A desculpa de não deixar a Comissão de Direitos Humanos entrar em Pedrinhas para não permitir a entrada da imprensa acabou caindo por terra com a reportagem da Folha de São Paulo, que ainda desdenhou da segurança da segurança da Penitenciária afirmando que entraram repórter e repórter fotográfica sem serem incomodados.
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) e da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) conseguiu entrar no complexo penitenciário. Eles foram impedidos na tarde de sexta-feira (10) de efetuar uma revista. Teriam sido barrados porque um produtor do programa Fantástico estaria tentando entrar com a comissão.
Mas a reportagem da Folha de São Paulo permeou tranquilamente pelo local. Os jornalistas entraram junto com um grupo de religiosos, que participariam de um culto evangélico pouco depois. Apenas um pedido para deixarem RG e celular na portaria.
Nos 20 minutos seguintes, a Folha circulou livremente pelos pavilhões, conversou com detentos, leu anotações pessoais e registrou parte da cerimônia religiosa. Em nenhum momento, os visitantes foram revistados, submetidos a detectores de metais ou a qualquer outro procedimento padrão de segurança em penitenciárias.
Talvez a reportagem deste sábado (11) tenha servido para melhorar o sistema de detecção, já que duas mulheres foram presas com celulares e cocaína na manhã de hoje. Mas se estavam levando com confiança de que entrariam, é sinal de que comumente, celulares, drogas, armas entram em Pedrinhas pela porta da frente.
muito bom seu artigo parabens