Prefeitura apresenta Orçamento de 2016 na Câmara Municipal

Secretário de Planejamento, José Cursino, explica detalhes do Orçamento de 2016 da capital

Secretário de Planejamento, José Cursino, explica detalhes do Orçamento de 2016 da capital

A Prefeitura de São Luís apresentou o orçamento de 2016 do Executivo Municipal, na tarde desta terça-feira (24), durante audiência na Câmara Municipal. Vereadores e secretários da Prefeitura apreciaram a LOA (Lei Orçamentária Anual) que estima a receita fixa e a despesa do Município para o exercício financeiro de 2016, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica do Município. A votação deverá ocorrer até o próximo dia 22 de dezembro, quando são finalizados os trabalhos legislativos de 2015. Outras reuniões deverão ocorrer, até esta data, para a discussão do projeto. O orçamento do próximo ano está estimado em R$ 2,7 bilhões.

Com pessoal e encargos, a despesa estimada é de 51,30%. O secretário José Cursino explicou que muito mais do que a alocação de receitas arrecadadas e despesas a ser cumprida, a Lei Orçamentária Anual é resultado de um esforço de planejamento.

A peça orçamentária de 2016 prevê recursos para ampliação dos serviços de saúde, educação e atividades de moradia. Na área de saúde estão previstos investimentos de R$ 626.927.896 e na educação R$ 542.785.520. A área de Obras está contemplada com o investimento de R$ 325.268.663, Trânsito e Transporte com R$ 44.286.548 e R$ 26 milhões estão alocados para a Assistência Social. Os vereadores têm até o dia 3 de dezembro para a apresentação de emendas.

O secretário de Governo, Lula Fylho, enfatizou que no projeto orçamentário de 2016 está incluído investimentos maiores em infraestrutura, iluminação e geração de emprego. “Neste ano, foram investidos R$ 2 milhões Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e R$ 5 milhões na agricultura familiar, beneficiando milhares de famílias com emprego e alimento”, frisou.

Orçamento de 2015 de São Luís prevê recursos para concurso público

reuniaocursinoA Prefeitura de São Luís apresentou nesta quarta-feira (12) as prioridades e diretrizes da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 para a Comissão de Orçamento da Câmara Municipal. A exposição foi feita pelo secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), José Cursino Raposo, durante reunião convocada pelos membros da da comissão de orçamento Ivaldo Rodrigues (PDT), Pedro Lucas (PTB) e José Joaquim (PSDB).

O ponto da reunião foi a garantia do secretário de que o orçamento prevê concurso  público para alguns órgãos municipais como a Procuradoria Geral do Município e as secretarias de Saúde, Educação e Fazenda. “Já estão previstas progressões, promoções e aposentadorias. Precisamos repor estas aposentadorias e precisamos de pessoal para estas áreas”, afirmou o titular da Seplan.

Para o ano de 2015, o orçamento do Município é da ordem de R$ 2,7 bilhões. Segundo o secretário, existe uma estimativa de melhoria da receita para o próximo ano e também de um cenário mais favorável à efetivação de parcerias com o governo do estado. Ele destacou que o orçamento terá um incremento maior para as pastas de Saúde e Educação.

“As prioridades do governo Edivaldo estão bem caracterizadas nas funções das dotações orçamentárias. Saúde e Educação são as secretarias onde está a maior parte dos recursos do município. Nós, com muita dificuldade, também estamos alocando recursos em um volume importante para a área de Infraestrutura. Na medida do possível, estamos tentando contemplar todas as áreas. Mas estas três são as principais”, afirmou Cursino.

O vereador Pedro Lucas Fernandes perguntou sobre a previsão do reajuste dos servidores para o próximo ano, tema de grande polêmica em 2014. Cursino afirmou que a previsão está sendo encaminhada para ficar acima da inflação, no momento, em torno de 6%.

Os vereadores também demonstraram preocupação com as emendas parlamentares, já que o percentual de investimento da prefeitura ainda é considerado baixo.

Com empréstimo, São Luís atinge apenas 17,69% da capacidade de endividamento

Cursino explica as condições do empréstimo e os benefícios à população para os vereadores da Comissão de Orçamento

Cursino explica as condições do empréstimo e os benefícios à população para os vereadores da Comissão de Orçamento

O secretário municipal de Planejamento, José Cursino, explicou os termos do empréstimo solicitado pela prefeitura de São Luís aos vereadores da capital. Cursino também demonstrou para a comissão de Orçamento do parlamento que a capacidade de endividamento de São Luís é muito maior do que o total da dívida.  A comissão de orçamento deu parecer positivo ao projeto que deverá entrar na pauta na próxima semana para ser votado pelo plenário.

A dívida consolidada líquida hoje é de 20,1% da Receita Corrente Líquida do município. Com este financiamento passará a ser de 21,32% da RCL. O limite legal é de 120% da RCL e o limite prudencial (quando o endividamento já é preocupante) é de 108% da RCL. Ou seja, São Luís ainda está em um percentual muito tranquilo quanto a seu endividamento. Ou seja, realizando o empréstimo, São Luís ainda terá gasto apenas 17,69% da capacidade.

O secretário também demonstrou que São Luís ainda estava em um limite muito bom de sua capacidade de pagamento. O financiamento será de R$71. 237.650,00. A contrapartida da prefeitura é R$3.749.350,00, totalizando um investimento de R$ 74.987.000,00. A taxa de juros é de 6% ao ano. A amortização é em até 20 anos.

Com o empréstimo, será garantida a pavimentação e qualificação de vias em bairros, incluindo a infraestrutura necessária para a plena funcionalidade da recuperação. Isto inclui, sistema de drenagem de águas pluviais, rede de abastecimento de água e rede de esgotamento sanitário, passeios com acessibilidade e sinalização viária. “Serão 85km de vias pavimentadas com drenagem superficial, rede de coleta de águas pluviais, sinalização viária e obras complementares. Os benefícios serão grandes para áreas com densidade populacional alta, um comércio em expansão e uma população de baixa renda”, informou o secretário.

Os vereadores da comissão apoiaram o financiamento para que estas obras possam chegar à cidade. O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), presidente da Comissão de orçamento, se disse muito satisfeito com as explicações e dará o parecer a favor do empréstimo. “Está mais do que claro de que estamos com a capacidade dentro dos padrões. Temos uma reserva grande. De mais de R$ 2 bilhões que São Luís ainda poderia contrair, é um empréstimo de R$ 71 milhões. E os benefícios serão grandes para a cidade. A minha posição é pela aprovação do projeto e espero que seja assim também a dos meus pares”, afirmou.

O vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) considerou de extrema importância os esclarecimentos levados pelo secretário, que deram pleno embasamento para os votos não só dos membros da comissão de Orçamento, mas como de todos os vereadores, uma vez que muitos mesmo não sendo da comissão estiveram na apresentação e puderam tirar todas as suas dúvidas. “Foi de extrema importância esta explanação do secretário para que possamos aprovar o empréstimo sem problemas. Os dados apresentados, principalmente da capacidade de endividamento nos deixa muito mais confiantes para aprovar o empréstimo na comissão e esperamos aprova-lo logo também no plenário. A parte da Câmara está sendo feita”, pontuou.

A comissão de Orçamento é composta pelos vereadores Ivaldo Rodrigues (PDT), Pedro Lucas (PTB) e José Joaquim (PSDB). Além dos membros, estiveram presentes na apresentação os vereadores Astro de Ogum (PMN), Chico Carvalho (PSL),Pavão Filho (PDT), Osmar Filho (PSB), Luciana Mendes (PTdoB), Nato (PRB), Francisco Chaguinhas (PSB), Fábio Câmara (PMDB), Professor Lisboa (PCdoB) e Heron Simões (PSL).

Prefeitura apresenta prestação de contas do 2º quadrimestre

Secretário José Cursino detalha o planejamento orçamentário da prefeitura. foto: Honório Moreira

Secretário José Cursino detalha o planejamento orçamentário da prefeitura. foto: Honório Moreira

A Prefeitura de São Luís fez a prestação de contas do segundo quadrimestre da gestão, na manhã desta segunda-feira (30), na Câmara de Vereadores. Representaram o Executivo municipal as Secretarias de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan) e Fazenda (Semfaz). A audiência discutiu despesa de pessoal, sistema previdenciário e a necessidade de melhorar a arrecadação.

A prestação de contas quadrimestral está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal. Esta prestação é realizada para o acompanhamento da execução financeira e orçamentária da gestão municipal. Participaram da audiência os secretários Osmar Filho (Assuntos Políticos), José Cursino (Planejamento) e a secretária adjunta da Fazenda, Danielle Fernandes Nunes. A secretária de Fazenda, Sueli Bedê, não pode comparecer por motivo de saúde.

A Secretaria da Fazenda demonstrou a responsabilidade que a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior possui com o recurso público. Nos oito primeiros meses da administração, houve um superávit de R$ 222 milhões, que é a diferença entre o que a Prefeitura arrecadou e o que foi gasto.

Outra evolução do Executivo municipal foi em relação ao gasto constitucional com Educação. O mínimo que deve ser investido até o final do ano é 25% do orçamento. No primeiro quadrimestre havia sido investido pouco menos de 20% e agora no segundo quadrimestre já foram investidos 23,6%. A expectativa é que até o final do ano seja investido bem mais do que o percentual constitucional, pois até o momento, já foi previsto 29%.

A secretária adjunta da Fazenda, Danielle Fernandes Nunes, destacou o empenho da administração municipal na qualificação dos gastos públicos. “Foram mais de R$ 127 milhões de restos a pagar saldados pela atual administração. Outros passivos ainda não assumidos pela administração anterior foram negociados para pagamento parcelado, como precatórios, conta de energia, de água e esgoto, termos de ajustamento de conduta relativos a transporte urbano, entre outros”, informou.

O secretário José Cursino considerou o debate proveitoso e que possibilita a participação da Câmara Municipal nas questões orçamentárias e tributárias do município. “Acho que houve uma contribuição positiva por parte dos dois poderes para elevar o nível do debate em favor da cidade. Por exemplo, o sistema bancário é poderoso, ganha muito à custa da cidade e se nega a pagar impostos. Então, o Executivo e Legislativo juntos têm mais força para tentar resolver esta questão, assim como outros temas que foram levantados”, observou.

Na próxima semana, com dia ainda a ser definido, será a prestação de contas da Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT). A apresentação dos dados também estava prevista para esta segunda, porém, o titular Carlos Rogério está tratando do projeto sobre mobilidade urbana em Brasília e enviou ofício à Câmara Municipal solicitando o reagendamento.