Pedro Corrêa diz que Lobão e Roseana estavam na partilha do dinheiro desviado da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

Pedro Corrêa, Lobão e Roseana: esquema que desviou milhões da Petrobrás

A revista Veja publicou do ex-deputado federal pelo PP Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, onde cita vários deputados, senadores, ministros, ex-ministros e, pelo menos, um governador, como corruptos. O ex-ministro Edison Lobão e Roseana Sarney são citados no esquema. Pedro disse estar envolvido propina na Petrobrás desde a década de 70.

O ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras. O atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6 milhões de dólares de dinheiro desviado da Petrobrás.

Sem dar maiores detalhes, a Veja afirmou que outros políticos também foram citados na delação de Corrêa: a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney está entre os citados.

Weverton Rocha critica projeto de Serra e defende a Petrobras

ParlamentoO líder do PDT na Câmara, deputado federal Weverton Rocha, usou a tribuna, nesta quarta-feira (2), para criticar o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que retira da Petrobras a condição de exploradora única do petróleo do pré-sal e acaba com a exigência de a empresa participar com o mínimo de 30% na exploração dessas reservas.

Ao relembrar a luta de trabalhistas históricos, entre eles, Brizola, Jackson Lago e Neiva Moreira, o pedetista disse que defender a Petrobras é defender o Brasil, a saúde, a educação e a geração de emprego. “É uma mentira afirmar que a Petrobras está quebrada. É um equívoco retirar da empresa a condição de explorar o pré-sal. O momento é de inovar, de criar condições para enfrentarmos os desafios concretos, com investimentos para educação e saúde”, argumentou.

Por último, o parlamentar fez um apelo aos parlamentares. “A Petrobras é do povo brasileiro. Não vamos aceitar esse entreguismo. Vamos proteger o nosso patrimônio. Iremos para rua. Desta vez, não vai ser passado um rolo compressor, simplesmente para atender o mercado internacional”, declarou.

Com informações da assessoria.

Dono da UTC-Constran revela propina de R$1 milhão a Lobão

lobaoA revista Veja revelou nomes e valores de propinas que estão no acordo de delação premiada do engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC. O empresário tem contratos bilionários com o governo federal e é apontado como o chefe do clube dos empreiteiros que se organizaram para saquear a Petrobras.

A Veja desta semana revela quem são os 18 figurões da República a quem o dono da UTC, em sua delação premiada, diz ter dado dinheiro. Desde a sua prisão, em novembro passado, Ricardo Pessoa ameaça contar com riqueza de detalhes como políticos graúdos se beneficiaram do maior esquema de corrupção da história do país.

Em cinco dias de depoimentos prestados em Brasília, Pessoa descreveu como financiou campanhas à margem da lei e distribuiu propinas. Ele disse que usou dinheiro do petrolão para bancar despesas de 18 figuras coroadas da República. Ao Ministério Público, Pessoa fez questão de registrar que essa caminhada foi pavimentada com propinas. Altas somas. Os detalhes estarão na edição da Veja que começa a circular neste final de semana. 

Valores
Campanha de Dilma em 2014 7,5 milhões de reais
Campanha de Lula em 2006 2,4 milhões de reais
Ministro Edinho Silva (PT) *
Ministro Aloizio Mercadante (PT) 250.000 reais
Senador Fernando Collor (PTB) 20 milhões de reais
Senador Edison Lobão (PMDB) 1 milhão de reais
Senador Gim Argello (PTB) 5 milhões de reais
Senador Ciro Nogueira (PP) 2 milhões de reais
Senador Aloysio Nunes (PSDB) 200.000 reais
Senador Benedito de Lira (PP) 400.000 reais
Deputado José de Fillipi (PT) 750.000 reais
Deputado Arthur Lira (PP) 1 milhão de reais
Deputado Júlio Delgado (PSB) 150.000 reais
Deputado Dudu da Fonte (PP) 300.000 reais
Prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) 2,6 milhões de reais
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto 15 milhões de reais
O ex-ministro José Dirceu 3,2 milhões de reais
O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado 1 milhão de reais

* Como tesoureiro, arrecadou dinheiro para a campanha de Dilma de 2014

Dia de luta contra o golpe e em defesa da democracia

13demarcoEsta sexta-feira (13) é marcada em todo o país como dia de mobilização em manifestação de defesa do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, pela reforma política democrática e em defesa da Petrobrás, saqueada por políticos e empresários.

No Maranhão, o PCdoB se associa ao PT e outros partidos em defesa da democracia. Na opinião dos comunistas, há um conluio entre forças as políticas e econômicas reacionárias e a grande mídia com o objetivo de golpear o mandato de Dilma e desgastar a Petrobrás com vistas a entregá-la ao capital estrangeiro. “Defendemos o julgamento e a exemplar punição de corruptos e corruptores, mas não aceitamos que a crise na maior estatal brasileira seja utilizada com o fim de privatizá-la”, diz nota do Partido, que defende o fim do financiamento empresarial das campanhas como forma de impedir a corrupção e democratizar o processo eleitoral.

Esta semana, o deputado Zé Inácio fez uma convocação para a mobilização na Assembleia Legislativa. A mobilização já iniciou com panfletagem na Praça Deodoro, em frente à Biblioteca Benedito Leite. O ápice será às 15 horas, na Praça João Lisboa, com concentração em frente aos Correios e, finaliza às 16 horas com uma passeata pela Rua Grande até a Praça Deodoro, onde haverá um grande ato político no Canto da Viração.

“Eu não tenho dúvida, que nós, maranhenses, faremos uma grande mobilização assim como nas principais cidades, sobretudo, em São Paulo que contará com a presença do presidente Lula que vai iniciar essa caminhada indo às ruas e fazendo a defesa da democracia, a defesa da Petrobrás e a defesa do governo da presidente Dilma. Com certeza iremos fazer uma grande manifestação que ficará no marco deste país”, declarou o deputado.

O QUE: Manifestação em defesa do mandato constitucional de Dilma e pela reforma política democrática

QUANDO: 13 de março de 2015 (sexta-feira)

ONDE: Concentração na Praça João Lisboa, Centro.

Eliziane diz que pedirá convocação de Roseana e Lobão na CPI

Eliziane na CPI da Petrobras -  Foto Robson GonçalvesA deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) anunciou neste sábado (7) que ingressará na manhã de segunda-feira (9) na CPI da Petrobras com requerimentos para ouvir os 47 políticos e os dois operadores que são alvo dos novos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o núcleo político do Petrolão. A lista inclui os maranhenses Roseana Sarney e Edison Lobão, além de Waldir Maranhão.

“Essa lista divulgada pelo STF é fruto de uma investigação séria do Ministério Público Federal e tem como base os depoimentos das delações premiadas dos principais operadores do esquema. Esse material nos dá todo um embasamento para que a CPI cumpra sua missão de investigar todo esse escândalo”, afirmou a parlamentar.

Eliziane disse ainda que a CPI não é um espaço de julgamento, mas sim de apuração de denúncias. “O julgamento político será feito posteriormente pela Câmara e pelo Senado, assim como o julgamento criminal cabe a Justiça. Vamos chamar os investigados para que eles tenham chance de prestar esclarecimentos perante o Congresso e a sociedade”, explicou a integrante da CPI.

 Propina para campanhas

 A deputada afirmou ainda que outra missão da CPI será rastrear o caminho do dinheiro desviado da Petrobras por meio de pagamentos de propina para partidos, políticos e campanhas eleitorais. Nas delações premiadas, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef afirmaram que parte dos recursos do petrolão abasteceu campanhas do PT, PP e PMDB. Chegaram a apontar, inclusive, que a campanha de 2010 da presidente Dilma Rousseff recebeu R$ 2 milhões.

Propinas do PMDB sepultaram a Refinaria da Petrobrás em Bacabeira

Do Jornal Pequeno

Bacabeira: refinaria enterrada no dinheiro usado para pagar propina

Bacabeira: refinaria enterrada no dinheiro usado para pagar propina

A Refinaria de Bacabeira esteve envolvida nos esquemas de propina de políticos do PMDB citados na Lava Jato. A informação foi revelada na tarde de ontem (04) pelo jornal O Estado de São Paulo ao afirmar que pelo menos dois dos empresários presos pela Polícia Federal afirmaram em delação premiada citaram que a Refinaria de Bacabeira fez parte dos esquemas para concessão de propina a políticos do PMDB. O elo é o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB0, aliado histórico da família Sarney no Maranhão.

A reportagem conta que o doleiro Alberto Yousseff afirmou que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, ganhou propina de 30% sobre o montante desviado de um dos itens das obras, relativo à terraplanagem da Refinaria. Foi Paulo Roberto que veio ao Maranhão em 2010 a convite de Roseana Sarney e do ex-ministro Edison Lobão para lançar a pedra inaugural da obra. A Fidens, fundada em 1968, fica em Minas.

Segundo Youssef, a licitação da terraplanagem ocorreu entre 2010 e 2011 “sendo acertado que as vencedoras seriam a Galvão Engenharia, Serveng e Fidens”. Ele afirmou que “ficava sabendo antecipadamente” o nome das empresas que ganhariam as licitações no âmbito da Premium I. O doleiro contou que “foram feitas reuniões” em seu escritório em São Paulo, na Avenida São Gabriel, Itaim Bibi. Nem a Serveng e nem a Fidens são acusadas de participar do cartel de empreiteiras que atuava na estatal.

Ficou acertado, segundo o delator, o pagamento de comissão de 1% sobre o valor do contrato. Os repasses teriam sido iniciados seis meses depois do início da obra. Ele falou sobre uma reunião com a Galvão Engenharia, representada na ocasião pelo executivo Erton Medeiros, alvo da Lava Jato. Segundo a reportagem, a indicação das empresas que sabiam antecipadamente que venceriam a licitação foi feita por um deputado de Minas Gerais, Luiz Fernando (PP-MG).

Outro delator do caso foi o engenheiro da empresa Galvão Engenharia, que afirmou em seu depoimento que a Refinaria Premium foi alvo de propinas na época de seu lançamento. Após as denúncias de irregularidades nas obras e nos contratos, a Petrobrás decidiu paralisar as obras no Maranhão, dificultando a instalação do empreendimento que geraria milhares de empregos dentro do Estado.

Orçada em R$ 20 bilhões, a Refinaria Premium I em Bacabeira, a 60 quilômetros da capital São Luís, foi projetada para operar como a maior refinaria da Petrobrás, mas está com as obras inacabadas e com problemas de execução.

PMDB tinha rede de operadores para desvios da Petrobrás

De O Estado de São Paulo

Delator Paulo Roberto em uma das sessões da CPMI da Petrobrás

Delator Paulo Roberto em uma das sessões da CPMI da Petrobrás

O PMDB tinha uma rede de operadores na Petrobrás para desviar recursos de contratos com empreiteiras, segundo as investigações da Operação Lava Jato.

Ao contrário do que ocorria com o PP e o PT, no PMDB havia várias frentes que se
beneficiavam do esquema, cada uma com seu interlocutor nas diretorias da estatal.
As investigações indicam que o modelo peemedebista na Petrobrás reproduzia a organização descentralizada do partido, loteado por diversos caciques, e principal
aliado do governo. Cada operador atuava para um padrinho, reportando­-se a uma pessoa ou grupo de poder, e não à legenda como um todo.

Em depoimento à Justiça, o ex-­diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa admitiu que além de operar para o PP, que o indicou ao cargo, também passou num determinado momento a atender o PMDB. O ex­-diretor disse que começou a repassar dinheiro a peemedebistas após acordo para permanecer no cargo. A barganha foi a saída encontrada por ele para conter investida de uma ala da legenda, que se articulou para derrubá-­lo da cúpula da companhia petrolífera.

A negociação com o PMDB ocorreu quando Costa se afastou por meses do cargo para tratar uma doença adquirida em viagem à Índia. Segundo interlocutores, após voltar ao Brasil, o então diretor teve uma infecção generalizada e chegou a ser desenganado pelos médicos. Aproveitando­se da vacância, uma ala do partido teria se articulado para substituí­lo pelo ex­gerente executivo Alan Kardec.

No depoimento, Costa contou que, depois de recuperado, esteve em Brasília e
costurou o apoio à sua manutenção no cargo com um político do PMDB.

Baiano. Segundo as investigações, paralelamente, outro grupo do PMDB também se beneficiava do esquema por meio do consultor Fernando Soares, o Fernando Baiano ­ que está preso na superintendência da Polícia Federal no Paraná e teve R$ 8,5 milhões bloqueados nas contas de duas de suas empresas. A defesa nega que ele tenha participado de esquema de corrupção na estatal.

A força­tarefa da Lava Jato, porém, concluiu que Baiano tinha influência na Diretoria Internacional, comandada até 2008 por Néstor Cerveró.

No PP e no PT o esquema tinha operadores únicos, que atuavam para atender aos
partidos como um todo, conforme os investigadores. No caso do PP, o operador
era o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de corrupção na

Bira fala do escândalo envolvendo Roseana e Lobão

biraO deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) repercutiu na tribuna da Assembleia legislativa o noticiário nacional, que novamente expõe políticos do Maranhão envolvidos em esquemas de corrupção e compra de votos.

 

Para o socialista, o recente caso de corrupção e pagamento de propina envolvendo a Petrobras, a Governadora do Maranhão e o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, revelam o tamanho do estelionato eleitoral que foi a eleição de 2010.

 

O parlamentar lembrou que subiram até no trator para fazer a foto, para dizer que, em 2014, a Refinaria Premium de Bacabeira estaria funcionando. Ele ainda afirma, que somente após a veiculação da matéria na TV Globo, os brasileiros tomaram conhecimento do poderoso esquema montado em torno da Petrobras, com participação efetiva de membros da oligarquia Sarney.

 

Bira cobrou uma investigação célere por parte do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, para que a população saiba o que realmente aconteceu em relação à Petrobras. “Infelizmente, nomes maranhenses, como a governadora do Estado, o ministro que é senador, Lobão, também lá citado nesta relação, então é preciso que se investigue. Onde há fumaça, há fogo, e essa história está com o cheiro muito ruim de corrupção”, alertou.

 

Compra de votos

 

A matéria veiculada pelo Fantástico da TV Globo, na noite do último domingo (07), também foi pauta dos debates na Assembleia Legislativa. A reportagem apontava dois casos de compra de votos envolvendo diretamente prefeitos de cidades do interior do Maranhão.

 

O esquema de compra de votos revelado pelo Fantástico envolvia o prefeito de Codó, Zito Rolim, e a prefeita de Bom Jesus das Selvas, Cristiane Damião. Para o deputado Bira, esta prática muito utilizada por políticos do Maranhão acaba viciando e desmoralizando as campanhas políticas.

 

“É preciso que se diga e que se dê um basta nesse esquema poderoso que existe de compra de voto, que está destruindo a esperança e a perspectiva de vida do povo. E infelizmente, muita gente do povo está viciada nisso. eu não pago nada, porque não compro voto, se você quiser um candidato que compre voto, procure outro”, garantiu Bira.

 

O parlamentar afirmou ser totalmente contra esta prática e deixou claro que esse mal ameaça a democracia. O socialista também disse que continuará lutando sem grandes recursos financeiros e gastando sola de sapato na campanha eleitoral.

 

“Se continuar assim nós nunca vamos ter escola pública que funcione de verdade, que possa oferecer oportunidade para a nossa juventude, os hospitais nunca terão a qualidade necessária para atender a quem precisa e a segurança pública vai continuar sendo a vergonha que é a situação de Pedrinhas”, protestou Bira.

Acusações do ex-diretor da Petrobrás recaem mais sobre Roseana

De O Globo

roseanaCURITIBA E BRASÍLIA — As revelações mais contundentes feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa desde o início do acordo de delação premiada há menos de duas semanas estão relacionadas a políticos do PMDB. Segundo uma fonte que acompanha o caso, as acusações mais pesadas recairiam sobre a governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), por supostas ligações com o doleiro Alberto Youssef.

Após o feriado em Curitiba, o Ministério Público Federal deve retomar nesta terça-feira a série de interrogatórios com o ex-diretor da Petrobras.

Costa não foi o primeiro a se referir à ex-governadora. Em depoimento à Polícia Federal em agosto, Meire Poza, ex-contadora de Youssef, disse que o doleiro pagou R$ 6 milhões para integrantes do governo do Maranhão em troca da liberação do pagamento de uma dívida do estado com a Constran.

Youssef foi preso em 17 de março, em São Luís. Ele teria sido detido após entregar R$ 1,4 milhão em espécie a um homem conhecido como “Marcão”, supostamente ligado a funcionários do alto escalão do governo maranhense.

O ex-diretor da Petrobras teria citado outros negócios de Youssef no Maranhão ligados à Petrobras. Costa tem prestado depoimento a procuradores da República e a delegados da PF desde 29 de agosto. O acordo de delação premiada teria sido feito por Costa para proteger suas duas filhas e um genro, que estavam sendo investigados por destruição de provas. Ele estaria com medo de que elas também fossem presas.

Segundo a revista “Veja”, Costa citou os nomes dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); dos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto; e do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, entre outros.

Os depoimentos estão sendo criptografados e enviados ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao ministro examinar a consistência das acusações e decidir se ele receberá o benefício da delação premiada.

Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos advogados de Roseana, negou que ela tenha cometido irregularidades. Segundo ele, Rosena esteve em três momentos com Paulo Roberto Costa. Kakay reclamou do vazamento parcial da delação do ex-diretor da Petrobras:

— Uma revista diz que ele (Costa) falou da Roseana. Falou o quê? Ninguém sabe. Isso é horrível. Esse é o problema da delação premiada. A pessoa escolhe contra quem vai falar. Ela pode omitir acusações contra alguns e aumentar contra outros. E pronto, a pessoa (acusada) já está condenada — afirmou.

O advogado de Yousseff, Antonio Figueiredo Basto, negou que oferecimento de propina:

— Meu cliente não entregou dinheiro a político nenhum. Quem tem que provar isso é o Paulo Roberto. O Alberto Youssef está até mesmo disposto a fazer uma acareação com ele.

Roseana: “Tomarei todas as medidas para resguardar minha honra e minha dignidade”

roseanaboladaA governadora Roseana Sarney (PMDB) emitiu nota sobre as denúncias publicadas pela revista Veja, onde o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, dá nomes aos beneficiários de um esquema de corrupção na estatal operado por ele em sua passagem pela diretoria de Abastecimento, entre 2004 e 2012. Roseana é apontada como beneficiada no esquema. 

A governadora afirmou que repudia veementemente as denúncias de Paulo Roberto, diz nunca ter participado de esquema de corrupção e buscará todas as formas jurídicas cabíveis para resguardar sua honra e sua dignidade. 

Veja a nota: 

Repudio, de forma veemente e com grande indignação, as referências feitas a mim pelo Sr. Paulo Roberto Costa e publicadas pela revista Veja. Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza. Tomarei todas as medidas jurídicas cabíveis para resguardar minha honra e minha dignidade.

ROSEANA SARNEY
Governadora do Estado do Maranhão