Astro de Ogum discute crise com servidores e descarta demissões

astro-e-reuniãoDurante reunião  com os servidores da Câmara Municipal de São Luís, na tarde desta segunda-feira (29), no plenário daquela casa parlamentar, o presidente do Poder, vereador  Astro de Ogum, descartou qualquer possibilidade de demissão de funcionários, ao mesmo tempo em que alertou para a crise econômica que assola o país, com reflexos em toda as esferas de poder, principalmente nos municípios.

“Não estou aqui para  tirar o pão da boca de nenhum  pai de família. Sei o que é sufoco, mas espero que todos estejam empenhados em suas funções. Conheço os servidores e sem quem é quem na Casa, até porque sou funcionário também. Estamos atravessando uma grave crise, que constantes variações, para baixo, do Fundo de Participação dos
Municípios e isso provoca reflexos na Câmara, que não gera recursos e sobrevive do repasse da Prefeitura”, disse Astro de Ogum.

De acordo com o presidente da Câmara, sua gestão é compartilhada, tanto com os vereadores como com os funcionários. “Este é o quarto encontro que mantenho com vocês. É como uma prestação de contas e com certeza teremos novas reuniões, para discutirmos nossos problemas”,
salientou Astro de Ogum.

Conforme ele,há estudos para a realização de algumas adequações a serem feitas Câmara, como forma de contenção de gastos. Astro de Ogum disse ainda que as reformas estruturais realizadas nessa gestão, dão uma exata dimensão  da sua
preocupação para com o Legislativo Municipal.

Disse ainda o presidente do Legislativo Ludovicense, que já estão em andamento algumas mudanças no Departamento Médico da Câmara, que passará a contar com uma área pediátrica, o setor ginecológico, bem como a atuação de um autêntico gabinete médico e odontológico.

EMPRÉSTIMO

Questionado por vários servidores a respeito do empréstimo consignado junto ao Bradesco para quem é o detentor da conta da Câmara, Astro de Ogum destacou que já entrou em contato com a gerência geral daquela instituição de crédito e que tal situação deverá está contornada por toda esta semana.

“Meus amigos, a Câmara Municipal é uma família, uma irmandade. Jamais tive pretensões de promover demissões nesta Casa. Só espero que cada um cumpra o seu dever, para que possamos ter um amanhã melhor e mais promissor”, finalizou o presidente do Legislativo da capital maranhense.

Política maranhense em notas

Novos secretários serão empossados

flavioempossaO governador Flávio Dino empossa os novos secretários nesta terça-feira (16). A partir de então, a secretaria de Comunicação se une a de Articulação Política e terá como secretário Márcio Jerry. Cultura e Turismo também passam a ser uma só e Diego Galdino será o secretário. Márcio Honaiser assumirá a secretária de Agricultura e Pesca, que também foram unificadas. Felipe Camarão assume a nova secretaria de Governo. As mudanças foram implantadas por Medida Provisória.

Manobra deixa Santa Inês sem administração

sessacamaraA manobra do presidente da Câmara de Santa Inês, Orlando Mendes, licenciando o prefeito preso deixou a cidade em caos administrativo. Santa Inês é a única cidade brasileira sem prefeito. Com uma licença de 30 dias para Ribamar Alves e o vice-prefeito não podendo assumir, a cidade não tem gestor sabe-se lá até quando. Os funcionários não sabem se receberão no final do mês, assim como os fornecedores, a economia está retraída e os serviços públicos travados. O acesso aos cofres municipais está impedido. A esperança de Orlando Mendes é que Ribamar Alves consiga um habbeas corpus antes de ter que empossar o vice. E segura a cidade sem prefeito.

Vice denuncia presidente da Câmara

vicesantainesO vice-prefeito da cidade de Santa Inês, Ednaldo Alves Lima (PT), protocolou na tarde desta segunda-feira no Ministério Público (MP), uma notícia-crime contra o presidente da Câmara de Vereadores, Orlando Mendes (PDT), por crime de prevaricação e improbidade administrativa por conta da manobra favorável a Alves. Além de ter atropelado o regimento para dar licença ao prefeito preso, o presidente cometeu outra infração por não empossar o vice após a oficialização do afastamento.

Liderança de Rafael ameaçada

assembleiaEstava tudo amarrado e o deputado Rafael Leitoa seria o líder do Blocão governista da Assembleia Legislativa. Ainda tem tudo pra ser, mas um movimento ainda pode levar a liderança para o deputado Levi Pontes. O requerimento deveria ter sido publicado nesta segunda-feira (15), mas ainda está em discussão.A hegemonia do PDT é um dos entraves para a liderança. A formação dos Blocos ainda vai render mais um pouco, com repercussão na eleição da nova Mesa Diretora. A primeira secretaria continua muito cobiçada e o ocupante da cadeira ainda é incerto.

Blocão ainda deve aumentar

O Blocão terá mais da metade dos deputados da Casa. Já com 23 deputados, deve chegar a 25. Dois deputados que estão no Bloco de Josimar de Maranhãozinho caminham para o Blocão governista. O deputado Cabo Campos (PMB) e Sérgio Frota (PSDB) começam a se movimentar pelo retorno ao maior bloco da Casa e ter condições de ganhar espaço em comissões ou de brigar por vaga na Mesa Diretora.

Chaguinhas detona companheiro de partido

chaguinhasNa Câmara Municipal, as atividades foram retomadas nesta segunda-feira (15). O vereador Chaguinhas (PSB) fez uma série de críticas aos secretários estaduais de segurança e educação e de forma mais incisiva ao seu companheiro de partido, o secretário estadual de Meio Ambiente, Marcelo Coelho. O socialista reclamou que já marcou três vezes para falar com Coelho e nunca consegue!

Jornal de Sarney em crise

sarneyEste final de semana foi marcado por um fato histórico no jornalismo impresso do Maranhão: o fim da edição de domingo do jornal O Estado do Maranhão. A aguda crise do sistema de comunicação da família Sarney fez com que o matutino abandonasse a edição preferida do velho oligarca e lançasse a “edição de final de semana”, que começa a circular na tarde do sábado. O fim da edição de domingo já é prática em muitos jornais. Mas um jornal que se orgulhava de seu volume e alcance ter que dar o braço a torcer e se adequar para não pagar as horas extras do final de semana aos funcionários, é a prova da decadência sem as generosas verbas do governo do Estado.

Maranhão é um dos únicos Estados sem ameaça da Lei de Responsabilidade Fiscal

O jornal Folha de São Paulo divulgou o risco dos governos estaduais com o alto endividamento, ultrapassando os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Dos 26 estados da Federação, 20 ultrapassaram o limite estabelecido com a folha de pessoal em 2015. O Maranhão é um dos seis que não estão com a corda no pescoço por conta da LRF e é um dos únicos três que conseguiu aumentar a arrecadação em valores corrigidos à inflação.

A matéria da Folha aponta que um dos motivos para o Maranhão equilibrar suas finanças foi a revisão de isenções concedidas no governo anterior. O Paraná, por exemplo, só conseguiu melhoria de arrecadação com um pacote de aumento de impostos.

Seis Estados brasileiros ultrapassaram o limite de alerta (44,1%), 10 estão acima do limite prudencial (46,55%) e quatro já ultrapassaram o limite máximo (49%).

De qualquer forma, todos os estados foram altamente atingidos pela crise econômica e todos tem endividamento elevado. Mesmo se mantendo fora da zona de risco, o Maranhão aumentou os gastos em 6% concedendo aumentos a servidores e convocando novos servidores.

Vale lembrar que 2016 também não será de vida fácil. Em 2015, o Rio de Janeiro atrasou pagamentos de dezembro. Rio Grande do Sul, Tocantins e Sergipe retardaram pagamentos de salário e décimo terceiro.

Mais de 70% dos estados brasileiros ameaçados pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Mais de 70% dos Estados brasileiros ameaçados pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Financial Times: Maranhão brilha em meio à escuridão do Brasil

Blog do John Cutrim

FTO jornal inglês Financial Times destacou o esforço político do governador Flávio Dino para recuperar o Estado e cita a gestão comunista como exemplo para o país.

A reportagem afirma que a eleição de Dino foi resultado do desejo de governança positiva dos eleitores desencantados com a corrupção e serviços públicos de má qualidade.

O jornal ressalta a iniciativa do governador Flávio Dino em unir partidos de diferentes matizes ideológicas em sua campanha eleitoral em torno de um programa para combater a pobreza e estagnação econômica no estado.

Afirma que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão é o segundo pior no Brasil. Abaixo de países, como Filipinas e El Salvador em 2013. Herança deixada pela dinastia Sarney, apesar deste ter sido governador do Estado, presidente da República, do Senado e a filha governar o Maranhão por quatro vezes.

Para combater isso, diz a reportagem do Financial Times, o governador Flávio Dino desenvolve programas como o “Mais IDH”, que leva água para 30 cidades menos desenvolvidas do Estado, bem como “Mais Asfalto”, além de outras ações e planos para entregar sete hospitais regionais, 300 novas escolas e convocar novos policiais para combater a criminalidade.

O Financial Times cita ainda a política de combate à corrupção e austeridade adotada pelo governo Flávio Dino. A economia de R$ 68 milhões nas despesas necessária para ajudar a compensar a recessão.

A reportagem ressalta que a depreciação da moeda do Brasil, o real, em relação ao dólar aumentou os pagamentos do estado de sua dívida externa em 25% em seis meses. Enquanto isso, as transferências do governo federal, que respondem por metade do orçamento do Maranhão caíram 30%.

Também aponta como um dos obstáculos enfrentados por Dino, o controle da maioria dos meios de comunicação pela dinastia Sarney.

Sarney pede a Lula para pressionar pela anulação da Lava Jato

Na sua principal matéria desta semana – “Cada vez mais perto” –, em que delatores acusam o engenheiro Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço direito de Dilma no setor elétrico, de agenciar pagamentos de propina ao PT durante a campanha presidencial de 2014, a Revista Veja revela como foi a intervenção de Sarney no caso. Confira o trecho:

“Numa conversa com caciques do PMDB, Lula defendeu a tese de que os presidentes dos três poderes deveriam atuar em conjunto para conter uma campanha de ‘criminalização político-partidária’, que, segundo ele, poderia abrir espaço para um aventureiro conquistar o poder em 2018. O petista citou o caso de Sílvio Berlusconi na Itália e, em tom professoral, continuou com uma discurseira institucional até ser interrompido pelo senador José Sarney. Com 60 anos de vida pública e experiência e lucidez de sobra para traduzir os interlocutores, Sarney disse que o problema verdadeiro era a Lava Jato, que ameaçava o topo da República, de Lula a Dilma, passando pelos presidentes da Câmara e do Senado. E que só o petista, como o maior líder político do país, poderia deter a enxurrada. Como? Pressionando os ministros dos tribunais superiores a anular a investigação do petrolão com base nas supostas irregularidades e arbitrariedades cometidas pelo juiz Sérgio Moro. ‘O Moro seqüestrou a Constituição e o país. O Supremo Tribunal Federal não pode se apequenar’, declarou Sarney. Lula concordou com o peemedebista. Era o que ele queria, mas não tinha coragem de dizer”!!!

Para Sarney, a solução da crise institucional instalada em todos os poderes do país é enterrar a operação Lava Jato.

 

Crise financeira dos municípios é debate em Marcha

Vice-governador, Carlos Brandão, ouve o pleito dos prefeitos

Vice-governador, Carlos Brandão, ouve o pleito dos prefeitos

Prefeitos de várias regiões do Maranhão, deputados federais e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) discutiram, esta semana em Brasília, a crise financeira instalada nos municípios maranhenses.

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), prefeito Gil Cutrim (São José de Ribamar), apresentou aos participantes uma pauta contendo reivindicações dos municípios maranhenses, dentre elas a modificação da prática do subfinanciamento dos programas federais; necessidade de consulta aos municípios antes da aprovação de leis e emendas com impactos financeiros diretos nas prefeituras; implantação do Plano Municipal de Resíduos Sólidos – necessidade de prorrogação do prazo de implantação e investimentos; dificuldades enfrentadas pelas cidades nos contratos de repasse financeiros junto a Caixa Econômica Federal.

O presidente da entidade municipalista foi enfático ao afirmar que é necessário, em caráter de urgência, modificar o pacto tributário existente hoje e no qual a União abocanha a maioria dos recursos oriundos de impostos.

O vice-governador garantiu aos gestores que a atual administração estadual está totalmente voltada para fortalecer as cidades. Disse ter certeza de que Flávio Dino continuará a atender os prefeitos e apoiará todo o e qualquer tipo de movimento organizado pela FAMEM.

Após dura de Roseana, muradistas colocam “panos quentes” na crise

Roseana pediu pra Ricardo para amenizar crise

Roseana mandou Ricardo para amenizar crise

A dupla muradista na Assembleia Legislativa, Andrea Murad e Sousa Neto, amenizaram o clima tenso do partido. A ex-governadora Roseana Sarney enquadrou Ricardo Murad para que seu genro e sua sobrinha amenizassem o clima de embate com Roberto Costa na Assembleia e parem de chamar atenção para a crise interna do partido. Ricardo acirrou o clima na esperança de tomar o controle do partido.

Na sessão de ontem, os muradistas demonstraram que assimilaram as cobranças de Roseana e deram um breve trégua à disputa. Andrea subiu à tribuna para dizer que respeitava o ponto de vista de Roberto Costa e o tinha como amigo de muitos anos. Mas manteve o posicionamento de que o prefeito de Bacuri deveria ser expulso do partido. Ele voltou a cobrar posicionamentos sobre as próximas eleições, mas de uma forma muito mais sutil.

“Não sabia que o prefeito Nixon era aliado do deputado Roberto Costa. Peço desculpas nesse sentido, mas continuo com o meu posicionamento de que o exemplo nós precisamos dar […] Respeito muito o senador João Alberto, um homem que admiro e que leva esse partido há muitos anos no Maranhão, que tem toda a legitimidade para exercer o papel que exerce dentro do PMDB, mas acho que temos que olhar para os políticos, temos que dar mais valor aos políticos internos, aos políticos do partido. […] Todos têm problemas, mas grupo é grupo. Eu não acredito que grupo seja bando, eu acredito que grupo na hora da dificuldade se dá as mãos”, cobrou.

Via Facebook, Ricardo Murad havia escrito que a debandada do PMDB “se deve à insatisfação de todos pela maneira como o PMDB vem sendo dirigido no Estado”.

Em entrevista a jornalistas, Sousa Neto mudou completamente o discurso do grupo, afirmando que o esvaziamento “é natural. Aconteceu isso quando a governadora perdeu em 2006 para Jackson Lago. Mas depois da própria insatisfação da base governista, voltaram. Agora, a governadora está retornando a vida pública e as coisas vão se acertar”, apostou.

Crise de segurança só tem um responsável: o governo Roseana

 

Em uma estratégia de total desespero, o candidato Edinho Lobão tenta nos últimos dias colocar a culpa da crise no sistema de segurança do estado no adversário, Flávio Dino. A crise não é de agora, mas desde o começo do governo, com vários momentos de tensão como este. Só existe um culpado: o governo de Roseana Sarney.

Crise entre governo e Assembleia é a mais grave dos últimos anos

Deputados muito insatisfeitos com a governadora Roseana ameaçam

Deputados muito insatisfeitos com a governadora Roseana ameaçam

Todos os anos é a mesma chiadeira. Mas desta vez, a crise entre os deputados aliados do governo e o Palácio dos Leões é mais grave do que nos anos anteriores. O motivo é o não pagamento das emendas parlamentares e a promessa de pagar apenas a metade do valor devido R$ 2 milhões.

O problema é que os deputados não acreditam na palavra da governadora e sentem seu desinteresse eleitoral, já que este é seu último no governo. Por isso, o medo é que a governadora não pague nada, justamente no ano eleitoral, em que eles precisam que os recursos cheguem nas bases. O clima é de desespero entre os governistas.

A relação entre a governadora e os parlamentares já estava ruim antes em virtude da posição dos deputados de não eleger Luís Fernando como governador interino. Agora, a situação ficou ainda mais complicada. Os deputados veem as reeleições cada vez mais ameaçadas e o interesse da governadora cada vez maior. Isto porque depois de toda a briga no final de 2013, nem este acordo foi cumprido até o momento.

O grupo promete forte represália contra o Palácio, não votando as matérias de interesse do governo e, inclusive votando com a oposição para convocar secretários para prestarem esclarecimentos na Casa. Ao responder sobre a crise ao blog do Gilberto Léda, a governadora praticamente ignorou as ameaças: “reclamam por reclamar”, disse de forma sucinta.

A tensão é grande. Deve ser votado na sessão desta quinta-feira (21) o pedido de convocação da secretária-chefe da Casa Civil, Anna Graziella Costa, para tratar de precatórios e acordos judiciais.

Brigas no governo Roseana e suas consequências

roseanasarneyDepois da terrível crise de Pedrinhas, é crescente o clima de desconfianças e disputas no Governo Roseana. As brigas são cada vez mais intensas e frequentes, e ninguém se entende mais.

Os conflitos obrigaram o senador José Sarney (PMDB-AP) a passar quase dois meses sendo uma espécie de tutor do governo da filha, que estava totalmente descontrolada e depressiva, principalmente após os episódios da compra das lagostas e das declarações desastradas à imprensa nacional.

Hoje, a desaprovação do governo Roseana passa de 70% e ela não tem mais condições de vencer a eleição para o senado.

Tudo isso tem se refletido na Assembleia: a base governista não se entende, e começam a surgir boatos para todos os lados. Um deles é de que o deputado Arnaldo Melo está pedindo R$ 100 milhões para não assumir o governo, ou assumir e não disputar o cargo em outubro.

Em outra ponta, cada vez mais Luís Fernando está desconfiado com Gil Cutrim, a quem culpa por problemas administrativos e desvios de recursos. A desconfiança aumentou com o vazamento do devastador relatório do Tribunal de Contas do Estado contra Luís Fernando, que é atribuído a Edmar Cutrim, pai de Gil e presidente do Tribunal.

Nessa confusão toda, fica evidente para a classe política o despreparo de Luís Fernando para governar o Maranhão, pois a sua subserviência chega ao ponto de aceitar “carão” público da governadora Roseana Sarney.

Luís Fernando não consegue ter autoridade sobre seu grupo político e pegou o apelido de avião da VASP: pesado, não decola e é de uma empresa falida.

A coisa tá feia. Até os leões da porta do palácio já estão pensando em fugir para não serem envolvidos em tanta confusão.