Ismael Araújo, de O Imparcial
Policiais militares e bombeiros reduzem atividades em pleno período carnavalesco com previsão para se estender até o dia 14 de março. De acordo com as informações da Associação dos Servidores Militares do Maranhão, o aquartelamento é uma forma de mostrar o descontentamento da categoria em virtude do reajuste salarial de 7% anunciando na semana passada pela governadora Roseana Sarney.
Os militares solicitam aumento de 18% em cima do soldo salarial e um dos últimos movimentos grevistas feito por essa classe, ocorrido em dezembro de 2011, o governo concedeu 10,41% de aumento que passou a vigorar a partir do ano de 2012.
“Na verdade, os militares não foram contemplados com aumento salarial este ano, pois, os 7% anunciado por Roseana ainda é resultado de um acordo firmando em 2011”, ou seja, na época da greve”, afirmou o presidente da Associação dos Servidores Militares do Maranhão, cabo Mendes. Ele falou que, na tarde da última quarta-feira, mais de 300 militares tanto da capital como do interior realizaram uma assembleia, na sede da Federação dos Trabalhadores da Indústria no Estado do Maranhão (Fetiema), no Canto da Fabril, onde trataram os passos da operação como ainda as pautas de reivindicações que serão apresentadas para o governo, no dia 14 de março. Dentre as solicitações estão o aumento salarial; revogação do artigo 22 da Lei Complementar Estadual 73, que da redução da reserva militar; redução de carga horário de serviço e outras.
Reajuste salarial
A assessoria de comunicação do Estado por meio de nota informou que o Governo do Maranhão, em março, a tabela de vencimentos da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) será reajustada linearmente em 7%, conforme acordo firmado com a categoria.
Com o reajuste de 7%, um soldado, por exemplo, que recebia R$ 2.396,80 em 2013, a partir de março deste ano terá sua remuneração elevada para R$ 2.564,58. Esclarece que até este ano o reajuste dos policiais militares estava previsto em acordo firmado com o governo. A partir de 2015, os vencimentos serão acrescidos em 5,6% já como aplicação do Plano Geral de Cargos e Carreiras do Servidor. O Governo informa, ainda, que desconhece os pleitos do grupo de PMs que fez manifestação, na quarta-feira.