Segundo o secretário, a medida foi tomada em virtude da situação em que a atual gestão encontrou o setor. As unidades de saúde estavam desbastecidas de materiais. O Hospital da Criança não tinha alimentos nem remédios. A Secretaria encontrou uma dívida de R$ 140 milhões entre dívidas com encargos sociais e de prestadores de serviços. Os R$ 17 milhões de recursos federais repassados à pasta este mês foram descontados para pagar dívida com prestadores de serviços.
O secretário anunciou também que será feito um remanejamento dos pacientes das unidades municipais. A partir de agora, os Socorrões ficarão apenas com os casos mais graves, e as outras unidades com a atenção básica. Neste período de Estado de Emergência, em que serão possíveis ações mais imediatadas sem passar por processos longos de licitação, a secretaria de Saúde espera reabastecer as Unidades de Saúde, regularizar os leitos e o fluxo de pacientes.
Sobre a parceria com o governo do Estado, o secretário espera manter. Ele disse que foi enviado Ofício no sentido de manter a parceria na área e está aguardando resposta.
A dívida do setor pode ser ainda maior. Ainda está sendo feita auditoria em várias secretarias municipais, com ênfase para Saúde e Educação. O próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que fosse decretado o Estado de Emergência.