A rediscussão da chapa de Senador no grupo de Flávio Dino (PCdoB) já não faria sentido, quanto mais uma imposição de dois ou três membros do partido para que o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), seja candidato a Senador.
O vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) não esteve todo este tempo com a vaga cativa esperando para ser ungido candidato. O grupo da oposição tinha três pré-candidatos: Roberto, Zé Reinaldo (PSB) e Domingos Dutra (SDD). Roberto articulou muito tanto com Flávio quanto com Eduardo Campos para que Zé Reinaldo retirasse a pré-candidatura. Depois, foram duras negociações para que Dutra também abdicasse da pré-candidatura.
Não seria justo que após o trabalho de Rocha, Castelo, que sempre foi contra este grupo, chegasse como Rainha da Inglaterra e ficasse com a vaga. O PSDB foi incorporado ao projeto de oposição após uma intensa negociação com o presidenciável Aécio Neves para que os tucanos ficassem com a vaga de vice, que justamente teve indicado o deputado federal Carlos Brandão (PSDB), que foi a voz da oposição dentro do ninho tucano durante todo o tempo de negociação sobre o caminho que o PSDB teria em 2014.
Dizer que a pesquisa Exata/TV Guará definiria o candidato ao Senado não faz sentido, uma vez que tanto Castelo quanto Roberto Rocha estão à frente dos governistas caso a oposição tenha candidato único. Então, os fatores de construção
Assim, a parte que cabe ao PSDB foi definida e o que está se espalhando de que Castelo teria sido escolhido não condiz com a realidade do grupo oposicionista.