Veja o discurso de Eduardo Campos prometendo Sarney na oposição em seu governo

eduardocamposO pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos, divulgou em sua página no Youtube, o vídeo com um trecho de seu discurso durante o encontro regional do PSB. No trecho divulgado, Campos fez questão de destacar a frase que mais marcou sua passagem no Maranhão: “Respeitarei o Senador Sarney, mas no meu governo, ele será oposição os quatro anos”.

Eduardo Campos falou em mandar as “raposas” de Brasília (a exemplo do senador José Sarney) para a oposição e diminuir o número de ministérios caso seja eleito presidente. Também destaca

Veja o vídeo:

 

 

 

Roberto Rocha sobre Eliziane: “foi dado um passo importante”

Roberto Rocha e Eliziane Gama, em encontro com Eduardo Campos

Roberto Rocha e Eliziane Gama, em encontro com Eduardo Campos

Durante as comemorações do aniversário do PCdoB na noite desta terça-feira (25), o vice-prefeito de São Luís e pré-candidato ao Senado Roberto Rocha (PSB) falou rapidamente com o titular sobre o encontro que teve com Eduardo Campos e a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) em Salvador.

Rocha disse que a questão de aliança do PPS com o grupo de oposição ainda não está fechada, mas deu um grande avanço com o encontro. “Continuamos dialogando e esperamos chegar a este consenso. Foi dado um passo importante”, afirmou.

Mesmo com um largo sorriso ao falar de Eliziane, Roberto não quis dar a questão como certa. Para outros membros de PPS e PSB, a aliança de Eliziane com o grupo oposicionista é dada como fechada.

Principal interessado em um consenso que garanta uma única candidatura ao Senado, Roberto Rocha discursou em favor da unidade. Ele ressaltou a importância de o Estado ter um Senador do campo dinista. Uma vez que o Senado é o principal centro de poder do país. Para Rocha, se o grupo não fizer o Senador, ainda não terá atingido o objetivo. “Nunca vi em nenhum outro momento a oposição construir uma força tão coesa. Não era vontade do Lula e da Dilma apoiar o Sarney. Mas se nós não fizermos nossa parte, seja quem for o presidente, vai fazer o mesmo. temos que trabalhar para que o próximo presidente não seja refém. Nós sabemos o que queremos, mas temos que facilitar para o eleitor. Não é mais o PSB, o PCdoB ou o PDT, mas o partido do Maranhão. O PSB está fazendo a sua parte”, afirmou.

Flávio Dino fala sobre apoio do PT e palanque para Eduardo Campos

flavio_dinoO presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista a O Globo, falou sobre a polêmica questão da aliança com o PT e a composição de seu palanque, garantindo que dará palanque a Eduardo Campos (PSB), até porque seu candidato a senador é do PSB.

Dino disse que a questão do PT está sendo tratada pela direção nacional do PCdoB. Ele lembra que mesmo que não tenha o apoio oficial do PT, a militância do partido estará em sua campanha.

Confira a entrevista:

O GLOBO – O PT fechou apoio, mais uma vez, ao candidato da família Sarney no Maranhão. Desta vez o senhor tinha expectativa diferente?

FLÁVIO DINO – Há uma batalha de versões, a do (presidente interino do PMDB, Valdir) Raupp e a do Rui Falcão. O presidente do PT disse que não há nada fechado. Uma coisa é a vontade do PMDB, outra é a realidade. Esse processo demanda uma série de questões anteriores. Quando acabará o PED (Processo de Eleições Diretas) do PT do Maranhão? Quem ganhará (a presidência do diretório regional do PT)? Isso influencia na distribuição dos delegados (na convenção) e na proporcionalidade do diretório, que afinal é quem decide. Isso vai até junho do ano que vem.

Em 2010, o PT fez uma intervenção nacional no diretório do Maranhão. Então, o resultado do PED não conta muito…

Não creio que, se nós ganharmos no (diretório do PT no) Maranhão, vá ter nova intervenção. Isso seria um absurdo tão grande que eu não consigo acreditar que um raio caia duas vezes no mesmo lugar. Ainda tenho expectativa de que a gente vá ganhar o apoio do PT do Maranhão, como ganhamos em 2010, e que esse resultado vai ser respeitado pelo PT nacional. É uma brutal incoerência um partido que se autodenomina dos trabalhadores ser o principal sustentáculo da última oligarquia do Brasil.

O candidato ao Senado de sua chapa é do PSB. Isso quer dizer que vai ter lugar no seu palanque para o Eduardo Campos?

Claro. O nosso modelo é o que eu chamo de solução acriana. Em 1998, para derrotar a turma da motosserra, do crime organizado no Acre, todas as forças se juntaram em torno do (candidato do PT) Jorge Viana, inclusive o PSDB. Havia uma questão regional mais forte, que é o caso do Maranhão, evitar os 50 anos do Sarney (no comando do estado). A gente busca um palanque amplo.

O ex-presidente Lula ou alguém do PT nacional chegou a fazer um apelo para que o senhor não ceda o palanque para o Eduardo Campos?

Não, a conversa com o PT é conduzida pela direção nacional do PCdoB. O que o PCdoB tem colocado é que queremos o apoio do PT. Se não tivermos, é claro que isso tem consequências. Estamos esperando a reciprocidade do PT.

Se o senhor fechar apoio ao PT, seu palanque não terá mais espaço para o Eduardo Campos?

Claro que tem espaço para Eduardo Campos. O PSB vai estar na nossa coligação, vai ter o candidato a senador na nossa chapa.

Independentemente do que acontecer, parcela do PT do Maranhão vai fazer campanha para o senhor.

A parcela majoritária, inclusive, a base real do PT. E não poderia ser diferente. Essa questão no Maranhão é muito forte, não existe meio termo. Não existe o morno: é quente ou frio. Historicamente o PT do Maranhão é uma força antioligárquica. Essa virada do PT a favor de Sarney é muito recente. A questão no Maranhão não é só política, é meio sociológica.

Quando o senhor vai deixar a presidência da Embratur?

Em janeiro. Eu poderia ficar até junho, porque o prazo legal para autarquias é de quatro meses (antes da eleição).

Se o PT apoiar o PMDB, e o senhor estiver junto com o Eduardo Campos, fica desconfortável para o senhor permanecer no governo?

Minha situação é absolutamente confortável. Estou aqui no espaço que compete ao PCdoB, que apoiou Lula e Dilma sempre. Não estou aqui em nome próprio. E não estou aqui indicado pela presidente Dilma, apenas. Estou aqui em uma cota partidária, conseguida nas urnas. Eu informei a presidente, há cerca de duas ou três semanas, que sairei em janeiro.

Parece que a presidente Dilma não gostou nada de uma foto do senhor com o Eduardo Campos…

Mas eu tenho uma com ela também, lindinha, bem agarradinho com ela (rindo).

Folha: três presidenciáveis ensaiam apoio a Flávio Dino no Maranhão

Em matéria sobre os palanques para os presidenciáveis no Nordeste, a Folha de São Paulo avalia que tanto Dilma Rousseff (PT), quanto Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ensaiam apoio ao candidato que lidera todas as pesquisas no Maranhão: Flávio Dino.

A Folha destaca a pressão do grupo Sarney pelo apoio ao seu candidato, que ainda classifica como INDEFINIDO. Ou seja, nos bastidores da política nacional, a candidatura do secretário de Infraestrutura Luís Fernando Silva, que não decola nas pesquisas, ainda é incerta.

No cenário apontado pela Folha, Dilma Rousseff (PT) está neste momento com dois palanques no Maranhão, enquanto Eduardo e Aécio tem um palanque cada. Todos com Flávio Dino e Dilma dividida entre Flávio e o candidato do grupo Sarney.

Veja o gráfico:

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Efeito Marina e possibilidade de PT ir com Flávio fazem Eliziane correr atrás de Eduardo Campos

Foram sintomáticos dois fatores para a deputada Eliziane Gama (PPS) participar da

Eliziane já vê em Eduardo Campos a possibilidade de palanque presidencial.

Eliziane já vê em Eduardo Campos a possibilidade de palanque presidencial.

solenidade de entrega do título de Cidadão Piauiense ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) na última terça-feira (22). A deputada tenta um reforço nacional para sua pré-candidatura e vê em Campos esta possibilidade.

Eliziane se animou com as últimas notícias da imprensa nacional de que o PT poderia apoiar Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão. Com esta configuração, o palanque presidenciável do comunista seria para a presidente Dilma Rousseff (PT). Isto deixaria o pré-candidato Eduardo Campos (PSB) mais solto (Campos tem apoiado Flávio Dino desde as eleições de 2012).

Marina Silva se filiou ao PSB e praticamente deu adeus á disputa presidencial. Assim, Eliziane teria perdido a oportunidade de dar palanque à ex-senadora no Maranhão. Marina é a figura nacional que dá mais credibilidade às pretensões da deputada.

Juntando estes fatores, surge o cenário ideal para Eliziane tentar uma aproximação com Campos. “Esse foi meu primeiro contato com Eduardo Campos, que ao lado de Marina Silva protagonizam a nova política no Brasil, no mesmo alinhamento que defendemos no Maranhão”, afirmou Eliziane Gama durante o encontro.

Efeito negativo

A deputada Eliziane Gama faz muito bem em se aproximar de uma figura com credibilidade e uma administração bem avaliada como Eduardo campos para dar sustentabilidade à sua pré-candidatura. Porém, o artigo do senador José Sarney, publicado no último final de semana, não foi nada bom para sua pré-candidatura.

Em um momento em que a deputada acaba de se posicionar de forma firme como oposição ao grupo Sarney, o senador escreve em sua coluna dominical elogios à Eliziane por não “demonizar” o seu nome e ratificou que não a conhecia pessoalmente. “A senhora Eliziane Gama, fiel à tese de Marina, recusou essa demonização e disse que nem me conhece, o que é verdade”, declarou o senador.

Os mimos de Sarney causam um efeito negativo à senadora. Confundem o eleitor. Eliziane é oposição, mas o grupo Sarney parece não esconder que deseja tê-la do seu lado. A deputada deve manter a firmeza que demonstrou na semana passada, reafirmando que não quer sua imagem ligada ao grupo que representa o que o Maranhão é hoje no cenário nacional.

Marina Silva se filiará ao PSB de Eduardo Campos

Da Folha de São Paulo 

Marina fará dobradinha com Eduardo Campos.

Marina fará dobradinha com Eduardo Campos.

A ex-senadora Marina Silva decidiu se filiar ao PSB do governador Eduardo Campos (PE). A decisão foi tomada após conversas iniciadas na noite de ontem e concluídas na manhã deste sábado (5).

Assim como Marina, Campos é virtual candidato à Presidência da República. Há, entretanto, um desejo do PSB de ter a ex-senadora, que recebeu 19,6 milhões de votos na disputa presidencial de 2010, como vice na chapa do governador.

A união entre Marina e Campos tem o objetivo de formar uma consistente terceira via na corrida ao Planalto, em contraposição à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e à postulação do oposicionista Aécio Neves (PSDB).

Em sua entrevista ontem, Marina já havia dito que sua decisão levaria em conta o desejo de “quebrar” a polarização política existente no país. Desde 1994, PT e PSDB são os principais antagonistas no cenário político nacional.

Na sexta-feira, enquanto Marina Silva discutia seu futuro com aliados, o primeiro contato de Eduardo Campos foi feito. Em seguida, ele pegou um avião para Brasília para ter uma conversa pessoalmente com a ex-senadora.

FRACASSO DA REDE

A decisão de migrar para o PSB foi tomada após a Rede Sustentabilidade não ter passado no teste das assinaturas, conforme decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quinta-feira (3). Para disputar as eleições de 2014, ela precisa estar filiada a um partido político até hoje.
O Tribunal negou o registro por 6 votos a 1, após concluir que seus organizadores não alcançaram o respaldo popular exigido pela legislação, de pelo menos 492 mil eleitores –faltaram quase 50 mil assinaturas.

As esperanças da Rede começaram a ruir logo no início da sessão, com o voto da relatora do processo, Laurita Vaz, que considerou “inconcebível no ordenamento jurídico” o pedido da Rede para que o TSE aceitasse quase 100 mil assinaturas rejeitadas sem justificativa pelos cartórios eleitorais nos Estados.

Depois do naufrágio no TSE, Marina passou a discutir o convite recebido por oito legendas, tendo centrado seu foco no PSB e no PPS devido a dois fatores: serem duas legendas com integrantes e atuação relativamente similar à da Rede Sustentabilidade e terem já estruturas montadas nacionalmente e nos Estados.

De acordo com a última pesquisa do Datafolha, do início de agosto, Dilma lidera a corrida para 2014, com 35% das intenções de voto. Marina tinha 26%. Aécio (13%) e Campos (8%) vêm logo em seguida.

Bira do Pindaré se filia ao PSB; partido agora têm três deputados

Filiação de Bira no PSB contou com presença de membros de peso das duas alas do partido.

Filiação de Bira no PSB contou com presença de membros de peso das duas alas do partido.

O deputado Bira do Pindaré esteve nesta quarta-feira (2) em Recife onde oficializou sua filiação ao PSB. A filiação contou com a presença do presidente nacional do PSB, governador de Pernambuco Eduardo Campos. A articulação para que Bira entrasse na trincheira socialista foi do prefeito de Timon, Luciano Leitoa.

Em mais uma demonstração do momento de unidade do PSB, estiveram presentes membros das duas alas do partido: o vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha; o ex-governador José Reinaldo Tavares; prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves; o ex-deputado federal José Antônio Almeida; Marcelo Coelho (secretário de Agricultura, Pesca e Abastecimento da Prefeitura de São Luís) entre outros membros do partido.

PSB e PCdoB saíram no lucro no processo de mudanças partidárias. As duas legendas de oposição têm agora três deputados cada.

Eduardo Campos promove maior encontro da oposição últimos anos

Maiores nomes da oposição se reúnem em evento do PSB.

Maiores nomes da oposição se reúnem em evento do PSB.

PSB, PCdoB, PDT, PTC, PP, PSDB e PPS em um grande evento político. Coisa que não se via faz tempo. A vinda do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Maranhão provocou um grande evento político da oposição. Eduardo Campos veio Maranhão para um “para pra acertar” interno do PSB, e o discurso de unidade se estendeu a toda a oposição.

Os principais nomes da oposição no Estado estavam no evento. O prefeito de Timon e presidente do PSB, Luciano Leitoa, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), os deputados federais Domingos Dutra (PT), Simplício Araújo (PPS), Weverton Rocha (PDT), Waldir Maranhão (PP) e Carlos Brandão (PSDB). Também estiveram presentes os prefeitos Léo Coutinho (Caxias), Ribamar Alves (Santa Inês), Léo Costa (Barreirinhas), Rochinha (Balsas). Vários deputados estaduais e vereadores também participaram.

Em meio aos discursos todos em prol de unidade, chamou atenção o do vice-prefeito Roberto Rocha. Ele disse que caso ele seja escolhido candidato a Senador pelo PSB, disse que Zé Reinaldo terá apoio para candidatura a deputado federal em Balsas de seu irmão, Rochinha. “Política se faz com gestos. Somos um só campo político e precisamos superar nossas diferenças para avançar”.

O presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), agradeceram a Campos pela importância que o PSB teve no processo de aglutinação política na eleição municipal do ano passado.

É hoje: Encontro do PSB com a presença de Eduardo Campos

Luciano Leitoa e o presidenciável Eduardo Campos.

Luciano Leitoa e o presidenciável Eduardo Campos.

O Encontro Estadual do PSB será realizado hoje na Assembleia Legislativa do Maranhão, com a presença do governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos. O evento será realizado no Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão, a partir das 16h. Vários partidos do campo de oposição no estado foram convidados para o evento.

Confirmaram presença o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o presidente do PSDB, Carlos Brandão, o presidente do PP, Waldir Maranhão e o presidente municipal do PDT, Weverton Rocha. A presidente do PPS, deputada Eliziane Gama, está viajando à Brasília, mas disse que se esforçaria para chegar a tempo do evento. Caravanas de todo estado estão em São Luís, com muitos prefeitos e vereadores.

O presidente estadual da legenda e prefeito de Timon, Luciano Leitoa, disse que o principal objetivo é reafirmar a nova composição da direção estadual socialista e que Eduardo Campos preste esclarecimentos sobre sua pré-candidatura à presidência. “O Encontro é para marcar a reorganização partidária do PSB. O partido passou mais de um ano sob intervenção sob a direção do Carlos Siqueira, da Executiva Nacional. Houve a necessidade do presidente nacional vir aqui falar sobre o projeto do partido e o que está pensando a nível nacional. Ele vem para fortalecer este novo momento no Maranhão”.

Luciano disse que apesar do tradicional racha do PSB, este é o momento em que o partido aglutina mais chances de unidade. “Tudo tem o momento da maturidade. Todo mundo quer ver o Eduardo Campos candidato a presidente da República e isso tem nos unido. Visando 2014, tem se trabalhado pela união”.