Política maranhense em notas

Josimar de Maranhãozinho se defende 

josimarPor meio de nota, os advogados do deputado Josimar de Maranhãozinho se manifestaram sobre a sentença que tornou o parlamentar inelegível por oito anos. Eles dizem que os adversários impugnaram de maneira genérica Josimar e não provaram “a conduta ilícita do ex-prefeito, ora deputado”. E que “a Juíza Eleitoral, de ofício, numa inovação processual, resolveu suprir a falha do autor da ação e ouvir pessoas declaradamente partidárias, as quais apenas “ouviram dizer” que Auricélio e vereadores teriam entregue algum material de construção, sem que nada tenha sido corroborado pelos supostos beneficiários ou por qualquer outro meio de prova e sem  nenhuma menção à Josimar”. A defesa também se ampara na expressiva votação de Josimar nas eleições anterior e de sue sucessor, o prefeito Auricélio.

Tentativa de minar CPI ganha força

ricardomuradA tentativa de alguns deputados de “minar” a CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, ganha força. Mais da metade dos que assinaram estão suando frio com as pressões do ex-secretário Ricardo Murad. Nos últimos dois dias o movimento para que a CPI acabe antes de começar avançou. O problema para os que querem acabar com a Comissão é a questão técnica. A CPI foi assinada, protocolada e lida pela presidência. Seguiu todo o rito preliminar e está criada oficialmente. Quem tem medo deveria ter pensado antes de assinar.

Ex-prefeito de Trizidela do Vale é condenado

A ação foi julgada pelos desembargadores da 2ª Câmara Cível do TJMAJânio de Sousa Freitas, ex-prefeito de Trizidela do Vale, foi condenado por improbidade administrativa pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que acataram recurso do Ministério Público e reformaram sentença da comarca de Pedreiras. Com a decisão, Jânio pagará multa civil de cinco vezes a remuneração que recebia no cargo de prefeito e terá suspensos os direitos políticos pelo prazo de cinco anos, ficando proibido de contratar com o poder público pelo mesmo período. A decisão prevê ainda a perda da função pública, caso ainda detenha. Ele não prestou contas à Câmara Municipal dos exercícios de 2005, 2006 e 2007.

Executiva para segurar Helena e Max

20150724_110900_resizedSob a vigilância do senador João Alberto, a convenção do PMDB elegeu Roberto Costa como presidente e Fábio Câmara como vice. O curioso foi a formação do restante da Executiva Municipal, com a secretária de Saúde de São Luís, Helena Duailibe (2º vice-presidente) e o deputado Max Barros (secretário-adjunto). Os dois estão com um pé fora do partido. Roberto Costa afirmou que justamente para mantê-los foram oferecidas vagas na Executiva para demonstrar o prestígio dos dois. Costa espera conseguir a permanência da vereadora licenciada e do deputado. Não descarta até uma candidatura de Duailibe à prefeitura de São Luís.

João Alberto no muro da discussão nacional

joaoalbertoDurante a convenção do PMDB de São Luís, o presidente estadual da legenda preferiu ficar no muro quanto às discussões nacionais da legenda. O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, rompeu com a presidente Dilma Rousseff. Alberto reforçou que a decisão de Cunha era estritamente pessoal e que ele ainda não tinha opinião formada sobre o rompimento definitivo do PMDB com o PT, haja vista a distância para a eleição e a possibilidade de mudança da conjuntura. “Temos que pensar bem. O PMDB vai ter candidato a presidente? Temos condição de ter um nome que empolgue? O cenário é instável e não tem como fazer uma avaliação definitiva neste momento”.

Edson Vidigal no PMDB

O senador João Alberto revelou em conversa com jornalistas que o ex-ministro do STJ Edson Vidigal está próximo do retorno ao PMDB. Vidigal consultou Alberto sobre a possibilidade e ouviu do Senador que “soltaria foguete” se o político retornasse à legenda. O advogado disse apenas: ” me aguarde”. Atualmente, Vidigal está filiado ao PDT, partido que ingressou em 2011 com a esperança de ser o candidato pedetista à prefeitura de São Luís. Vidigal esteve no PMDB ainda na década de 80, antes da carreira na magistratura. Desde que retornou à política em 2006, sempre esteve na oposição ao grupo Sarney.