Flávio Dino recebe Luciano Genésio no Palácio dos Leões

flavioluciano

Parece que as mágoas eleitorais ficaram para trás entre o prefeito eleito de Pinheiro Luciano Genésio e o governador Flávio Dino. Genésio foi recebido muito bem pelo governador no Palácio dos Leões. Flávio começa a receber os prefeitos eleitos par a manifestar o desejo de apoio do governo e o primeiro foi logo o de Pinheiro.

Luciano era o pré-candidato de Flávio e tinha Leonardo Sá como seu vice até a véspera do registro de candidaturas. Quando o prefeito Filuca Mendes e o senador Roberto Rocha conseguiram uma determinação do PP nacional para que o PP de Pinheiro não coligasse com o PCdoB. Decisão que inviabilizou a chapa palaciana.

Depois de muita discussão, foi definido que Leonardo Sá seria o candidato e Luciano indicaria o vice. Mas quando chegou em Pinheiro, o pai de Luciano, Zé Genésio, desfez o acordo e Luciano se lançou candidato de qualquer forma. Assim, Leonardo também lançou candidatura sendo o candidato oficial de Flávio.

Mas depois de uma campanha de muita crise entre a família Genésio e o Palácio dos Leões, a situação parece já superada. Luciano e Flávio devem fazer muitas parcerias por Pinheiro. “Temos uma história juntos, eu e o governador Flávio Dino, e estou à disposição para fazer as parcerias. Conversamos, analisamos e ficou acertado que Pinheiro marchará com o Governo do Estado”, disse Genésio durante o encontro.

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Foi suado

Oposição ficou ainda mais unida com o acordo pró Roberto Rocha

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Foi mais difícil do que pareceu no ápice da aliança entre Domingos Dutra (SDD) e Roberto Rocha que culminou na desistência de Dutra de concorrer ao Senado e a homologação de Rocha como candidato único do campo de oposição. Foram duras discussões até o fechamento do acordo em Brasília, um dia antes do anúncio oficial. Dutra ainda não queria que o anúncio fosse feito logo de imediato.

Termos do acordo

Dutra explanou para todos na coletiva de imprensa suas exigências para abdicar da candidatura. Ele disse que aceitou após o pedido de Flávio Dino, para garantir o fortalecimento do campo já com o nome de governador e Senador de conhecimento de todos. As pesquisas que mostraram Rocha à frente também determinaram a escolha dele como pré-candidato único da oposição. As exigências foram: Dutra será o candidato se por qualquer hipótese, Roberto Rocha não o for mais; Em 2018, Dutra irá concorrer a uma das duas vagas ao Senado que serão abertas; tinha que ser feita uma coletiva (já cumprida) e os partidos deveriam fazer um manifesto explicando a saída de Dutra da disputa.

Gesto nobre

Apesar da resistência, não deixa de ser nobre o gesto de Domingos Dutra. O deputado do Solidariedade é conhecido por ser turrão em suas decisões e não voltar atrás. O fato dele abdicar da candidatura em prol do projeto do grupo é um exemplo para outros membros da oposição.

Flávio foi decisivo

Todos os membros do grupo foram enfáticos ao salientar a importância da entrada do pré-candidato ao governo do estado, Flávio Dino (PCdoB), no embate para resolver a situação. Dino tem se afastado dos pontos de conflito para evitar problemas entre os aliados. O caso Roberto x Dutra foi prova de que ele, como liderança maior da oposição, tem que encarar mesmo os pontos de tensão dentro do campo oposicionista. Se alguém tem autoridade para chamar dois aliados para sentar à mesa e buscar um entendimento, é somente o próprio Flávio. E deverá adotar esta postura para todos os pontos conflituantes dentro do campo.

PPS e PSDB

Os sete partidos que já podem ser considerados quase certos na chapa de Flávio Dino (PCdoB, PSB, PDT, SDD, PTC, PP e PROS) estavam presentes na coletiva que anunciou o acordo. Mas o grupo ainda tenta aglutinar PSDB e PPS. O próprio Roberto Rocha afirmou que sua candidatura não significa afastamento das duas legendas e ele tentará ajudar para que as duas se unam ao projeto.

PDT faz festa e reforça união com PCdoB, PSB, PP, SDD e PTC

Lideranças dos partidos de oposição prestigiaram evento do PDT

Lideranças dos partidos de oposição prestigiaram evento do PDT

O PDT do Maranhão promoveu nesta quarta-feira (22) a reinauguração de sua sede na Rua dos Afogados com uma concorrida festa. Durante o ato, os partido do campo aliado do PDT estiveram presentes e reforçaram a aliança do campo da oposição. PCdoB, PSB, PTC e PP estiveram representados no ato.

O secretário-geral do partido, Weverton Rocha, durante sua fala, reforçou que não esconde de ninguém que quer os partidos da oposição alinhados na candidatura de Flávio Dino (PCdoB) ao governo do estado. “Quando alguém me pergunta que recado eu quero mandar a Flávio, eu digo que nenhum. Com Flávio, com Edivaldo, com Roberto Rocha, nós temos diálogo aberto. Nós trabalhamos para estarmos todos juntos nas eleições de outubro. E seremos vitoriosos”, afirmou.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o vice-prefeito e vice-presidente do PSB Roberto Rocha (PSB), o presidente estadual do PCdoB e secretário municipal de comunicação, Márcio Jerry (PCdoB) prestigiaram o evento. Um assessor representou o deputado federal Waldir Maranhão, que não pode comparecer.

Várias lideranças importantes do PDT também prestigiaram o evento.

Flávio Dino convida partidos de oposição a se unirem pelo Maranhão

FlavioDinoEm entrevista ao jornal O Imparcial neste domingo (19), Flávio Dino falou sobre a conjuntura da política maranhense. O pré-candidato do PCdoB a governador do Maranhão defendeu a unidade programática dos partidos que compõem a oposição no Maranhão.

“Vamos fazer uma grande união com muitos partidos, movimentos sociais e, acima de tudo, com o nosso povo”, disse Flávio Dino, que lançou a proposta de união da oposição em torno de um programa de desenvolvimento do Maranhão. “Maior do que as nossas divergências do passado é a urgência de fazer um futuro melhor para o Maranhão”, completou.

Flávio Dino falou sobre outras pré-candidaturas no campo da oposição e afirmou que há diálogo com todas elas, no sentido de unir todos os partidos que defendem a superação do modelo oligárquico. “Estamos conversando e fazendo um convite para todos integrarmos uma mesma aliança. É o que chamamos de Partido do Maranhão,” disse.

A experiência com o movimento Diálogos pelo Maranhão, que já aglutina diversas forças políticas da oposição, representa um ponto de convergência entre as lideranças políticas e sociais que acreditam no projeto de desenvolvimento do estado.

Através de diálogo entre o pré-candidato e a população de vários municípios realizados em 2013, o pré-candidato observou que o sentimento de superação da situação de atraso imposto pelo modelo político que privilegia somente

“No movimento Diálogos pelo Maranhão, temos conversado com a população sobre democracia, igualdade e desenvolvimento. Tenho fé de que é possível fazer um Maranhão mais justo e com mais igualdade, e por onde passo esse sentimento é muito forte”.

Oposição forte e unida

Por José Reinaldo Tavares

A oligarquia e seus acólitos passaram o ano todo investindo em uma oposição desunida, na verdade um factoide sem base na realidade. Hoje o que podem dizer? Todos os partidos do campo oposicionista estão juntos para mudar o Maranhão. Todos estão com Flávio, apoiando e acreditando no projeto de um Maranhão muito melhor. Eles dirão que falta o PSDB. Puro engano. Dentro de pouco tempo o partido oposicionista estará, em grande festa democrática, se juntando ao PCdoB, PSB-Rede, PP, PDT, PSL, Solidariedade, Pros e PR nessa caminhada histórica. Do campo oposicionista, agora só falta o PPS, partido de Elisiane Gama. Será que ela se obstinará nesse movimento, parecendo-nos a partir de agora uma saga pessoal, já que Marina agora está conosco? Elisiane, você também será muito bem-vinda!

De minha parte, mais uma vez dou minha contribuição com muita humildade, mas muito sereno, pois estou contribuindo para a mudança que todo o povo do Maranhão quer.

Não é a primeira vez. De fato o que o que me motiva são causas importantes para o desenvolvimento do estado, e não meramente pessoais. Todos se lembram de 2006, quando teria garantido, se quisesse, um mandato de senador, mas optei por ficar no governo e possibilitar a primeira derrota do grupo Sarney, que tinha como candidata Roseana Sarney, perdedora do pleito para Jackson Lago. Sacrifício enorme, contrariando o costume do governador de abandonar qualquer causa pelo seu projeto pessoal. Ninguém nunca fez isso, nem antes e nem depois. Contudo, eu sabia que só assim ficaríamos unidos, o que era fundamental para a nossa vitória.

E mesmo tendo sido o mais votado da oposição em 2010, resolvi novamente, para possibilitar a união em torno de Flávio Dino, abrir mão de minha candidatura ao senado, muito provável, se única na oposição e colada a candidatura ao governo de Flávio Dino, como se fosse uma só. Sabia que tinha que dar o bom exemplo, porque o mais importante para a oposição e para o Maranhão não seria a minha candidatura ao senado, mas sim, importante e fundamental mesmo, é a eleição de Flávio ao governo do Estado.

Com efeito, vou disputar uma cadeira de deputado federal, muito importante para o meu partido, PSB-Rede, e para ajudar Flávio, defendendo junto com todos os deputados do estado, os projetos que representem interesses maiores para o Maranhão. Nossa bancada nunca atuou assim e isso me motiva muito.

Dessa maneira, agradeço o apoio de tantos e tantos amigos que queriam, quase exigiam, a minha candidatura ao senado. Espero contar com todos nessa nova direção.

Agora vejam que não bastasse o que temos experimentado, presenciamos ainda ato da maior importância, inesperado, surpreendente e altamente motivador, que foi a filiação de Marina Silva ao PSB, numa aliança programática e emocionante, fruto direto dos movimentos de rua de junho passado.

A grandeza demonstrada por Marina e Eduardo Campos é difícil de encontrar na política. Foi, sem dúvidas o momento mais importante e significativo da política brasileira nesses últimos anos. Sim, porque abre um espaço entre a velha e gasta dicotomia entre PT e PSDB, que já tinha dado o que tinha que dar e apenas se repetia e cansava, ao impor barreiras aos jovens e a todos aqueles que querem participar e querem influir na política brasileira. Mas que, sobretudo, querem melhorá-la. É a melhor resposta à voz das ruas e só duas figuras extraordinárias, como o são Marina e Eduardo, poderiam compreender esse momento e permitir um canal para expressão desse movimento dominador do sentimento nacional.

Eduardo Campos disse a Marina Silva na solenidade de filiação:

‘Quem entendeu o que as ruas do Brasil em alto e bom som disseram, quem entendeu o que aconteceu no Brasil em junho, não tem nenhuma dificuldade de entender o que ocorre aqui hoje. O que ocorre aqui hoje é o desejo de discutir o Brasil. […] Quero melhorar a política, alguém que traga pureza, que traga a voz das ruas. Tenho clareza que nós aqui estamos recebendo a Rede no PSB para fazer aliança programática porque reconhecemos a Rede como algo necessário para melhorar a política no Brasil’, discursou Campos.

E disse em seguida: ‘Essa não é a decisão mais fácil, que preserva a sua persona, a sua relação com milhares de jovens irrequietos no país, de muitos que conviveu ao longo da caminhada. […] Mas essa é a melhor decisão para que a gente possa enterrar a velha política no Brasil.’

Marina, por sua vez, afirmou: ‘Estou aqui não para pleitear candidatura, mas para apresentar junto contigo um programa para sociedade brasileira que seja capaz de alinhamento histórico e sepultar de vez a velha República’.

Esse encontro vai trazer fortes consequências positivas no fortalecimento e consolidação da candidatura de Flávio Dino. A velha política da família Sarney está inteiramente sepultada.

Mesmo porque o Maranhão, a cada dia que passa no governo de Roseana Sarney, fica pior. Vejam o que escreveu o Professor José lemos ao conhecer os novos dados da PNAD:

‘A nossa taxa de analfabetismo que em 2001 era de 22,8%, a partir de 2002 entrou em regressão, lenta para o meu gosto, mas sustentada até 2008, ultimo ano de um governo de oposição, em que os analfabetos maranhenses representavam 17,6% da população maior de 15 anos. Em 2009 houve o golpe jurídico que apeou o governador legitimamente eleito. Mas ao golpe jurídico acoplou-se o golpe maior sobre a população maranhense. Além do PIB per capita despencar, a taxa de analfabetismo dos maranhenses, maiores de 15 anos, saltou para 20,8% em 2012. Temos 988.931 maranhenses analfabetos. Notícia ruim sempre vem acompanhada. O total de sobreviventes em domicílios cuja renda total domiciliar varia de zero a dois salários mínimos (os vulneráveis à renda), que em 2008 somavam 55% do total, em 2012 saltaram para 61,2%.’

Ou seja, o maranhense empobreceu e, pior, perdeu renda depois do golpe que colocou Roseana no governo…

Mas isso são favas contadas.

Roberto Rocha exalta momento de unificação do PSB

robertorochaUm partido marcado pela disputa interna, tenta unir as tendências sempre conflituosas dentro da legenda. Ma reunião que reuniu em uma mesa o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha e o ex-governador José Reinaldo Tavares, pode ter sido o primeiro grande passo rumo a uma unidade socialista.

O ex-governador assumiu a secretaria de articulação política do partido. Pelo gesto político de ambas as partes, Zé Reinaldo praticamente abandonou a pré-candidatura ao Senado em favor de Rocha. Ninguém no partido confirma o acerto dado como certo nos bastidores políticos.

Em conversa com o titular do blog, Roberto Rocha não quis falar em decisão da candidatura, mas exaltou a unificação da legenda. “É natural que o partido tenha suas discussões e diferenças internas. Isso é próprio da democracia interna. Agora, estamos buscando construir um processo convergente. A convergência dentro do partido é a mais importante em um processo político. Depois se busca convergir com os aliados e em seguida com a sociedade”.

Rocha lembrou que em 2012 foi extremamente desgastante a disputa no PSB que não chegou sequer a uma convergência dentro do partido. O então presidente estadual, José Antonio Almeida, defendia uma aliança com o candidato a prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB) e Roberto Rocha a aliança com Edivaldo Holanda Júnior (PTC). A segunda tese foi vencedora e Holanda Júnior venceu a eleição.

O vice-prefeito de São Luís garantiu que o partido terá candidato a Senador, desde que em uma aliança com Flávio Dino (PCdoB). “O jogo que começou em 2012 é de aliança entre PSB, PTC, PDT e PCdoB. Queremos ampliar esta aliança e estamos abertos para ampliar. Mas o acordo está feito e dentro desta aliança o partido terá candidato a Senador”, finalizou.