Rosi Vincentini renuncia à presidência do PSB de Imperatriz

rosivicentiniA advogada Rosi Vicentini renunciou à presidência do PSB de Imperatriz. A agora ex-presidente do diretório imperatrizense do partido, alega que não poderá estar no palanque de uma candidatura que não acredita e não condiz com os ideias dos socialistas. Rosi se refere ao pré-candidato a prefeito do município, Ildon Marques, filiado no PSB “por cima” pelo senador Roberto Rocha.

Dona de uma potente voz, Rosi ficou conhecida como locutora de várias campanhas contra o grupo Sarney, de Jackson Lago e Flávio Dino. Rosi, inclusive, fez campanha para o senador Roberto Rocha na cidade.

Rosi destacou a contradição do pré-candidato a prefeito de Imperatriz pelo PSB. “Deixo claro que essa filiação [de Ildon Marques] não correspondem aos princípios que regem o manifesto do nosso partido e muito menos aquilo que era pregado pelo senado quando era candidato”, criticou. Para ela, o partido retroage “quando torná-se ferramenta para o retorno da oligarquia ao poder via Imperatriz”.

“Neste sentido, torno público que comuniquei ao presidente estadual Luciano Leitoa meu desejo de deixar a presidência da comissão executiva municipal do PSB”, sentenciou. Mesmo deixando a presidência, Vicentini segue filiada ao PSB.

PMDB de São Luís continuará nas mãos do grupo de Roberto Costa

Aliados de Roberto Costa no controle do PMDB de São Luís

Aliados de Roberto Costa no controle do PMDB de São Luís

O PMDB definiu para o próximo dia 28 a eleição para novo presidente do diretório municipal do partido, em substituição a Roberto Costa, que transferiu seu domicílio eleitoral para o município de Bacabal.

Independente de quem for o eleito, o diretório ficará sob o controle do grupo de Roberto Costa. Dos 31 membros do diretório, 27 são ligados a Roberto, inclusive, a maioria da Juventude do partido que botou Hildo Rocha para correr da sede (relembre).

Até o momento, se lançaram pré-candidatos o atual vice-presidente, vereador Fábio Câmara, a secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, e o Superintendente da Funasa, André Campos. Helena aparece como favorita pela boa relação com Costa e não ter o nome tão atrelado ao deputado como André Campos.

Ainda que em um gesto do presidente estadual da legenda, João Alberto, Fábio Câmara seja eleito, terá pouco poder de decisão dentro da esfera municipal, que tem como maioria absoluta aliados de Roberto Costa.

Fábio Câmara diz que só fica no PMDB se for presidente do diretório municipal

Para Roberto Costa, se a condição de Fábio Câmara é o controle da legenda, já pode se considerar fora.

robertofabioO vereador Fábio Câmara (PMDB) colocou para o presidente estadual da PMDB, o senador João Alberto, suas condições para permanecer na legenda e manter um quadro proporcional mais competitivo para os peemedebistas em 2016: assumir o comando do diretório municipal do partido.

O vereador disse ao titular do Blog que foi muito claro com Carcará: “quero disputar a eleição de 2016 pelo PMDB, mas só fico no partido com a presidência do diretório municipal”. Segundo o vereador, isto garantiria que não seria preterido já que o atual presidente é seu desafeto, o deputado estadual Roberto Costa. Aliados de Câmara garantem até que João Alberto estaria propenso a aceitar a proposta.

Câmara alega que é hoje o principal nome do cenário municipal do partido, por ser o único vereador da legenda na capital, e acreditar ter ganhado musculatura eleitoral no mandato.

O titular do Blog ouviu o atual presidente do PMDB, Roberto Costa, que afirmou ter a garantia de João Alberto de que permanece no comando da legenda, justamente pelo peso eleitoral. “O que me garante no comando do partido é justamente o peso político-eleitoral. Fui o deputado mais votado em São Luís de todo o grupo, não só do PMDB. Sou o líder do partido na Assembleia. Meu nome é consolidado. O meu mandato foi renovado e o senador João Alberto já me deu a garantia de que estarei no comando para as eleições de 2016”, afirmou.

Para Roberto Costa, se o que garante Fábio Câmara no PMDB é a presidência, ele pode se considerar fora. Ele afirma que conseguirá formar um quadro competitivo para a eleição. “Na próxima semana, sob o meu comando, o partido começa a discutir a chapa proporcional e as metas para 2016. Na majoritária, ainda vamos discutir se é melhor: se a candidatura própria ou uma composição. Mas se esta for a condição dele [Fábio Câmara] para continuar, pode se considerar fora. O partido terá uma composição forte”, finalizou.