Após reunião com Simplício, Alumar anuncia investimentos de R$ 900 milhões

Em reunião com o secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, o Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar/Alcoa) anunciou, nessa quarta-feira, 5,  a retomada de mais uma linha de produção de alumínio no estado com um aumento do investimento inicial de 400 milhões para quase R$ 1 bilhão (910 milhões de reais).

Durante o encontro, o diretor da multinacional, Helder Teixeira, oficializou que, com a entrada da nova linha, a Alumar vai produzir 447 mil toneladas métricas de alumínio até o primeiro trimestre de 2023. No total, serão mais de 2.300 empregos diretos gerados com a retomada de mais uma linha de produção – para assumir os cargos, serão priorizados os funcionários demitidos na década passada, a partir de 2013.

Representando o governador Flávio Dino, o secretário Simplício Araújo reforçou a disposição do Estado em seguir dialogando para garantir desenvolvimento social ao Maranhão.

“Esta é a primeira grande notícia de 2022 para o nosso Estado. Por meio das ações estratégicas do governo, temos conseguido garantir desenvolvimento econômico, estímulo às cadeias produtivas e geração de emprego e renda. Reitero que estamos à disposição dos trabalhadores, das empresas e da Alumar para seguir fazendo o melhor pelo estado”, afirmou Simplício.

Ele disse, ainda, disse que “a retomada por completo da produção da Alumar sugere um excelente recado para o mercado brasileiro sobre o novo ambiente de negócios do Maranhão. Quem sabe agora também consigamos a tão sonhada verticalização da cadeia produtiva de alumínio no Maranhão”, ressaltou o secretário.

Além do anúncio, o secretário informou que irá convidar a Alumar, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Maranhão (SEBRAE) e o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão (PDF – Maranhão) para a realização de uma Rodada de Negócios sobre as novas vagas geradas com a retomada da produção de alumínio.

“Nosso objetivo é continuar estimulando novos fluxos de negócio dentro do Estado e, também, promover o desenvolvimento social para os maranhenses”, acrescentou Simplício Araújo.

“Resultado da ambiência favorável aos negócios do Maranhão”, conforme o titular da Seinc, o anúncio, segundo ele, faz parte das ações de enfrentamento à crise econômica feitas pelo governo estadual. Em 2013, salientou, a Alumar havia encerrado as atividades da terceira linha de produção de alumínio, com mais de 600 vagas desativadas.

Simplício lembrou que as negociações para o novo investimento foram retomadas em 2016 e 2017, sendo a aprovação do benefício fiscal para a Alumar concretizada em 2018. Com a crise econômica em todo o país e o início da crise sanitária, em março de 2020, as tratativas foram adiadas.

O Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar/Alcoa) é um dos maiores complexos do mundo para produção de alumínio primário e alumina. Instalado no estado em julho de 1984, é formado pelas empresas Alcoa, Rio Tinto e South32. A Alcoa possui participação nos dois principais negócios do empreendimento: redução e refinaria.

Governo desmente “notícia” de falta de oxigênio em Hospital de Coroatá

hospitalcoroataPor meio de nota, o governo do estado desmentiu a (des)informação primeira dada pelo ex-secretário de saúde, Ricardo Murad, em seu Facebook e depois publicada pelo jornal O Estado do Maranhão de que teria faltado oxigênio por queda de energia no hospital Macrorregional de Coroatá.

O governo detalhou as causas das quatro mortes registradas no hospital, sendo que nenhuma teve como causa interrupção de oxigênio. O governo também repudiou as informações inverídicas com o intuito de atingir a administração estadual.

NOTA

Sobre informações divulgadas na imprensa local de mortes por falta de oxigênio na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), esclarece que:

1- São absolutamente inverídicas as informações, posto que não ocorreu nenhum problema no fornecimento de oxigênio para a UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá Alexandre Mamede Trovão, no dia 18 de abril (sábado);

2- Na noite de sexta-feira (17), estavam internadas 13 pessoas na UTI Pediátrica e 12 na UTI Adulto do Hospital Macrorregional de Coroatá Alexandre Mamede Trovão;

3- No sábado (18), foram registrados quatro óbitos conforme relatório médico, sendo um recém-nascido internado desde o nascimento (no dia 15 deste mês) com prematuridade extrema (abaixo de 25 semanas), septicemia (infecção generalizada) e hemorragia pulmonar; uma criança com seis meses de idade internada desde o nascimento (outubro de 2014), prematura, com quadro de desnutrição e tinha displasia bronco-pulmonar; um adolescente de 12 anos, Rogério Vieira da Silva, natural de Grajaú – que chegou ao Hospital no dia 15 deste mês com um tumor cerebral em estado terminal, em coma e intubado; e uma senhora de 77 anos, Rosa Alves de Sousa, natural de Capinzal do Norte, que sofreu aneurisma cerebral e hemorragia cerebral – cuja morte encefálica foi constatada desde o dia 15;

4- O Governo do Estado repudia a utilização de informações sabidamente inconsistentes a pretexto de atacar a gestão, que tem a reestruturação do sistema de saúde pública do Estado como uma de suas prioridades.

São Luís, 26 de abril de 2015.

ecretaria de Estado da Saúde

Energia elétrica: Lobão já havia avisado que consumidor pagaria a conta

lobaoEm fevereiro deste ano, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já indicava o alto reajuste dado para as tarifas que no Maranhão tiveram média de aumento de 24%. O ministro disse no início do que o risco de desabastecimento de energia elétrica no país é mínimo. No entanto, ressaltou Lobão, mesmo com o baixo índice de risco, se as condições fosse adversas, a conta ficaria com o consumidor.

Ontem (27), Lobão reafirmou que o reajuste era necessário para “preservar a sustentabilidade do sistema elétrico do país”. O ministro disse que um dos fatores que contribuiu para isso foi a compra de energia mais cara, por causa da falta de água nos reservatórios das hidrelétricas. Mas há menos de seis meses, disse que estava sobrando energia no Brasil.

Veja:

 

Conta de energia terá aumento médio de 24% nos 217 municípios do Maranhão

Mesmo o ministro de Minas e Energia sendo o maranhense Edison Lobão, energia fica mais cara para os maranhenses

Mesmo o ministro de Minas e Energia sendo o maranhense Edison Lobão, energia fica mais cara para os maranhenses

A conta de luz para consumidores residenciais dos 217 municípios maranhenses atendidos pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar) será reajustada em 22,25%. Para os consumidores de baixa tensão, o aumento médio ficará em 24,11%. Nesse grupo estão incluídos, além dos residenciais e de baixa renda, unidades rurais e de serviços públicos, inclusive de iluminação. O aumento, autorizado hoje (26) pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entra em vigor no dia 28 de agosto.

Para os consumidores de alta tensão, o reajuste chegará a 24,16%. Com isso, o efeito médio de reajuste a ser percebido pelos consumidores alcançará 24,12%. O aumento será aplicado a cerca de 2,1 milhões de unidades consumidoras localizadas no estado. Entre os fatores citados pela Aneel como influentes para o reajuste estão os gastos que a distribuidora teve com compra de energia, transmissão e pagamento de encargos setoriais.

Além desses, é considerada justificativa para o aumento a variação de custos que a empresa teve no ano – cálculo que inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o Índice Geral de Preços-Mercado e outros gastos.

Da Agência Brasil. 

Câmara Municipal na escuridão

camaraNada de atividades nesta terça-feira (24) na Câmara municipal de São Luís. Uma queda de fase fez com que o parlamento ficasse sem energia elétrica desde as primeiras horas da manhã. Assim, o dia foi perdido para as atividades da Casa.

Hoje não seria realizada sessão ordinária, mas haveria um painel sobre comunidades terapêuticas. A audiência foi promovida pela vereadora Rose Sales (PCdoB).

Após espera de cerca de meia hora, com um calor imenso no plenário da Casa, o Painel foi adiado e uma nova data será marcada.