Política maranhense em notas

Grampos de Youssef contra Roseana

roseanaSegundo O Estadão, a força-tarefa da Operação Lava-Jato deu parecer favorável ao compartilhamento de provas, em especial um grampo do doleiro Alberto Youssef, com a Corregedora-Geral do Estado do Maranhão para investigação interna sobre fraudes em um precatório no governo estadual durante o governo Roseana Sarney (PMDB). O esquema teria beneficiado a construtora Constran/UTC – do delator Ricardo Pessoa. O doleiro teria pago propina para que Roseana agilizasse o pagamento dos precatórios da Constran.

E crimes na Saúde

roseanaricardomuradO dia não foi favorável mesmo para Roseana. Ela foi denunciada pelo Ministério Público estadual por inúmeras irregularidades na construção de 64 hospitais do programa Saúde é Vida, que custaram aos cofres públicos ao menos 151 milhões de reais.A denúncia aponta os crimes de dispensa ilegal de licitação, fraude a licitação, peculato, falsidade ideológica e associação criminosa. O promotor aponta que R$ 1,95 milhão de reais da saúde abasteceu a campanha da ex-governadora e de seu partido. Roseana, Ricardo Murad e mais 15 pessoas são acusadas dos desvios.

Sem acordo com Ildon Marques

marciojerryMuito se fala nos bastidores que pelo fato do pré-candidato a prefeito de Imperatriz, Ildon Marques, estar no PSB, passaria à base aliada do governo Flávio Dino. Em entrevista ao programa “Ponto e vírgula”, da Rádio Difusora, o secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, rechaçou uma “cooptação” de Marques. “Não é porque Ildon Marques é do PSB que ele faz parte do nosso grupo político”, sentenciou Jerry. Em Imperatriz, Marco Aurélio (PCdoB) e Rosângela Curado (PDT) são os pré-candidatos governistas. O governo espera um entendimento para candidatura única contra Ildon.

Dividir e conquistar

marcoaureliorosangelaA estratégia do marqueteiro do pré-candidato Assis Ramos (PMDB) em Imperatriz é clara: dividir causando o máximo de atrito entre Rosângela Curado e Marco Aurélio. Caso consiga causar fissuras a ponto de deixar uma aliança impossível, espera crescer em meio à confusão. E ele tem usado todo tipo de artifício, como jogar “santinho” de Marco Aurélio em evento de Rosângela e espalhar um áudio distorcendo uma conversa de Marco Aurélio para que pensasse que partiu da campanha de Curado a sorrateira manobra.

Márlon Reis descarta 2016

marlonreisO ex-juiz federal Márlon Reis afirmou que irá se dedicar exclusivamente à advocacia neste momento. Mais precisamente como advogado do partido Rede. Por isso, descarta concorrer à prefeitura de Imperatriz, como vinha sendo especulado. “Não tem como ser candidato em 2016. Não terei mais um contracheque de servidor público. Estou deixando a comodidade da magistratura por uma atividade liberal. A minha subsistência depende dela e por isso, estou totalmente focado na advocacia. Em 2018, não sou candidato porque está muito longe”, afirmou, deixando uma brecha para as eleições daqui a dois anos.

Política maranhense em notas

Pedro Fernandes contra o impeachment

pedrofernandesA bancada do PTB na Câmara Federal oficializou a posição majoritária a favor do impeachment da presidente Dilma. Mas a própria presidente do partido, deputada Cristiane Brasil (RJ), anunciou quatro dissidentes, entre eles, o maranhense Pedro Fernandes. Ela justificou apenas que os deputados não acompanhariam o voto majoritário por questões locais. A presidente disse também que a posição de Fernandes e dos demais favoráveis a Dilma seria respeitada e não haveria punições.

Votos de Zé Reinaldo e Victor Mendes

victorzereinaldoAs maiores incógnitas entre os deputados maranhenses com relação ao impeachment são os deputados Zé Reinaldo (PSB) e Victor Mendes (PSD). O ex-governador é ferrenho crítico do governo Dilma, mas sobre impeachment já foi e voltou muitas vezes em sua opinião. Até domingo, Zé Reinaldo pode votar em qualquer hipótese. O PSD está muito dividido e Vistor Mendes aproveita para valorizar o passe.

Hildo Rocha e Alberto Filho

albertohildoApesar de ter se mantido calado, a imprensa nacional já contabiliza o voto de Alberto Filho (PMDB) como favorável ao impeachment. Com o voto favorável, a bancada do PMDB maranhense fica divida, com Alberto a favor e João Marcelo contra. Hildo Rocha, faz de conta que está em cima do muro e lançou até uma enquete. Mas como aliado de primeira hora de Eduardo Cunha, é praticamente certo que Rocha votará a favor do impeachment.Assim, a bancada maranhense fica com 9 a favor, 7 contra e 2 indecisos.

Mulher de Canindé desiste de candidatura

canindeeesposaO Blog do Domingos Costa trouxe a informação de que a pré-candidata a vereadora Sônia Canindé, esposa do secretário de trânsito e transporte, Canindé Barros, não será mais candidata. Filiada ao PTC, ele anunciou apoio à reeleição do vereador Astro de Ogum e concentração na reeleição do prefeito Edivaldo. Decisão mais do que acertada. Se existe a desincompatibilização justamente para equilibrar a disputa, não seria correto Canindé ficar na secretaria tendo a sua disposição uma enorme estrutura tendo a esposa candidata. Situação diferente da secretária de Saúde Helena Duailibe, que já é vereadora eleita com ampla votação e seu marido dará continuidade.

Saída de Câmara favorece Rose

fabioroseUm fator interessante na pesquisa Escutec é a base eleitoral semelhante que possuem os vereadores Rose Sales e Fábio Câmara. Oposicionistas natos os dois atuam no mesmo nicho. Quando o nome de Câmara é substituído por Andrea Murad, Rose absorve a grande maioria dos votos do colega. Na pesquisa sem João Castelo e Bira, Rose passa de 7,8% para 8,8%, ultrapassando Wellington do Curso e sendo a terceira colocada. Sem Bira e Castelo, as pré-candidaturas de Rose, Fábio e Wellington ficam apequenadas. Assim, se nenhum dos dois pré-candidatos com maior potencial de terceira via estiver no pleito, qualquer um dos três pode ascender.

Indignação com injustiça

marciojerryO secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, demonstrou sua indignação com o processo do impeachment conduzido por Eduardo Cunha, acusado de vários crimes, contra a presidente Dilma. “Muita gente que hoje embala o processo de Cunha, tenho certeza, se envergonhará perante a história. Ainda bem que impeachment não passará. Acinte deixar Eduardo Cunha impune e querer condenar a presidente Dilma, que crime algum cometeu. Realmente indignante”, afirmou o secretário em uma rede social.

Falta de energia

caçambaenergiaUma caçamba perdeu o controle e derrubou três postes no Jaracaty nesta quarta-feira (13). Por conta do acidente, o próprio bairro e parte do Centro Histórico ficaram sem energia elétrica. A equipe da Companhia energética do Maranhão (Cemar) estava trabalhando no local para o retorno da energia.

Prefeitos filiados ao PCdoB reúnem-se com Márcio Jerry

REUNIÃO DE PREFEITOS COM DIREÇÃO PARTIDÁRIAO presidente do PCdoB/MA, Márcio Jerry, reuniu-se com os prefeitos filiados ao partido na noite desta segunda-feira (14) para dialogar sobre a organização do coletivo de gestores. O encontro, realizado na sede da legenda, em São Luís, contou com a participação de 11, dos 13 prefeitos do PCdoB de todo o Maranhão.

Na reunião, Márcio Jerry tratou de diversos temas com os gestores, destacou a importância que cada um tem para o partido e reiterou as diretrizes que norteiam a gestão e dinâmica de governança do PCdoB no Maranhão. Além disso, o presidente enfatizou as inúmeras ações realizadas pelo governador Flávio Dino para fortalecer o municipalismo e desenvolver o estado.

O presidente explicou que, a partir desse contato com os prefeitos filiados ao PCdoB, um grupo de trabalho será formado para acompanhar mais de perto as atividades dos gestores e colaborar no que for possível. “Cabe a nós, sempre, termos uma atuação que assegure melhorias das condições de vida do povo”, sublinhou.

Último prefeito filiado ao PCdoB, Gleydson Resende, de Barão de Grajaú, se disse privilegiado por ingressar na legenda que preza pela qualidade de seus integrantes. “Chegamos para somar. Existe um grande comprometimento nosso com a administração do governador Flávio Dino e com o povo do Maranhão”, relatou o prefeito.

Também participaram da reunião os prefeitos de Açailândia, Juscelino Filho; de São Benedito do Rio Preto, Maurício Fernandes; de Bacabeira, Allan Linhares; de Barra do Corda, Erik Costa; de Anajatuba, Sidney Pereira; de Turilândia, Alberto Magno; de Poção de Pedras, Júnior Cascaria; de Gonçalves Dias, Vilson Andrade; de Bela Vista do Maranhão, Orias Oliveira; além do vice-presidente do PCdoB, Egberto Magno.

Governo do Maranhão enxuga a máquina administrativa

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Hoje (16) foram oficializadas as mudanças na estrutura do governo Flávio Dino. Os novos secretários tomaram posse em cerimônia no Palácio de La Ravardiére. O governador comentou as mudanças reafirmando o desejo de economia e mais agilidade nas soluções dos problemas.

“É um movimento com dois objetivos. o primeiro é diminuir gastos. Estamos em um ano de muitas dificuldades fiscais, que são notórias. E também o objetivo de maior eficiência. Estamos agregando setores com finalidades similares para ter maior velocidade nas políticas públicas” afirmou.

O governador uniu as secretarias de Comunicação e Articulação Política; Agricultura e Pesca; além de Cultura e Turismo. Os novos secretários serão, respectivamente, Márcio Jerry, Márcio Honaiser e Diego Galdino. Também foi criada a secretaria de Governo, cujo secretário será Felipe Camarão.

Márcio Jerry: “governo popular precisa sempre buscar caminhos de empoderamento do povo”

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Ele é tido como o mais poderoso do governo Flávio, embora rechace esse título.  Foi designado para assumir duas secretarias de grande porte e é o principal alvo dos adversários do governo. O secretário estadual de Articulação Política e Comunicação, Márcio Jerry, concedeu polêmica entrevista aos Blogs Clodoaldo Corrêa e Marrapá.

Márcio Jerry falou sobre como fica a comunicação do governo a partir de agora, as divisões de atribuições dele e Marcelo Tavares e sobre as críticas à sua atuação na articulação política. Ele afirmou que as mudanças no secretariado foram importantes por conta da crise econômica e ajustes do próprio governo.

Para as eleições de outubro deste ano, Márcio Jerry falou das prioridades do PCdoB e do campo político de sustentação do governo nas principais cidades. Também contou sobre uma possível candidatura sua em 2018.

Conte-nos um pouco sobre sua vida e trajetória política.

Sintetizo como o perfil de um militante político de esquerda. Comecei a fazer movimento estudantil muito cedo, lá em Colinas, onde organizei e presidi um grêmio estudantil, depois militei no movimento secundarista aqui em São Luís, quando conheci o Flávio Dino, eu no Meng e ele no Marista, depois com uma intensa militância no movimento estudantil universitário; Como jornalista, atuando nos movimentos sindicais, em organizações não-governamentais, no Sindicato dos Bancários. Também tive o prazer de ser professor da UFMA por quase cinco anos, período em que prestei três processos seletivos e fui aprovado em todos eles. Fui funcionário do IBGE aprovado em concurso público. Obtive a primeira colocação, junto com mais duas pessoas, no concurso para jornalista do Estado do Maranhão, o único até então havido, em 1993. Sempre mantive uma forte atuação política. Primeiramente na Juventude Viração, ligada ao PCdoB, depois no PT, partido em que fui da direção municipal de São Luís seguidamente, fui da direção estadual seguidamente, inclusive como presidente interino em um período na capital. Atuei em várias campanhas na área da Comunicação ao longo de muito tempo, campanhas vitoriosas, algumas que não tiveram êxito eleitoral mas tiveram êxito político. Integrei a coordenação da campanha vitoriosa do Jomar Fernandes para prefeito de Imperatriz. Conduzi toda a parte de comunicação da campanha, fiquei dois anos no governo, depois coordenei a campanha que elegeu Terezinha Fernandes deputada federal. Fui o chefe de gabinete dela em Brasília. Em 2014, fui convocado para assumir a Secretaria de Governo de Imperatriz num processo forte de recuperação do governo naquele momento. Ao final, Jomar perdeu a eleição por um pouco mais de 1% de diferença para o segundo colocado numa eleição muito disputada, com três candidatos que ficaram na casa dos 30%. Após essa experiência em Brasília, houve o movimento importante de reposicionamento do Flávio Dino na cena política, saindo da magistratura para ser candidato, e de lá para cá em processos muito rápidos de eleições. Em 2008, pude coordenar a campanha do Flávio a prefeito. Em São Luís, 2010, a campanha para governo. Em 2012, na elaboração de todo o processo que resultou na candidatura do Edivaldo Holanda Junior a prefeito, depois na própria campanha dele; e, por fim, em 2014, com essa grande e histórica vitória de Flávio Dino como governador. Qual o liame de tudo isso? Ser um militante político de esquerda que desde a adolescência tem o mesmo lado na vida, ideológico, militando pela esquerda política maranhense e brasileira. Hoje integro a executiva nacional do PCdoB, presido o PCdoB aqui no Maranhão, presidi o PCdoB em São Luís, de modo o que me identifica sobretudo, me olhando no espelho, é ser um militante político de esquerda que tem uma marca forte e inegável de coerência ideológica.

A reforma promovida pelo governador Flávio Dino te deixou mais ou menos poderoso?

OlhosMJ1O discurso de que eu sou poderoso de recorte muito político, e ideológico também, e tem várias razões que não me compete julgá-las, compete apenas repelir essa ideia de que eu sou um secretário poderoso. Sou um secretário tão poderoso quanto todos os outros e só diz que há um secretário poderoso quem não conhece a natureza do governo e nem o modo pessoal de Flávio governar. O governador Flávio Dino é extremamente dedicado à tarefa de governar, tem uma compreensão muito integral do governo e governa no limite da prerrogativa de governar. Então, se existe alguém poderoso no governo Flávio Dino é o governador Flávio Dino. Os outros todos têm características diferentes, mas não há um mais empoderado do que o outro. Evidentemente que quem tem presença na gestão política, eu e o Marcelo Tavares, por exemplo, nós temos uma responsabilidade a mais ao lado do governador que pode fazer com que se projete uma ideia de ter mais poder. Acho que há um discurso exagerado de um suposto poder que eu teria e não tenho, mas é muito mais para me queimar do que para me elogiar. Vejo isso com humildade, faz parte da batalha política. Falam muitas coisas que as vezes eu fico rindo de tantas as asneiras que falam no tema do poder, até em contradição, um dia uma pessoa fala algo e no outro dia a mesma pessoa fala algo oposto do que dissera há pouco. Faz parte dessa disputa de narrativas políticas. Em síntese, poder no governo Flávio Dino tem quem o povo outorgou poder pelo voto soberano que é o governador Flávio Dino.

Qual sua opinião sobre as mudanças no secretariado?

Metaforizando, eu digo que o governador precisa ser um técnico de futebol para emular, estimular e para posicionar o time. A mudança que o governador fez atende o objetivo de uma resposta conjuntural. Há uma crise econômica em que é preciso racionalizar a gestão pública, diminuindo gastos, fazer mais com menos. É muito importante para que o governo continue tendo capacidade de investimento. As mudanças também atendem uma necessidade de ajustes naturais do governo, de fazer com que as equipes possam funcionar sempre e cada vez melhor. Você vai atuando e aperfeiçoando essa atuação. A reforma vai melhorar a performance do governo para 2016 em comparação a 2015.

Como, na prática, você vai se dividir entre as atribuições de Assuntos Políticos e Comunicação?

Estamos fazendo uma série de reuniões, inicialmente com o secretário Robson Paz e com a minha equipe de Assuntos Políticos, para a gente fazer uma rearticulação a partir de mudanças de gerenciamento, ou seja, juntar as estruturas de gerenciamento, e fazer com que haja uma clara definição de metas, um planejamento de metas do que vamos fazer. Há uma imbricação natural, evidente e lógica de comunicação com política. É obvio isso. O locus contemporâneo da política é estar dentro do campo da comunicação, então não há nenhuma estranheza. Até porque como secretário de Assuntos Políticos sempre tive uma parceria muito forte e cotidiana com o secretário Robson. Então nós vamos só afunilar o trabalho e fazer um trabalho que não descuide da política, para que a gente possa dar respostas crescentes, que já vem sendo dadas, aperfeiçoando sempre o trabalho da comunicação.

Na sua opinião como jornalista, no primeiro ano, a comunicação do governo Flávio conseguiu alcançar a população a contento?

Não conseguiu. Mas isso não está determinado por ineficiência do trabalho de ninguém. Nem do secretário, nem da equipe. Sim por circunstâncias do primeiro ano de governo. Houve um processo licitatório que demorou a ser concluído, o que é natural por ser um processo que demora pela complexidade dele. Acho que o governo conseguiu atravessar o ano se comunicando bem com a sociedade a partir da chamada mídia espontânea, das ações do governo e da performance do governador Flávio Dino que é sempre muito boa nesse quesito. No final do segundo semestre conseguimos enfim veicular propagandas do governo, fazer com que o governo tivesse o anúncio de suas ações. As primeiras peças, as primeiras campanhas não ficaram a contento. Isso é público, nós já falamos sobre isso. O próprio secretário Robson falou acerca disso, mas temos evoluído muito e eu acho que a gente vai poder melhorar muito isso aí. Não é melhorar porque estou entrando, é melhorar porque vinha em um processo de aperfeiçoamento dessa ação da comunicação. Por muitas razões não foi aquilo que poderia ser, mas tenho compreensão que a gente vai poder, com esse acúmulo de experiência, aperfeiçoar o trabalho das agências contratadas pelo governo para que a gente possa chegar de melhor maneira possível ao povo do Maranhão. Povo este que aplaude o governo. Fechamos o ano com alto índice de aprovação. Fizemos agora uma pesquisa qualitativa que reitera isto, quer dizer, o povo tem uma percepção positiva do governo. Os fundamentos principais de imagem do governo estão preservados, mantidos e o governo tem um grande crédito com o povo do Maranhão.

Como você recebeu as críticas à sua atuação na articulação política e qual o resumo do seu primeiro ano à frente da pasta?

olhosMJ2Recebo as críticas com naturalidade e tranquilidade. Primeiro porque são legitimas as críticas e segundo porque não me tiram o foco, pois acho que o trabalho foi bem realizado. Respeito a crítica, muito embora não concorde com elas. São críticas que precisam ser refletidas e ao serem refletidas vão mostrar que fizemos um trabalho a contento. Agora, nem todo mundo tem a mesma compreensão do que é articulação política. Há conceitos diferentes disso. O governador Flávio Dino ainda na campanha estabeleceu o rumo sobre este tema, e eu sigo rigorosamente aquilo que o governador Flávio Dino definiu como conceito de articulação política. Ou seja, a articulação política que eu executo é aquela que é emanada pelo governador Flávio Dino. Isso vem desde a campanha. Nós precisamos fazer de forma democrática, de forma isonômica, de forma participativa. Dialogando com os deputados, mas não só; dialogando com os prefeitos, mas não só; dialogando com as lideranças mais tradicionais, mas também não apenas com elas. Um governo popular precisa sempre buscar caminhos de empoderamento do povo. Fazer com que a liderança que tenha a estatura de um vereador possa ser tão respeitada quanto aquela que tem a estatura de um governador.

Qual será a dinâmica da relação entre os secretários Marcio Jerry e Marcelo Tavares?

A minha relação com o Marcelo Tavares, que já é boa, vai ficar melhor ainda, porque a gente sempre jogou tabelando, e agora, além de tabelar por afinidade pessoal, vamos tabelar também por necessidade institucional. Nós temos tarefas bem definidas. Temos nos reunido todos os dias, fazendo todo um planejamento de como será este trabalho. Não há mudança. Existe muita tentativa de fazer fofoca acerca de governo, mas a minha relação com o Marcelo, desde a campanha, é uma relação sem nenhum ruído. É afinada entre nós e na nossa relação com o governador Flávio Dino. O foco prioritário do secretário Marcelo é a Assembleia, Câmara Federal e o Senado. Meu foco na articulação política é a relação com os municípios. Nosso trabalho será cada vez mais unificado para continuarmos tendo êxito na gestão política, êxito que foi comprovado em 2015, quando fechamos o ano sem problemas com o parlamento estadual. O governo conseguiu ter todas as suas demandas aprovadas na Assembleia Legislativa.

A mudança de paradigma da articulação política do governo trouxe problemas com lideranças tradicionais?

É importante aprender com a experiência. O governador Flávio Dino dizia que era preciso ganhar a eleição e governar com aqueles que o ajudaram a ganhar a eleição. Isto é um contrato que não pode ser quebrado, é uma palavra dada, é algo muito forte na relação de confiança que se estabelece na relação entre um governante e os seus companheiros de jornada. Há quem ache que você ganha uma eleição e muda de aliados. Houve no governo Jackson Lago uma péssima experiência nesse aspecto. Não estou falando mal do governo Jackson Lago, estou dizendo que houve uma experiência que o próprio doutor Jackson Lago, em 2010, fez uma autocritica. Está nos anais da história, numa longa entrevista que ele deu ao jornal O Imparcial, em que ele faz uma autocritica a uma série de movimentos na direção apenas da classe política. É preciso saber combinar a relação apenas da classe política e a relação com o povo de um modo geral e com as lideranças. Não podemos jamais considerar equivocadamente a classe política como uma espécie estamento político. Isso é antidemocrático, inibe a oxigenação e a democratização da política. Este modo de fazer a gestão política, no conceito que o governador Flávio Dino estabeleceu, não colide nem com a classe política tradicional, nem com as lideranças populares. Valoriza ambos, não fazendo uma escala em que um é mais importante que o outro. É preciso que a gente tenha essa compreensão. É uma disputa permanente. Quem ganha um governo não ganha necessariamente o poder. É um equívoco se pensar assim. No Maranhão nós ganhamos a última eleição em condições extremamente adversas, de um grupo econômico poderoso, politicamente muito bem estabelecido, com elevadíssimo grau de hegemonia política. A gente está buscando governar construindo um processo de hegemonia política do povo que não está dada, consolidada. É uma luta permanente. Ganhar um governo não encerra a guerra, encerra uma batalha. A guerra persiste no modo de governar, nas eleições que virão em 2016, 2018, 2020. É preciso ter uma noção processual da disputa permanente de hegemonia.

Houve atrito entre PCdoB e demais partidos na relação tanto de busca de espaço, quanto na relação de busca de lideranças para 2016?

IMG-20160124-WA0005_resizedNão existe atrito. Existe aqui e ali, como gosta de dizer o senador Roberto Rocha, uma fricção democrática, que a gente senta, reúne, conversa e resolve. Não há essa história de que o PCdoB ocupa todos os espaços. O PCdoB vinha num processo crescente de organização no Maranhão, não tem uma visão burocrática de hegemonismo. A gente não quer ser o maior partido do Maranhão. Pretendemos ser um partido que facilite a unidade do campo político que elegeu Flávio Dino, mantendo este campo e ampliando. Esse é o esforço principal do PCdoB. Não somos e nem queremos ser melhores do que nenhum outro partido. Queremos ser a peça fundamental para que todos os partidos se unifiquem e tenham um caminho comum.

Como o PCdoB vai se posicionar em São Luís e Imperatriz nas eleições deste ano?

Vamos nos posicionar de acordo com a agenda política estadual. São casos diferentes. O governador Flávio Dino já disse que ele como governador não vai romper o acordo que fez em 2014 por causa de 2016. Temos vários candidatos do nosso campo e, por essa razão, o governador Flávio Dino não vai poder participar da eleição em São Luís. Isso já foi comunicado a todos os pré-candidatos. Ao prefeito Edivaldo Holanda Junior, ao secretário Bira do Pindaré, ao secretário Neto Evangelista, à deputada Eliziane Gama, todos sabem que o governador Flávio Dino não vai interferir no processo eleitoral de São Luís. Este é um ponto. O outro ponto, que é preciso tratar com muita transparência, com muita clareza, com muito companheirismo com todos é que o PCdoB ajudou a eleger o prefeito Edivaldo Holanda Junior, foi uma peça fundamental para elegê-lo. O PCdoB integra o governo Edivaldo Holanda Junior e, nada mais lógico, que o PCdoB apoiar a reeleição dele. Isso já foi dito por mim e pelo governador Flávio Dino a todos os nossos aliados, e ninguém contesta isso, pois acham que não fazer assim seria um ato extremamente incoerente. Como um partido ajudou eleger, integrou o governo e agora, no último ano de governo, rompe de última hora?! Não há como fazer isso. E o PCdoB estará ao lado de Edivaldo Holanda Junior. O governador Flávio Dino vai se preservar com uma visão isonômica. Todos os candidatos terão da parte dele o mesmo respeito, o mesmo acolhimento e a garantia de que não forçará a mão para favorecer nenhum candidato da sua base de apoio.

O PCdoB pode indicar o vice de Edivaldo?

O PCdoB não cogitou até hoje isso. O PCdoB não postula também isto aí. Acerca deste tema, só vamos nos pronunciar após o prazo de filiação, após a melhor definição do cenário eleitoral, que é a partir do mês de março.

 E em Imperatriz?

Em Imperatriz é preciso ter muita paciência e compreensão do processo eleitoral. Não é OlhosMJ3difícil entender isso. O prefeito Madeira é nosso aliado. A Rosângela Curado é nossa aliada. Se não há um acordo entre a deputada Rosângela, que é nossa aliada, e o prefeito Madeira, que é nosso aliado, é obvio que o PCdoB tem que ficar recuado. O PCdoB não pode antecipar nenhuma posição sua para desagregar o campo político que nos dá sustentação na cidade de Imperatriz. Nós temos que montar uma mesa de debates entre os partidos, uma mesa de debates sincera, franca, com o objetivo de unificar o PSDB, PDT, PCdoB, PT, PP, Solidariedade, PSB, enfim, esses partidos todos que integram hoje a base do governador Flávio Dino precisam sentar-se à mesa para dialogar e buscar o chamado consenso progressivo. É isso que o PCdoB defende, que todos nós nos sentemos para botar as cartas à mesa e buscar um caminho, com o princípio de buscar a unidade, pois se a gente se dividir, a gente perde a eleição em Imperatriz. A gente precisa ganhar e a gente vai ganhar a eleição em Imperatriz com um campo político unificado.

E quanto aos demais municípios grandes?

Estamos propondo aos demais partidos que precisamos separar as 25 maiores cidades do Maranhão, e esses partidos apresentarem quais são suas prioridades. A partir do momento que cada um deles apresentar suas prioridades, nós vamos conversando. Em Timon, a prioridade é reeleger o Luciano Leitoa. Em Caxias, a prioridade é reeleger o Léo Coutinho. Isso é muito óbvio. Em Pinheiro, nós temos o doutor Leonardo Sá e o Luciano Genésio, pois temos que definir, dentro do processo político, quem dos dois vai disputar a eleição lá. Barra do Corda, uma das dez maiores cidades, o Erick é do PCdoB, e na base do Erick estão todos os partidos da base estadual, portanto ele é o candidato óbvio. Em Balsas, nós temos uma divisão. O PSB está de um lado, o PDT de outro. Vamos ver como que busca um entendimento, se for possível. Cada caso é um caso, e nós temos que ter um método para isso. O método é: a mesa de partidos colocar suas prioridades para a gente ir ajustando. Isso servirá de modelo para as composições que ocorrerão nos demais municípios.

São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar?

Em Ribamar nós temos quatro aliados importantes. O Arnaldo Colaço, que é pré-candidato do PSB, nosso aliado e companheiro. Temos o PCdoB, que não tem, digamos assim, uma expressividade, mas é um partido antigo na cidade, que precisa ser ouvido e respeitado. Nós temos o Luís Fernando, do PSDB, que é uma pessoa que nós temos uma proximidade muito grande, e o Gil Cutrim, que é do PDT, e também está no nosso campo de alianças. Nós vamos conversar para encontrar um caminho de construir uma unidade. Apesar das notas em jornais e blogs de diferenças insanáveis e intransponíveis entre o Gil e o Luís Fernando, eu não creio nisso. Acho que nós vamos construir um caminho de unidade para que a gente possa ganhar a Prefeitura de Ribamar. Na Raposa, é óbvio que nós temos a candidatura da Talita Laci e, em Paço do Lumiar, nós temos uma definição clara, já apresentada aos outros partidos, que é a candidatura do ex-deputado Domingos Dutra, com grande viabilidade e que nós vamos disputar com muita vontade de vencer.

Você acredita na possibilidade de reaglutinação do grupo Sarney?

Independente do êxito do governo Flávio Dino, o grupo Sarney tem ainda uma força no Maranhão. Eles são, como dizia o saudoso Walter Rodrigues, mais do que um grupo político, eles são um esquema de poder. O conceito de esquema envolve muita coisa. Então é um grupo que tem força midiática, força econômica, força simbólica em pelo menos 30% da sociedade, força nas instituições. Não dá para, de forma arrogante, desprezar a força que eles têm, pois seria burrice. Mas, com segurança, eu afirmo que eles não voltarão, porque nós estamos trabalhando para constituir um novo bloco de poder, renovado, participativo, mobilizador, republicando, que melhora as condições de vida do povo do Maranhão, e, neste caso, haverá sempre uma comparação muito forte entre o que é o governo Flávio Dino, flagrantemente, a olho nu, imensamente melhor que qualquer um dos governos da oligarquia. O governador Flávio Dino conseguiu mostrar em um ano que o Maranhão tem rumo, planejamento, está em boas mãos, e que o governo Flávio Dino é incomparavelmente melhor que todas as experiências de governo da oligarquia. Eles não se preocuparam com o desenvolvimento do Maranhão, não se preocuparam com a educação, com a saúde, com nada. Apenas com uma política de perpetuação do poder. A lógica do sarneyzismo sempre associou o patrimonialismo econômico com a sustentação política. Fazer um governo para pilhar o estado e ganhar outra eleição. Esse governo acabou. Vamos comprovar isso construindo cada vez mais a agenda administrativa de mudanças do governador Flávio Dino.

Como secretário de Assuntos Políticos, como o senhor avalia o comportamento da oposição no primeiro ano do governo?

O comportamento da oposição em 2015 foi isolado e extremamente desqualificado. As pessoas que vocalizam a oposição ao governo Flávio Dino beiram ao ridículo. Seja pelos discursos que fazem, seja pelas questões que colocam na agenda política. O principal porta-voz dessa oposição, por exemplo, é um homem que a Polícia Federal diz ter desviado mais de bilhão da saúde maranhense. Não só a PF, o Ministério Público Federal também disse, tanto é que pediu a prisão dele. Quem tem como porta-voz alguém da estatura de quem é acusado de ser chefe de uma organização criminosa, por aí você tira a medida e a qualidade desse tipo de oposição.

Márcio Jerry é pré-candidato a deputado federal ou senador em 2018?

Quem faz política por vocação, lembrando Max Weber, é obvio que algum dia você pode ser candidato. Agora seria um exagero meu, e seria uma mentira também, dizer que pensou, planejo ou estou organizando isso. Não estou. Tenho muita responsabilidade, trabalho muito, tenho muita dedicação ao que faço, sei do papel que cumpro no governo, e tenho um desprendimento muito grande a isso, de modo que não pensei em candidatura, não planejei, articulei ou conversei com ninguém. Isso deve ser pensado e será pensado pelos meus companheiros de partido depois de 2016, quando tiver pelo menos no ano pré-eleitoral. Temos várias candidaturas postas para o Senado e, neste campo, não há a menor possibilidade de eu vir ser candidato ao Senado. O que a gente vai continuar fazendo é esse trabalho de ajudar o governador Flávio Dino. Vejo preconceitos espalhados em alguns órgãos de comunicação, do grupo Sarney, espelhando uma visão extremamente elitista da política. No começo do ano, li no jornal que era um absurdo eu vir trabalhar no Palácio dos Leões porque aqui não era para qualquer um. Por si só, isso já diz o grau de atraso, de medievalismo, dessa afirmação. Depois, no fim do ano, para coroar essas aleivosias conservadoras, uma outra afirmação questionando o que justificava as minhas pretensões, afinal eu era “apenas uma pessoa simples do sertão maranhense”. Recebo isso como elogio, pois isso revela com mais agudeza aquilo que a gente mesmo é. Tenho orgulho da minha condição de militante político de todas as causas boas. Não há, nas últimas três décadas, nenhuma luta por justiça, por igualdade, por meio ambiente, enfim, nenhuma luta por causas diversas que eu não tenha tido participação. Quem é da luta popular do Maranhão sabe do que estou dizendo. Digo isso com humildade e muito orgulho, pois é bom olhar para trás e ter satisfação dos passos que deu na vida, sem ceder a nenhum tipo de desvio de conduta, caráter, visão ideológica ou prática política. Isso não me dá o desejo obsessivo de ocupar um mandato parlamentar. Se vier, será naturalmente, em decorrência não de uma ambição, mas de uma longa trajetória.

Governador une secretarias de Comunicação e Articulação Política

flaviodinoO governador Flávio Dino promoveu uma fusão interessante de duas secretarias de seu governo: Assuntos Políticos e Comunicação. Mesmo com a relação das áreas, é uma fusão pouco comum. A pasta será comandada pelo secretário Márcio Jerry.

Outra fusão anunciada é das secretarias de Agricultura e Pesca. Márcio Honaiser, atual secretário de Agricultura, será o titular da pasta.

Secretaria de Governo

felipecamaraoFlávio Dino também criou a secretaria de Governo, que terá como titular o atual secretário de Cultura, Felipe Camarão. Será uma função semelhante a de chefe de gabinete, com mais poderes de interlocução e decisões. A secretaria terá funções que antes eram da Casa Civil, como o cumprimento de metas do governo pelo secretariado.

Flávio: “Marcelo Tavares e Márcio Jerry seguem como coordenadores da ação política do governo”

Marcelo Tavares e Márcio Jerry seguem em suas pastas e como coordenadores da política do governo

Marcelo Tavares e Márcio Jerry seguem em suas pastas e como coordenadores da política do governo

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (18), o governador Flávio Dino confirmou a permanência dos dois principais pilares de seu governo nos mesmos cargos e continuarão sendo os homens da ação política do governo: os secretários da Casa Civil e Articulação Política, Marcelo Tavares e Márcio Jerry. Embora a secretaria de Assuntos Políticos será fundida com a de Comunicação.

“Nós vamos agora em 2016 prosseguir no cainho de diálogo, de interlocução conduzida pelos secretários Marcelo Tavares e Márcio Jerry. Eles são os articuladores políticos do governo desde a campanha e continuarão a ser. O secretário Marcelo como chefe da Casa Civil e o secretário Márcio Jerry como secretário de Articulação Política. Eles são os coordenadores da ação política do governo e continuarão como coordenadores da ação política do governo”, declarou o governador.

A declaração fez parte da resposta do governador ao questionamento sobre as críticas do deputado federal Zé Reinaldo Tavares à articulação política do governo. Flávio disse respeitar as opiniões de Tavares e servir até de reflexão para melhoras. Mas pontuou: “Devemos reconhecer que cem por cento de nossos projetos encaminhados à Assembleia Legislativa foram aprovados, fruto da condução política”.

Política maranhense em notas

Há um ano o Maranhão se livrou

roseana10 de dezembro de 2014. Como este Blog descreveu à época, uma data histórica para os maranhenses. Finalmente, o Clã Sarney deixava o poder com a renúncia de Roseana Sarney ao governo. Embora Arnaldo Melo assumisse o mandato tampão, era simbólica a saída de Rosana do Palácio ao lado de José Sarney, do marido, Jorge Murad e dos netos. O momento marcava o final de um reinado que trouxe tantas mazelas ao povo do Maranhão. E pelo governo que Flávio Dino vem fazendo, demonstra como é possível tirar o Estado dessa situação com vontade política e sensibilidade para os que mais precisam (relembre a renúncia de Roseana e o fim da Era Sarney).

Padilha esnobou jantar na casa de Roseana

eliseupadilhaAlguns Blogs publicaram que o ex-ministro Eliseu Padilha foi recebido na casa de Roseana Sarney para um jantar após o evento promovido na Assembleia Legislativa na tarde-noite desta quarta-feira (9). Na realidade, Roseana ainda tentou levar Padilha pra jantar mansão de Sarney e ele recusou. Disse que o presidente do partido era João Alberto e não fazia sentido ir para a casa de Sarney. Resultado: o jantar foi na casa de João Alberto e Roseana teve que ir lá para participar.

Juventude em defesa da democracia

atojuventudeNovamente a juventude maranhense irá às ruas lutar por democracia. Nesta sexta-feira (11), haverá ato contra o presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, e em defesa da democracia. O movimento é a união de várias entidades estudantis e de juventude de universidades, grêmios, associações e partidárias. A concentração será a partir das 14h na Praça Deodoro e haverá Aulão Público sobre democracia e reforma política na Praça nauro Machado.

Nada muda entre PCdoB e PSDB

marciojerryEm entrevista à TV Guará, o presidente estadual do PCdoB e secretário estadual de Articulação Política, Márcio Jerry, afirmou que a conjuntura nacional em nada altera a unidade entre PCdoB e PSDB no estado. “Nós temos uma união, à época que celebramos, batizada como União pelo Maranhão e assim continuamos. Ainda ampliamos e hoje temos o PT, o PMN, o PEN e outros que não estavam na campanha  e agora estão integrados. A divergência nacional em nada altera a composição para aplicar o programa de mudanças escolhido pelo povo”.

Urna eletrônica garantida

urna-eletronicaO governo federal recuou sobre o corte no orçamento do Judiciário,. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, serão liberados R$ 267 milhões que, inicialmente, seriam contingenciados. Com isso, a Corte eleitoral afirmou que será viabilizada a realização das eleições de 2016 com voto eletrônico. Com o bloqueio previsto anteriormente pelo governo, a Justiça Eleitoral deixaria de receber mais de R$ 428 milhões, o que, segundo o TSE, impediria a compra e a manutenção de urnas eletrônicas necessárias para viabilizar o pleito municipal.

Processo de improbidade mais rápidos

rubensjrO deputado federal Rubens Jr. (PCdoB-MA), apresentou o Projeto de Lei 3897/2015 que busca agilizar a tramitação de ações sobre improbidade administrativa. O projeto visa alterar o artigo 17 da Lei 8.429, que trata sobre as sanções aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato ou cargo. Para Rubens Jr. o projeto é importante porque tende a acelerar a tramitação dos processos: “A busca por implementar melhorias no rito procedimental, relacionado às ações de improbidade administrativa é o objetivo inicial deste projeto, a fim de superar uma das principais causas responsáveis pela notória morosidade na tramitação dessas ações”, destacou.

Feirão Imobiliário do Servidor

feiraoÉ neste sábado (12) e domingo (13). O I Feirão Imobiliário do Servidor Público, no Multicenter Sebrae, terá casas e apartamentos, na planta, em construção e pronto para morar; todos os imóveis com vantagens especiais para este público. Podem participar funcionários públicos estaduais e municipais de São Luís e Ribamar, ativos, inativos, aposentados e pensionistas com renda de até seis salários mínimos. Integram o feirão mais de 41 construtoras e as principais instituições financeiras – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco.

Márcio Jerry confirma que Flávio Dino estará neutro nas eleições de São Luís

20151110_225613_resizedEm entrevista ao programa Avesso, da TV Guará, o secretário de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry, ratificou a posição do governador Flávio Dino de ficar neutro nas eleições municipais onde concorrerem mais de um aliado, inclusive em São Luís. Márcio citou como possíveis candidatos aliados, além do prefeito Edivaldo, Eliziane Gama, Neto Evangelista, João Castelo, Bira do Pindaré e Roberto Rocha. O secretário também sabe que não será possível unir a base nos municípios.

“O governador Flávio Dino já comunicou a todos os partidos que onde houver mais de um candidato da base dele, ele obviamente em respeito a todos não apoiará nenhum dos candidatos. Agora os partidos ficam livres. Por exemplo. O PCdoB de São Luís já se reuniu, já definiu, já fez sua conferência municipal e definiu que marchará ao lado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Nós temos outras pré-candidaturas do nosso campo. Pré-candidatura da deputada Eliziane Gama, pré-candidatura absolutamente legítima, é um grande quadro político do nosso Estado, tem todo o direito de disputar a prefeitura da capital. O nosso companheiro Bira do Pindaré, do PSB, o Neto Evangelista do PSDB, o deputado federal João Castelo, do PSDB, o próprio senador Roberto Rocha, que há dois meses no encontro do PSB falou acerca de candidatura. Enfim, os candidatos desse campo nosso, o governador Flávio Dino terá um tratamento isonômico, do ponto de vista político. [….] O compromisso que ele assumiu com todo seu campo de alianças, que é um campo amplo e que é preciso preservar e respeitar esse campo de alianças e isso o governador Flávio Dino fará com certeza”, afirmou.

O secretário fez duras críticas ao modelo esdrúxulo de saúde implantado por Ricardo Murad no Maranhão, com hospitais de 20 leitos que não funcionam. “Esses hospitais de 20 leitos viraram motivo de pilheria nacional para quem entende de saúde pública. Um ex-ministro da saúde disse que nós temos dois SUS no Brasil. Um Sistema Único de Saúde que é no Brasil inteiro e temos um SUS criado no Maranhão que inexiste. Esses hospitais não foram reconhecidos, não foram financiados”, Ele destacou o modelo com hospitais regionalizados idealizado por Jackson lago e agora implantado no Maranhão.

Indagado sobre a publicidade do governo que começa a fazer as campanhas nos veículos de comunicação, Jerry afirmou que a publicidade será feita em todas as emissoras, mas alfinetou o monopólio da comunicação no Maranhão e no Brasil. “Haverá propaganda do Governo, uma propaganda técnica, em todas as emissoras do Estado independente de quem seja lá o dono, a filiação partidária ou politica da emissora. Aliás, é um absurdo tipicamente nosso do Brasil, que vai ser quem sabe um dia reformado, que é a utilização de meios de comunicação que são concessões públicas por políticos. E ainda mais no nosso país. Nos EUA por exemplo, quem tem uma TV não pode ter um jornal. E aqui nossa legislação é muito precária e a pessoa tem rádio, jornal, TV, internet, e por isso mesmo monopoliza o sistema de comunicação”.

Política maranhense em notas

Prefeito diz que foi ameaçado

sidneypereiraanajatubaAnajatuba foi alvo de escândalo nacional e o prefeito Helder Aragão está preso em Pedrinhas. O novo prefeito da cidade, Sidney Pereira, reuniu a imprensa para falar sobre suas expectativas  e próximas ações no município. Ele disse que irá tocar o município sem medo das ameaças. Ao ser questionado se estaria sendo ameaçado, disse que já foi várias vezes, mas preferiu não entrar em detalhes. Sidney disse que já levou as demandas emergenciais do município ao secretário Márcio Jerry e tem todo o apoio do governo estadual para mudar a realidade do município.

Marcelo Tavares em casa

marcelotavaresO ex-presidente da Assembleia Legislativa e hoje secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, visitou a Assembleia Legislativa nesta terça-feira (10). Muito à vontade no ambiente que conhece bem, Tavares conversou com jornalistas e deputados, mais de oposição. Ele disse que foi apenas em uma visita de cortesia, até por saudade do ambiente e embora considere difícil uma eleição em 2018 pelo atual cenário eleitoral, não descarta uma candidatura para retornar na próxima legislatura.

Entrevista com Márcio Jerry 

20151110_093250O entrevistado desta terça-feira (10) do programa Avesso, da TV Guará, é o Secretário Estadual de Assuntos Políticos, Marcio Jerry. Ele fala sobre a atuação do governo do estado, do cenário nacional e fala da sucessão municipal, com as eleições do ano que vem. Sobre o sistema de saúde do governo passado, Márcio disparou: “A saúde pública do Maranhão viveu um grande engodo, em que se privilegiou a construção de prédios e se teve total descaso com o sistema de saúde em si. […] Um ex ministro da saúde disse que nós temos dois SUS no Brasil: um do Brasil inteiro e um que foi criado no Maranhão e que inexiste”. O programa vai ao ar às 22:30.

CCJ analisa MP do concurso 

ccjA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa indicou, nesta terça-feira (10), o relator para a Medida Provisória (MP) do Governo do Estado que trata da abertura de concurso para professor, em torno de 1,5 mil vagas. O relator vai ser o deputado e presidente da CCJ, Marco Aurélio (PCdoB), e o parecer vai ser analisado nos próximos dias. A CCJ também analisa projeto de autoria do Poder Executivo que altera o sistema tributário estadual. Medida que visa aumentar a arrecadação e enfrentar a crise econômica.

Mais transparência no DO

rodrigolagoA Secretaria de Estado de Transparência e Controle editou uma Instrução Normativa para regulamentar a forma de publicação de resenhas de contratações no Diário Oficial do Estado. A regulamentação se deu a partir da necessidade de padronizar as publicações. O padrão mínimo de informações necessárias alcançará os extratos de termos de contratos, convênios e outros. Assim, é possível mais controle e maior transparência a seus atos. A medida entrará em vigor no próximo dia 21 de novembro. “Seguramente, é uma forma de prevenção à corrupção, uma meta exigida pelo governador Flávio Dino”, frisou o secretário Rodrigo Lago.

Almeida acusa Leitoa de superfaturamento

alexandreO deputado Alexandre Almeida acusou seu desafeto, o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, de superfaturamento produtos fornecidos pela Norte e Sul Alimentos para uso da merenda escolar. De acordo com Almeida, os valores máximos de muitos produtos estabelecidos na licitação foram superados e os demais ficaram exatamente no máximo, quando na licitação deveria ter sido garantido o menor preço. Uma lata de milho verde teria sido comprada por R$ 11,50. O primo do prefeito, deputado Rafael Leitoa, não subiu à tribuna para defender Luciano.