Prefeitura fecha Aterro da Ribeira hoje

aterroA partir deste sábado (25), com o fechamento do Aterro da Ribeira, São Luís passa a ser uma das poucas capitais brasileiras a cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O fechamento do aterro, que funcionava há mais de 15 anos, é resultado de um intenso trabalho realizado pela Prefeitura de São Luís no sentido de garantir um descarte adequado ao lixo produzido na capital, uma vez que os lixões a céu aberto foram reconhecidos como uma grande ameaça para a saúde pública e para o meio ambiente.

“Este é um momento histórico porque estamos desabilitando o aterro que não estava mais próprio para o recebimento destes resíduos e esta ação faz parte das políticas públicas municipais na área do meio ambiente e de saúde pública, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade”, disse o prefeito Edivaldo.

Por determinação do prefeito Edivaldo, o Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura vem trabalhando em uma política de gestão correta e adequada de resíduos, que está sendo colocada em prática, o que representa um marco histórico para São Luís. O fechamento é uma conquista da Prefeitura que passa a profissionalizar a destinação dos resíduos sólidos.

“Com esta destinação correta dos resíduos se favorece o meio ambiente para profissionalização da gestão desse resíduo, para compreensão do lixo de uma forma diferente, mais humanizada”, destaca a gestora do Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura, Carolina Estrela.

A partir de agora o descarte de resíduos será feito em uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR), um aterro construído com uma engenharia sofisticada, sendo o único aterro licenciado no Estado. “A Prefeitura se planejou para este momento, não estamos só cumprindo uma decisão judicial, nos planejamos para que esse momento de fechamento acontecesse”, contou Carolina.

O prazo para os municípios atenderem aos preceitos da Lei Nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai até o ano de 2018, mas a Prefeitura de São Luís já está cumprindo a determinação e deve avançar ainda mais com as medidas que serão implementadas. Entre as medidas estão a realização de campanhas de educação ambiental nas comunidades e em escolas públicas e implantação de galpão de apoio e triagem as cooperativas de catadores.

“Estamos alinhados à política nacional de resíduos sólidos e priorizamos o remanejamento de resíduos tendo em vista o prejuízo ambiental que o uso a longo prazo pudesse acarretar”, detalhou o prefeito Edivaldo.

A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) está instalada no povoado Buenos Aires, município de Rosário, a 60 quilômetros de São Luís. No Aterro da Ribeira, eram descartados cerca de mil toneladas por dia de resíduos sólidos.

Bira ressalta o prejuízo de oito anos em que o Pam Diamante ficou fechado

Após oito anos fechadobira, a Governadora do Maranhão reinaugurou, nesta segunda-feira (29), o Hospital PAM Diamante. O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), durante os quase quatro anos do atual mandato vinha denunciado diuturnamente o descaso da Governadora com a saúde Pública e com a “reforma” do PAM Diamante.

 

O parlamentar inclusive utilizou inserções na Propaganda Eleitoral Gratuita para denunciar o abandono do Hospital. Em um breve pronunciamento após a reinauguração, a gestora afirmou que não terá tempo para terminar a obra por completo e, portanto, deixará os acabamentos para seu sucessor.

 

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, Bira do Pindaré criticou duramente a Governadora pela demora na reforma, ressaltou que a população de São Luís ficou prejudicada e sem atendimento por muitos anos, enquanto era anunciada com pompa a construção de 72 hospitais, que nunca foram totalmente concluídos, pelo interior do Maranhão.

 

“Nós temos relatos de muitas pessoas que procuram essas unidades e não encontram funcionamento. Ou porque não tem médico, ou porque não tem um medicamento. Então, a transformação na saúde pública do Maranhão é uma grande enganação. Não existe efetivamente. O povo do Maranhão continua sendo obrigado a se espremer nas filas do Socorrão em São Luís, porque não tem as unidades regionais de alta complexidade no interior”, protestou Bira.

 

O socialista destacou a triste realidade das pessoas que moram no interior do Maranhão. Não existe atendimento ortopédico em cidades como Pinheiro, Chapadinha e Santa Inês. Os pacientes são transferidos para São Luís, ou até para Teresina, Belém ou Fortaleza, em casos extremos maranhenses procuram atendimento em Brasília ou Goiânia.

 

Para Bira, o Governo do Maranhão anunciou a reinauguração do PAM Diamante, na semana da eleição, para tentar justificar ações na área da saúde que não aconteceram no mandato da Governadora. “Este é o PAM que deveria estar aberto ao povo, mas infelizmente ficou cinco anos parado e agora fizeram a maquiagem e vão entregar alguma coisa para tentar justificar à população que o hospital está em funcionamento”, denunciou.