O que foi notícia em 2011

2011 e se foi e o ano vai ficar marcado no Estado, por acontecimentos como a morte do ex-governador Jackson Lago, a greve da Polícia Militar e polêmicas na administração municipal. Colocamos hoje (2) o que consideramos os fatos mais relevantes do ano encerrou ontem.

Veja:

Logo nos primeiros minutos de 2011, Roseana Sarney toma posse para o quarto mandato de governadora do Maranhão, pormetendo realizar o melhor governo de sua vida. Roseana saiu correndo para prestigiar a posse da presidente Dilma Rousseff. Até o momento ainda não houve uma ação de impacto que justificasse a promessa da governadora. Mas ainda restam três anos.

O Sindicato dos Professores iniciou em fevereiro uma das mais prolongadas greves de servidores públicos no estado, com um total de 78 dias de paralisação. A suspensão do movimento paredista foi após o anúncio do governo de que estava enviando para a Assembleia  novo documento com definição de reajuste de salário. Como sempre, houve a promessa de reposição das aulas, o que seria humanamente impossível, até por conta da data de realização do Enem 2011. De fato, muitas aulas se perderam. 
 
Em abril, o Maranhão perdeu um dos políticos de maior expressão nas últimas décadas. Após vários meses no Hospital Círio Libanês, em São Paulo, o ex-governador faleceu vitimado por um câncer de próstata. Jackson ficou na chefia do poder executivo entre 2007 e abril de 2009, quando foi cassado. Ele foi velado na sede do PDT, partido que ajudou a fundar no Brasil e era o líder maior no Maranhão.

As polêmicas na prefeitura começaram em maio, quando o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), anunciou o reajuste na tabela do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) e ampliação dos imóveis com isenção. Questionadas na Justiça, as novas regras não puderam entrar em vigor em 2011.

Outra perda significativa na política maranhense foi o deputado federal Luciano Moreira (PMDB) que faleceu vítima de acidente automobilístico, quando se deslocava de Barreirinhas para São Luís. Parlamentar de primeiro mandato, Moreira já havia exercido diversas funções públicas no Ceará, Maranhão e Roraima.

Uma polêmica que deu o que falar na Câmara Municipal de São Luís foi o pedido de título de Cidadão Ludovicense ao pastor Silas Malafaia. O pedido foi feito pela vereadora Rose Sales (PCdoB). Ivaldo Rodrigues (PDT) exigiu que o título não fosse concedido, o que causou muito bafafá.

Cai o Ministro do Turismo em agosto, o maranhense Pedro Novais. Em seu lugar assume o também maranhense Gastão Vieira (PMDB). Novais caiu após denúncias de um esquema de lavagem de dinheiro através de ONGs que atuam no setor turístico. A “gota d’água” foi a denúncia de pagamento de empregada doméstica com dinheiro público.

O Maranhão entrou na história por ter em menos de dez dias, quatro governadores. Roseana Sarney se licenciou e em seu lugar assumiu o vice, Washington Oliveira, que por sua vez, passou o bastão para Arnaldo Melo (presidente da Assembleia), que não deixou por menos e entregou a faixa a Jamil Gedeon (então, presidente do Tribunal de Justiça).
Em novembro, nova polêmica é levantada na Assembleia Legislativa quanto à administração municipal: o “sumiço” de R$ 73,5 milhões, fruto de convênio entre a prefeitura e o governo do Estado. Uma CPI foi instalada na Casa e está investigando o caso.
O penúltimo mês do ano também foi marcado pela “greve” dos Policiais Militares e Bombeiros, que tomaram conta da Assembleia Legislativa. A Força Nacional e o Exército fizeram a segurança da cidade durante o movimento. Após uma semana de muita tensão, o acordo foi fechado e quem saiu fortalecido foi o secretário de Projetos Especiais, João Alberto.

 
Em dezembro, uma  grave denúncia contra os deputados que aprovaram a lei que autorizava a derrubada de palmeiras de babaçu abalou a Assembleia Legislativa, tendo a referida lei sido revogada pelos próprios deputados que depois concluíram não ter havido suborno para aprova-la. Acabou mesmo em Pizza.

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