“Residencial na Camboa não voltará a ser centro do crime”, garante delegado-geral

Ao analisar a operação das forças policiais contra facções criminosas no Residencial PAC Rio Anil, na Camboa, o delegado-geral, Lawrence Melo, garantiu que as forças policiais vão manter o residencial para que as pessoas de boa índole possam morar tranquilamente. O local era uma espécie de base do crime organizados, que aterrorizava os moradores.

Foram cumpridos 288 mandados de busca e apreensão, no Residencial Camboa, conjunto de apartamentos do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), no Rio Anil, bairro Camboa. A operação, batizada de ‘PAC Rio Anil’, foi iniciada na madrugada desta quinta, em ação conjunta das policias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Serviço de Inteligência com apoio do Centro Tático Aéreo (CTA) e Perícia Criminal. Os resultados foram divulgados à tarde, em coletiva à imprensa, na Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), Vila Palmeira.

Essa é uma das maiores operações já executadas pela Segurança, integrando todas as polícias, destacou o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela. “A partir do planejamento e investigação conseguimos frustrar os planos destes criminosos que pretendiam implantar um cenário de terror no local. A intenção deles era ocupar território naquele local e dar continuidade ao comércio do tráfico. Mas, com a estratégia da Segurança, prendemos o líder do bando e apreendemos uma série de armas e materiais, impedindo o andamento dos atos ilícitos”, explicou o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela.

Um total de 1.060 policiais foi mobilizado na operação ‘PAC Rio Anil’, que resultou em sete pessoas presas autuadas por associação criminosa e cinco adolescentes apreendidos. Entre os presos, um é apontado como líder e denunciado por andar com arma de fogo no local colocando em risco a vida de moradores e ameaçando quem não compactuava com a ação criminosa. “Todos esses conduzidos são envolvidos com organização criminosa”, reiterou Portela. A identificação dos suspeitos foi providenciada no próprio local da ação com uso da tecnologia de biometria; assim como a consulta de placas e origem dos veículos apreendidos.

Foram capturadas seis armas de fogo, sendo dois revólveres calibre 38, duas pistolas, um rifle e uma metralhadora de origem argentina de alto calibre e 1,5 quilos de maconha prensada. As armas, segundo a polícia, foram adquiridas pelos criminosos com o apoio de quadrilhas interestaduais. Veículos e um lote de produtos químicos (detergente, éter e materiais afins utilizados no beneficiamento de drogas) também foram apreendidos durante a operação.

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