O candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, é investigado por suspeita de improbidade administrativa de quando comandou o conselho deliberativo do Sebrae-SP. O candidato ao governo do estado pelo MDB é presidente licenciado do órgão.
No último dia 17, o promotor de Justiça Silvio Marques pediu ao presidente do Sebrae nacional, Guilherme Afif Domingos, esclarecimentos a respeito de duas contratações. O relatório de gestão excluiu dois tópicos e um deles aponta suspeita de nepotismo relacionada ao atual presidente em exercício do conselho deliberativo, Tirso de Salles Meirelles.
Tirso Meirelles foi secretário do conselho (o colegiado de direção superior) até o ano passado. Em 2016, ocupava o cargo de secretário enquanto o seu pai, Fábio Meirelles, que é presidente da Faesp (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), era conselheiro titular. O parentesco não permitia que Tirso estivesse no cargo, segundo um dos relatórios da Deloitte. O documento aponta que resolução interna veta o posto “àqueles com grau de parentesco, ainda que por finalidade em linha direta ou colateral, até o terceiro grau, em relação ao superintendente e demais diretores”.
No Maranhão, a gestão do Sebrae tem situações muito similares. Para que o Sebrae esteja no sistema 9.0, o mais eficiente, existe uma série de conformidades pelas quais a gestão estadual deve passar. Para tal, nenhum consultor pode ter parente como funcionário do Sebrae.
Uma das contrapartidas para que o Maranhão possa se adequar a demissão de uma das filhas do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Maranhão, Edilson Baldez, que se recusa a demitir a filha, que trabalha na gestão de pessoas e impede o Sebrae maranhense de se adaptar ao novo sistema de gestão.
Essa é só mais uma das série de irregularidades de Baldez. Aqui na Fiema ele trata como se fosse uma empresa do quintal dele.