Carioca toma posse e diz: “morro pela família Sarney”

cariocaPaulo Roberto Pinto, o Carioca (PHS), finalmente é vereador. Ele lutou por quase toda a legislatura e conseguiu a cassação de Beto Castro (PROS). Carioca tem ainda quase seis meses de mandato.

Em conversa com os jornalistas no comitê de imprensa, Carioca disse que não terá vergonha de esconder sua aliança com o grupo Sarney, mesmo no momento em que o oligarca está sofrendo com pedido de prisão. “Eu sou amigo de Fernando, da família Sarney, Não tenho vergonha. Eu morro pela família Sarney”, afirmou o novo vereador.

A decisão contra Beto Castro se deu em virtude de ter utilizado uma falsa identidade no processo eleitoral de 2012. Beto Castro conseguiu alcançar duas vitórias contra seu oponente. No entanto, sem desistir de seu intento de assumir um mandato na Câmara Municipal, Paulo Roberto “Carioca” recorreu para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tendo conquistado sua vitória definitiva.

Corrupção envolvendo ações do operador da família Sarney cada vez mais clara

Blog do John Cutrim

roseanajoaoabreuO empréstimo irregular concedido pelo Banco Schahin à Florida Importação e Exportação, dirigida pelo operador da família Sarney, teve como avalista Arcenio Machado, filiado ao PMDB do Mato Grosso do Sul, terra de José Carlos Bumlai, que foi diretor da Constran, adquirida por Ricardo Pessoa, que pagou propina ao secretário de Roseana Sarney para conseguir a liberação de precatórios.

Como o Antagonista publicou com exclusividade, o empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Schahin para o PT por meio de José Carlos Bumlai integra uma lista de 24 operações de crédito irregulares que estão sendo rastreadas pela Lava Jato.

Dois desses empréstimos foram concedidos à Florida Importação e Exportação, num total de R$ 21,2 milhões. A empresa foi presidida pelo corretor Marco Antônio de Campos Ziegert, que também ocupou os cargos de vice-presidente e diretor comercial.

Ziegert já foi pego na Lava Jato por outra operação.

Ele estava com Alberto Youssef no Maranhão no dia em que a PF prendeu o doleiro. Ambos foram indiciados pelo pagamento de R$ 3 milhões em propina ao então secretário da Casa Civil de Roseana Sarney, João de Abreu, para a liberação de um precatório de R$ 134 milhões da Constran-UTC, de Ricardo Pessoa.

Ziegert, que intermediou a operação, é considerado pela PF o elo entre Youssef e a família Sarney, com quem tem uma antiga relação. Fernando Sarney, filho de José Sarney, foi padrinho de casamento do corretor.

Está claro que o Banco Schahin serviu ao PT e ao PMDB.