Roseana exonera mais 55 da Casa Civil

Do blog do Garrone

roseanaboladaA governadora Roseana Sarney continua limpando seus rastros e exonerando da Casa Civil uma série de “funcionários” com sobrenomes famosos no colunismo social.

Depois dos 40 exonerados entre os dias 6 e 13 de outubro, mais 55 tiveram suas exonerações publicadas no Diário Oficial dos dias 14 e 15 de outubro.

Chamam a atenção as exonerações de Cintia Itapary Albuquerque, Miguel de Alencar Fecury, Márcia Ayoub de Medeiros e Marcella Itapary Ribeiro Moreira pelos sobrenomes que possuem, embora o blog não saiba os graus de parentescos e tão pouco se execeram suas funções pelas quais foram nomeados.

Mas suas exonerações a 3 meses de terminar o governo levanta a suspeita de que não farão falta para o funcionamento da máquina administrativa.

Há ainda amorins, abreus, etc.

Maioria dos exonerados da Casa Civil eram afilhados de Márcio Coutinho

Márcio Coutinho

Márcio Coutinho

A quase totalidade dos 46 demitidos da Casa Civil estadual eram afilhados políticos de Márcio Coutinho. O advogado foi um dos coordenadores da campanha do candidato ao governo Edinho Lobão (PMDB), mantinha vários afilhados na Casa Civil.

Pessoas do alto escalão do governo não gostaram nada da atuação de Coutinho na coordenação de campanha de campanha de Edinho. Insatisfeitos com a condução da campanha de Márcio e o tratamento de aliados, a punição chegou logo na segunda-feira após a eleição.

As demissões do Governo do Estado começaram no em 6 de outubro. A lista de nomes pode ser conferida pelos Diários Oficiais do Governo, onde são publicadas demissões e admissões.

Coutinho é homem de confiança da família Lobão e ocupou a secretaria de Articulação Política por pouco tempo, indicado por Edinho.

Casa Civil do governo Roseana exonera 46 em 10 dias

Ana Graziella começa  fazer "limpa" na Casa Civil

Ana Graziella começa fazer “limpa” na Casa Civil

Pelo menos 46 nomes lotados na Casa Civil do Governo de Roseana Sarney já foram exonerados desde que o grupo da governadora perdeu as eleições para o opositor Flávio Dino. A ideia é retirar os nomes mais polêmicos antes de entregar ao governador eleito uma lista “enxuta”, contrário do que aconteceu durante todo o Governo.
As demissões do Governo do Estado começaram no em 6 de outubro, segunda-feira seguinte à eleição de Flávio Dino. A lista de nomes pode ser conferida pelos Diários Oficiais do Governo, onde são publicadas demissões e admissões.
Entre os exonerados, estão parentes próximos de amigos da Governadora. Entre eles, estão a sobrinha de Tereza Murad, a irmã da cantora Alcione Nazareth, a filha do presidente da Caema e o ex-prefeito de Humberto de Campos.
Os cargos em comissão faziam parte da estrutura da Casa Civil do Governo de Roseana Sarney. O número encontrado pela reportagem dizem respeito apenas ao período de 6 a 13 de outubro, Diários Oficiais disponíveis para o público. Os outros 4 dias úteis ainda não foram publicados pelo Governo do Estado.
Na avaliação Marcelo Tavares, coordenador da Equipe de Transição de Flávio Dino, a demissão repentina ocorrida após o dia 6 de outubro tem por objetivo não revelar a verdadeira estrutura que participava do atual Governo. A intenção do próximo chefe da Casa Civil (já indicado por Dino) é diminuir o tamanho da pasta.
“É o que parece ser um excesso de nomeações. Se não houver nenhum prejuízo ao trabalho da pasta, vai ficar provado que essas pessoas não contribuíam efetivamente no trabalho diário. Desses cargos comissionados criados apenas para a Casa Civil, o governador eleito já informou que serão realocados para pastas da reforma administrativa anunciada” disse Marcelo Tavares.
A atual chefe da Casa Civil, Anna Graziella, ainda não enviou à equipe de Flávio Dino os documentos para início da transição e a demora pode estar relacionada ao enxugamento de última hora, ocultando a verdadeira estrutura da principal pasta do Estado.
Mesmo sem as informações repassadas pela chefe da Casa Civil de Roseana Sarney, é possível acompanhar pelos Diários Oficiais o total de cargos comissionados lotados na Casa Civil. São 554 pessoas nomeadas em cargos comissionados na pasta no governo Roseana.
Em debates ocorridos durante o período eleitoral, Dino anunciou que os cargos em comissão alocados na Casa Civil e sem efetiva prestação de serviço seriam remanejados para a criação de outras secretarias – como a Secretaria de Transparência e Controle anunciada esta semana.