Horários especiais dos serviços públicos em dias de jogos do Brasil

Prefeitura de São Luís

copadomundoA Prefeitura de São Luís disciplinou o horário de funcionamento dos órgãos municipais para os dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol 2014. O expediente na administração direta, indireta, autárquica e funcional do poder executivo municipal nos dias em que houver jogos do Brasil será em turno único, das 8h às 13h.
Os serviços públicos considerados essenciais – como saúde, limpeza pública, guarda municipal, fiscalização de trânsito e terminais de integração de passageiros – garantirão o atendimento por escalas de serviço ou plantão.
Governo do Estado

O Governo do Estado, por meio da  Casa Civil, informa que nos dias 12, 17 e 23 de junho, quando ocorrem jogos do Brasil, o “ponto” será facultativo a partir das 13h, nas secretarias e órgãos estaduais.

Caso o Brasil se classifique para as próximas fases do mundial, o “ponto” também será facultativo nos dias de jogos da seleção, a partir das 13h. O Detran atenderá das 8h às 12h.

A medida segue as normas da Presidência da República em relação ao funcionamento dos órgãos federais.

Para as escolas, a Secretaria de Estado de Educação informa que o período das férias escolares na rede estadual de ensino será iniciado nesta quinta-feira (12/06) e encerrado na segunda-feira (14/07), coincidindo com o calendário de jogos da Copa do Mundo de futebol.

Justiça

Nos dias 12, 17 e 23 de junho – quando a seleção brasileira joga a partir das 16h e 17h – o horário de funcionamento no Poder Judiciário do Maranhão será das 8h às 12h.

A partir das 12h, as demandas de caráter urgente, nas esferas cível e criminal, serão atendidas por meio do serviço de Plantão Judiciário de 1º grau (em São Luís, 8802-1503) e 2º grau (8802-8344).

Caso o Brasil seja classificado para a etapa seguinte da competição, devem permanecer as mesmas regras estabelecidas na portaria para os dias de jogos da seleção brasileira.

Flávio Dino trabalha para evitar preços abusivos durante a Copa do Mundo

Flávio Dino fala na Globo News.

Flávio Dino fala na Globo News.

Duas sugestões foram apontadas por Flávio Dino para evitar abuso no preço das passagens aéreas no Brasil: estabelecer um teto para os preços praticados durante a Copa do Mundo ou a abertura do mercado aéreo para empresas de outros países voarem no país.

Desde o início de 2013, Flávio Dino vem alertando para a prática de preços abusivos durante os megaeventos que acontecem no país e a Embratur (presidida por Flávio Dino), como autarquia do Governo Federal responsável pelo turismo internacional do país, tem agido para evitar que os preços cobrados pelas companhias aéreas brasileiras não atrapalhem o fluxo de turismo durante a Copa de 2014.

O tema será debatido pelo Governo Federal e por representantes da iniciativa privada em reunião que acontecerá na semana que vem. A ideia é que o Poder Público e Privado entrem em um consenso para evitar prática de preços abusivos durante os megaeventos.

Durante entrevista concedida na noite de ontem (16) ao Programa Cidadania, no canal Globo News, Flávio Dino afirmou que a preocupação da Embratur com os preços cobrados durante a Copa pode atrapalhar o desenvolvimento do turismo brasileiro a longo prazo. Segundo ele, o Brasil pode passar a ser visto como um destino caro e evitar que os turistas voltem em outras oportunidades.

“Pensamos na sustentabilidade da economia turística do país,” ponderou Flávio Dino e completou afirmando que é preciso pensar não apenas nos lucros imediatos que as empresas podem auferir, mas ter uma estratégia a longo prazo para que os estrangeiros continuem visitando o Brasil depois dos grandes eventos

Dino deu como exemplo a atuação da Embratur em 2012, durante Rio+20, quando a Embratur teve papel fundamental para diminuir o preço cobrado nos hotéis e evitar o cancelamento da viagem de várias delegações de outros países devido aos altos preços na hotelaria do Rio de Janeiro, que haviam aumentado para o período do evento.

“Para crescer é preciso que as pessoas venham, gostem e queiram retornar. A temática dos preços é importante para o evento em si e porque ela reverbera nos próximos anos” disse.

A opinião de Dino foi apoiada pelo economista Newton Marques, da Universidade de Brasília. “A questão fundamental que foi bem colocada pelo Flávio é que trata-se de uma situação sui generis. (…) Esse é um problema até mesmo para a inflação. Você já pensou se deixar as tarifas chegarem num determinado nível e serem capturados pela inflação?,” analisou o economista.

O debate foi conduzido em Brasília pelo jornalista Carlos Monforte, que comanda o programa GloboNews Cidadania.