Câmara de Paço afasta Júnior Mojó por 90 dias

Alderico Campos (DEM), presidente da Câmara de Paço, diz que vereadores fizeram sua parte.

Júnior do Mojó continua sobrevivendo em Paço do Lumiar. Na sessão de hoje (14) que deveria ser para definir em definitivo a cassação do vereador acusado de envolvimento em assassinato, ele foi apenas afastado por 90 dias e teve seus vencimentos suspensos.

Em decisão unânime do plenário da Casa, Mojó está afastado e com seus vencimentos bloqueados. Uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito será formada para tratar da cassação em definitivo de Mojó. A vereadora Orlete Mafra (PTB) e os dois que deveriam compor a CPI contra Mojó e estão de licença médica faltaram a sessão. 

 O presidente da Câmara, Alderico Campos (DEM), afirmou que o Legislativo fez seu papel e que a cassação em definitivo de Mojó será encaminhada pela nova CPI, que será montada na Casa. “Para que o processo de cassação possa ser completo, é necessário que todo um trâmite nas formas da Lei, com respeito ao direito ao contraditório. O importante é que a Câmara deu hoje uma resposta à sociedade, e o vereador está sem nenhum vínculo, nem recebendo vencimentos, e afastado se suas funções”, disse.

 O advogado de Mojó entrou com um pedido de Licença para tratar de assuntos pessoais (sem vencimento) por 90 dias, pouco antes da sessão. O pedido foi negado.

 Até a próxima sexta-feira (17) a nova CPI deve ser formada. Dois vereadores da primeira CPI instalada em novembro pediram licença médica.

 Junior Mojó é acusado de participação no assassinato do empresário Marggion, ocorrido em outubro do ano passado. O vereador teve a prisão preventiva decretada em novembro, e é considerado foragido da polícia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *