoB que, ao longo de 91 anos de luta na história do país, construiu um pensamento de mudança social no país, defendendo sempre o fim da opressão e um programa social que beneficie a maioria das pessoas.

“Só sabe construir o futuro quem soube lutar no passado. Só sabe construir o futuro quem está construindo o presente e quem tem novas ideias para seguir adiante”.

 

Lançamento da pré-candidatura de Flávio Dino ao governo do Estado na próxima sexta

Congresso Estadual  do PCdoB marca lançamento da pré-candidatura de Flávio Dino

Congresso Estadual do PCdoB marca lançamento da pré-candidatura de Flávio Dino

O PCdoB prepara um grande ato político para abertura do 13º Congresso Estadual do partido. Reunindo lideranças de diferentes siglas da oposição maranhense, o evento deve contar com duas novidades: a primeira será o lançamento da pré-candidatura de Flávio Dino como opção apresentada pelo PCdoB para as eleições de 2014 e a segunda, a primeira diretriz apresentada pelo partido como prioridade para o Maranhão.

O evento acontece na próxima sexta (04) no Rio Poty Hotel, a partir das 18h, e representará um grande ato político que contará com a presença de lideranças de oposição de todo o estado. Durante o ato de filiação do deputado Othelino Neto aos quadros do PCdoB, Flávio Dino fez o convite para o lançamento da pré-candidatura apresentada pelo PCdoB na sucessão do governo do estado em 2014.

Durante dois dias, a Conferência Estadual do PCdoB-MA promoverá o debate das diretrizes políticas do partido, o funcionamento interno, o projeto eleitoral 2014, além da escolha dos delegados que representarão o estado no 13º Congresso do PCdoB, que acontecerá entre os dias 13 e 16 de novembro.

Segundo o Presidente do Comitê Estadual, Etelvino Oliveira, o evento promoverá uma maior mobilização dos filiados para discutir os documentos nacionais apresentados pelo Comitê Central, bem como debaterá diretrizes do projeto eleitoral de 2014.

“Tanto as conferências municipais, quanto as estaduais são orientadas pela temática nacional. Vamos debater com toda a militância as diretrizes políticas do partido, o funcionamento interno, o projeto eleitoral 2014, e também a escolha dos delegados que representarão o estado no evento nacional”, esclareceu Oliveira.

Renato Rabelo em São Luís

Presidente nacional do PCdoB estará no Maranhão

Presidente nacional do PCdoB estará no Maranhão

Quem também marcará presença na 13ª Conferência é o Presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que vem acompanhar e participar de toda a discussão em torno do projeto político apresentado pelo PCdoB no Maranhão.

Milhares de militantes de mais de 150 municípios do Maranhão são esperados durante os dois dias de evento. No dia 4, a abertura contará com a participação de lideranças de oposição de todo o Maranhão e no dia 5, as discussões internas do partido acontecem no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa.