Maranhão perde ícone da cultura

Dona Teté morreu aos 87 anos

O sorriso enquanto tocava sua caixa era marca registrada. Dona Teté, aos 87 anos, esbanjava alegria que falta a muitos jovens. Ela faleceu na madrugada de hoje (10), vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Maior ícone do Cacuriá, Teté estava internada na UTI do UDI hospital há um mês. Dona Teté deixa uma filha, quatro netos, 12 bisnetos e dois tataranetos.

No período junino de 2010, Teté ainda demonstrava animação, mesmo podendo ficar apenas sentada e não mais cantava. Apenas dava seus “pitacos”. E qualquer manifestação da líder do grupo era motivo de euforia do público.

Lutadora na vida, Teté começou a trabalhar aos 12 anos de idade, como empregada doméstica, Cursou apenas a 1ª série do ensino fundamental, mas tinha muito a ensinar para pós-doutores. Teté começou tarde na cultura, apenas aos 58 anos. Impôs a sensualidade que hoje é marca registrada de todos os grupos de cacuriá.

Fica nossa homenagem a este símbolo da cultura maranhense e da alegria de viver: Almeirice da Silva Santos, ou somente a Dona Teté.

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