Prefeitura retoma obras que estavam paradas na Península do Ipase

Assessor especial da Habitação, Geraldo Castro.

Assessor especial da Habitação, Geraldo Castro.

Dez anos depois de serem iniciados os serviços para a construção de apartamentos para os moradores de habitações precárias na Península do Ipase, as obras estão sendo retomadas pela atual gestão. O primeiro passo foi dado na noite de quinta-feira (2), na União de Moradores do Ipase, na avenida Manoel Bandeira, com a mobilização das comunidades que serão beneficiadas para criarem o Comitê de Acompanhamento das Obras (CAO).

“Essa retomada é resultado de uma clara determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior para recuperação destas obras importantíssimas do PAC. Nós estamos com a comunidade fazendo essa assembleia e montaremos o conselho da comunidade, que será o grande fiscal dessa obra, porque há uma dívida de administrações passadas no cumprimento dessas obrigações”, esclareceu o assessor especial da Prefeitura de São Luís, Geraldo Castro.

As habitações estão sendo construídas na entrada do bairro Bequimão e a previsão é que os 448 apartamentos que serão entregues fiquem prontos ao longo deste ano. Paralelamente às construções será desenvolvido nas comunidades o Plano de Trabalho Técnico e Social (PTTS) que prevê a realização de cursos profissionalizantes, oficinas e palestras direcionadas às áreas da saúde, educação, patrimônio e meio ambiente.

Esse trabalho também foi iniciado ainda na assembleia desta quinta-feira com a presença da assistente social Lizzyanne Moraes vinculada diretamente ao PTTS para trabalhar junto às comunidades que serão beneficiadas. Ela anunciou aos moradores que além das ações destinadas à educação sanitária e ambiental, também serão realizadas palestras sobre diabetes, aleitamento materno e planejamento familiar.

O assessor especial Geraldo Castro ressaltou a importância das ações para a comunidade e do envolvimento dos moradores com o projeto. “Nós vimos ao mesmo tempo a preocupação, mas também a esperança de que as coisas aconteçam. Por isso, nós faremos novos contatos desse projeto social que vai correr junto com as obras de engenharia. Não há como olharmos tanta verba pública aplicada ser perdida, são habitações”, destacou.

Os moradores receberam o anúncio da Prefeitura sobre a retomada do projeto com muita satisfação. Durante a assembleia, eles tiveram a oportunidade de esclarecer as dúvidas que tinham sobre como serão desenvolvidos os trabalhos diretamente com o assessor Geraldo Castro. Entre os moradores, estava José Miguel Azevedo Braga, 44 anos, que desde 2004 representa a comunidade da Rua do Apicum, do Ipase de Baixo, e tentava buscar informações sobre quando haveria a continuidade da obra.

“Eu estou vendo o ânimo da comunidade e percebo que todos estão ansiosos e acreditam que dessa vez irá acontecer. Houve várias reuniões em outros anos, mas não foram eficazes e nem tiveram o mesmo sentimento de motivação. Com a nova administração da Prefeitura, essa primeira palestra já nos passa confiança”, afirmou o morador.

ENTENDA O PROJETO

A construção dos 448 apartamentos e a realização do PTTS são ações do Projeto de Urbanização Integrada e Remanejamento de Habitações Precárias da Península do Ipase. Esse projeto está inserido no Programa de Financiamento, Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários, que inicialmente estava vinculado ao antigo Habitar Brasil e depois foi transferido para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O projeto está dividido em cinco sub-áreas que incluem: Ipase de Baixo/Rua do Apicum; Ipase de Baixo/Rua Japão; Ipase de Cima/Rua Mauro Fecury; Vila Bom Jesus/Travessa Bom Jesus; e Conjunto Rio Anil/Cabeceira da Ponte Vila Palmeira. Além das habitações que serão construídas, o projeto também prevê a recuperação de moradias que poderão ser mantidas na região da Península do Ipase.

Com as ações do PTTS nas comunidades, serão beneficiados tanto os moradores que terão como moradia as habitações que estão sendo construídas quanto os demais que vivem no entorno das áreas principais. Ao todo, 605 famílias estão cadastradas no PTTS o que corresponde, aproximadamente, a 2 mil pessoas.

Da Secom

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