Falta de armas e efetivo são entraves para dar respostas à criminalidade

Do site Maranhão da Gente

armaNa reunião de urgência realizada ontem, a cúpula da Secretaria Estadual de Segurança precisou mais uma vez se debruçar sobre um desafio de ordem matemática: reforçar o policiamento tendo escassos recursos materiais e humanos para implantar, na prática, a medida anunciada para a população e para a imprensa.

Com a pior relação entre habitantes e o número de PM´s do país, em média um para cada 800 pessoas, conforme dados do Ministério da Justiça, divulgados no início do ano e a média de uma arma para cada dois policiais, os dados estatísticos são um forte obstáculo as estratégias divulgadas ontem, principalmente no que diz respeito a reforço no policiamento.

No caso do PM assassinado no trailler, situado no bairro da Vila Nova, havia apenas um policial no local, justamente o que foi executado, quando o procedimento exige no mínimo dois PM´s em cada trailler, tendo ainda um apoio de outros PM´s em viaturas.

Ontem a ação conjunta das polícias civil e militar prendeu alguns suspeitos de participarem nos ataques no final de semana, mas o clima de pânico ainda persiste na cidade e troca de tiros entre policiais e suspeitos de fazerem parte de facções que, conforme as palavras de Aluísio Mendes, agem recebendo ordens dos presídios, deixaram um saldo de três pessoas atingidas por balas perdidas, na região da Forquilha, de acordo com informações divulgadas pela Radio online, Voz do Maranhão, coordenada pelo radialista e jornalista Gilberto Lima.

Somados às questões de ordem estrutural (recursos materiais e humanos) a crise interna dentro da Secretaria de Segurança ainda torna mais complicada as definição de estratégias mais eficazes de combate à criminalidade.

Insatisfeitos com as condições de trabalho, policiais militares se reúnem ainda hoje em assembleia e podem inclusive convocar uma greve. O assunto preocupa também outras entidades de classes como a Associação dos Magistrados do Maranhão, que através do presidente da entidade, Gervásio Santos, em manifestação nas redes sociais, alertou para a gravidade da situação reforçando que essa gravidade não é virtual.

Em entrevista ao site G1 Maranhão, Aluísio Mendes disse que a policia já mapeou as facções criminosas que atuam no Estado e identificou os envolvidos nos ataques e os mandantes das ações.

Confira a opinião do radialista Roberto Fernandes, da Rádio Mirante AM sobre a segurança no Maranhão:

1 pensou em “Falta de armas e efetivo são entraves para dar respostas à criminalidade

  1. Só Deus e a solução , isto tudo que esta acontecendo e falta de amor, respeito ao próximo . As pessoas hoje correm atras de dinheiro, poder e sexo e o resto que se dane. Não adianta armas, munição, aparatos materiais se não botarem Deus em primeiro lugar. Nos não temos ninguém para defender nossos direitos, somente o Senhor Jesus Cristo, porque os poderes legislativo, executivo e o judiciário estão preocupados com os seus próprios interesses.

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