Morre o jornalista Cunha Santos

O jornalista e escritor Cunha Santos faleceu, na manhã desta quarta-feira (20), em um hospital de São Luís. Ele tinha 68 anos de idade e fora internado às pressas na madrugada desta terça-feira (19), na UPA do Vinhas, com insuficiência respiratória ocasionada por um edema pulmonar, de acordo com informações dos médicos que o atenderam no Setor da Emergência.

Jornalista, poeta e escritor, Cunha Santos é autor de diversos livros. Filho de Codó, cidade onde nasceu no dia 10 de novembro de 1952, Cunha Santos é hoje reconhecido como um dos mais importantes e expressivos autores contemporâneos do Maranhão.

Lançamento de “A Comunidade Rubra” na Faculdade de História, Rua da Estrela

comunidaderubraOs lançamentos e relançamentos de livros programados para o auditório da Univima da Feira do Livro de São Luís foram transferidos para o auditório da Faculdade de História da UEMA, na rua da Estrela, 327, na Praia Grande, centro. Os coordenadores explicaram que o lugar é mais acessível e arejado e que serão disponibilizados monitores na Univima para informar o novo endereço.

Ficou assim a programação de lançamentos para o domingo, dia 29, repassada pela coordenação do evento:

Descrito pelo autor como “uma novela política e brutalmente sexual baseada nos livros “Utopia”, de Thomas Morus e “O Elogio da Loucura”, de Erasmo de Rotterdam, “A Comunidade Rubra” é uma história que reúne “política, sexo, crime e corrupção” em 175 páginas, tem sido muito elogiado pela crítica e considerado irresistível pelos leitores.

Sobre o livro disseram:

“JM Cunha Santos, diante de um mundo apodrecido pela corrupção e imoralidade, sente-se na urgência e emergência de criar um país utópico”, descreve o professor Alberico Carneiro Filho.

“Com uma linguagem rebuscada, você, Cunha Santos, soube trazer à tona, em forma de uma crônica (narrativa-descritiva) toda a imoralidade dos seres humanos, seus traumas, suas angústias, suas lutas carne/ espírito, a moralidade como utopia, de forma poética, disse o professor Caio Hostílio.

“Muito ricas são a trajetória e a obra desse escritor genial, que escreve poemas que tratam do sentido da vida, da solidariedade, do amor e da amizade, das angústias, das grandezas e heroísmo da natureza humana” afirmou o escritor e jornalista Manoel dos Santos Neto diante da obra.

Além de A Comunidade Rubra, JM Cunha Santos escreveu e publicou Meu Calendário em Pedaços (1978); A Madrugada dos Alcoólatras; Paquito – o Anjo Doido; Pesadelo; Odisseia dos Pivetes (poema sobre a marginalização da infância no Brasil); e Vozes do Hospício, discurso poético sobre pessoas internadas em conseqüência do uso de drogas e alcoolismo. Tem inéditos o poema intitulado “O transporte” e “Dor, um livro chamado Larissa”. Escreve neste momento o romance fantástico “Os Herdeiros do Sol”.

SALA DE LANÇAMENTOS E RELANÇAMENTOS DE LIVROS:

Local: Faculdade de História da UEMA, Rua da Estrela, 327-Praia Grande- ao lado do teatro João do Vale

17h – A comunidade rubra – JM Cunha Santos