Para João Marcelo, cuspir em deputado não é quebra de decoro

O Conselho de Ética da Câmara arquivou hoje (7) as duas representações movidas pelo PT contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). As representações envolvem atos praticados contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por ocasião da votação da admissibilidade do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Em uma das ações, o relator foi o deputado João Marcelo (PMDB-MA), filho do senador João Alberto (PMDB-MA). Nesta,  Eduardo Bolsonaro era acusado de ter cuspido intencionalmente nas costas de Wyllys no dia 17 de abril de 2016, por volta das 21 h, durante a sessão de votação da admissibilidade do processo de impeachment.

Para João Marcelo não houve quebra de decoro e que foi uma reação a um ato de Wyllys, que cuspiu antes no pai dele, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O parecer foi aprovado por 11 votos, com uma abstenção.

Para o deputado maranhense, o parlamentar teve uma “reação imediata em momento tenso”, para a qual não se justifica punição.