Novas versões sobre caso Marggion

Os acusados de participação na morte do empresário Marggion Andrade mudaram em juízo a versão dos fatos que tinham apresentado à Polícia. Eles disseram não conhecer o ex-vereador de paço do Lumiar Júnior do Mojó, nem Elias Orlando, apontados como mandantes do crime.

A filha do vereador que renunciou o mandato, Mônica Brandão Arouche, falou com o titular do blog e apresentou os vídeos dos depoimentos (Veja no Youtube). Os acusados são Roubert Souza dos Santos, Alex Nascimento dos Santos e um menor de 16 anos. No depoimento de Roubert e do menor, eles garantem não ter participação e acusam Alex pelo crime. Os dois dizem que o executor o fez para roubar dinheiro e um anel de ouro de Marggion. Alex nega as acusações. Mas os três dizem não terem conhecimento da existência nem de Elias Orlando nem de júnior do Mojó.

Questionada do porquê de somente agora algum familiar do ex-vereador ter aparecido para prestar algum esclarecimento, Mônica diz que estava aguardando ter mais embasamento e provas na mão. Ela assegura que o pai não tem nenhum envolvimento com o crime.

Segundo a família de Mojó, a acusação contra o ex-vereador foi motivada por uma briga entre ele e o delegado Carlos Alberto Damasceno em 1987. Mojó morava no Barramar com a filha mais velha (Mônica ainda nem tinha nascido) e houve uma discussão entre os dois por um contrato de apartamento que Damasceno teria comprado e Mojó havia alugado e não queria sair até encontrar outro lugar para morar.

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