Seminário: Governo e prefeitos eleitos discutem parcerias

Roseana fala aos prefeitos eleitos.

Preocupados com a redução do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), os prefeitos eleitos e reeleitos do Maranhão estão participando de evento do governo do Estado para discutir parcerias administrativas com os governos estadual e federal para injetar mais recursos nos municípios.

O prefeito do município de Itapecuru-Mirim, Júnior Marreca (DEM), presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), afirmou que a redução do Imposto de Produtos Importados (IPI) foi um duro golpe nas prefeituras, que estão com o pires na mão. “Estivemos em marcha em Brasília e conversamos sobre a dificuldade dos prefeitos de fechar as contas. Só de IPI, R$ 1,8 bilhão foi tirado dos municípios do Brasil. Não queremos deixar problemas para os novos gestores e nem responder por esta dificuldade. Sabemos que a conjuntura não é boa, mas a presidenta tem que entender que do jeito que ela beneficia as indústrias, também precisa de uma política para os municípios, ou haverá demissões em massa”, sentenciou.

A governadora Roseana Sarney (PMDB), disse que o seminário era o ponto de partida para parcerias com todos os municípios que se propuserem e estiverem aptos, independente se o prefeito é de oposição ou situação. “Este seminário não será apenas para estabelecer um convício cordial, mas estamos reunidos para discutir parcerias para promover o bem estar das pessoas. O governo do Estado não quer saber a cor partidária, mas o bem estar das pessoas. É fundamental a colaboração estadual e federal, e vamos ajudar a todos para buscar recursos federais”, garantiu.

O presidente da presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB), também defendeu aumento do FMP. “Os municípios não podem suportar esta baixa. A maioria dos municípios depende quase exclusivamente do FPM. Por isso, defendemos índices maiores”, declarou.

O prefeito do município de Viana, também reclamou das perdas, afirmando que no momento de crise, o governo federal, sacrifica primeiro as prefeituras, que estão mais próximas do cidadão e sofrem a maior pressão. Ele já vê com uma perspectiva de contenção dura de gastos o início das gestões municipais. “É um momento de crise financeira dos municípios do Nordeste, principalmente, onde o oxigênio que se respira é o FPM e este tem caído de uma forma assustadora. Estamos analisando para iniciar a nova administração sem fantasia, para enxugar a máquina do município e aproveitar o recurso que existe da melhor maneira possível”.

O prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), não compareceu ao evento, cumprindo agenda em Brasília.

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