A vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a ser debatida em sessão plenária da Assembleia Legislativa. Nesta quarta-feira (31), foi a vez dos deputados Zé Inácio (PT), Bira do Pindaré (PSB) e Rafael Leitoa (PDT) destacarem, na tribuna, as fusões de Ministérios já anunciadas pelo futuro presidente.
Os discursos mais contundentes foram proferidos por Bira do Pindaré e Rafael Leitoa, que criticaram a proposta de incorporação do Ministério do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura, a criação de um superministério e de uma ampla pasta da Economia, que poderá abarcar Fazenda, Planejamento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Bira afirmou que as primeiras medidas anunciadas por Jair Bolsonaro “já demonstram, claramente, o tipo de irresponsabilidade que deve marcar sua gestão a partir de 1º de janeiro.”
Para Bira, a fusão entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura é uma medida que não tem como dar certo. “É impossível se sustentar. E trará prejuízos, inclusive para o agronegócio. Vai trazer prejuízos, porque o mercado internacional não aceitará os produtos brasileiros em razão da mácula de não respeitar os princípios básicos de preservação do meio ambiente”, alertou.
O deputado Rafael Leitoa também criticou a proposta de fusão. “Como deputado, cidadão brasileiro, engenheiro civil, pós-graduado e especialista em Gestão Ambiental, eu jamais poderia deixar de me manifestar sobre esse absurdo. Onde já se viu Ministério do Ambiente e Ministério da Agricultura serem fundidos? O Ministério de Meio Ambiente é o órgão de controle. Como é que ficarão essas políticas de proteção ambiental, de defesa das nascentes, da Floresta Amazônica?”, questionou.
Rafael Leitoa acrescentou que vê com receios essa fusão de ministérios, que, segundo ele, não representará avanço. “Pelo contrário, eu acho que temos de acabar com essas falácias para agradar a opinião pública. E será passageiro, porque a própria população será prejudicada. Não tenho dúvidas disso. Estávamos avançando muito na política ambiental e agora vem esse retrocesso. Eu acredito que as movimentações devam fazer a equipe de transição repensar essa ideia, que não tem nenhum cabimento”, ressaltou o parlamentar do PDT.
O deputado Zé Inácio destacou a postura do Partido dos Trabalhadores, tanto no primeiro quanto no segundo turno da eleição presidencial, com a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad. “Agradeço os 47 milhões de votos, mas em especial, os votos dos maranhenses. Aqui, tivemos 73% dos votos, sendo 61% no primeiro turno e 73% no segundo. Isso se deu muito por conta de o povo entender o legado do governo do PT, dos 13 anos dos governos do PT, e das políticas sociais implementadas pelo partido”.
BOLSONARO TÁ E MUITO PREOCUPADO COM ESSES TRES.
Quem são eles para analisar fusões e decisões que ainda não estão consolidada. Competência e conhecimento em assuntos ligados a vários temas nacionais eles precisam estudar e aprender para se expressar e debater com muitas cobras criadas país a fora.