Um grande contingente de mais de 70% das escolas da rede estadual de ensino do Maranhão também está sem aula e aderiu à paralisação. A Universidade Estadual do Maranhão também está bloqueada e sob protesto.
Após as manifestações pela manhã nas instituições, a grande concentração acontece à tarde na praça Deodoro. O movimento é grande no local neste momento.
Em todo o Maranhão os protestos seguem. Até indígenas Awá-Guajá, da região do médio Gurupi e alto Caru, no Maranhão, protestaram em português e em Tupi-Guarani.
Enquanto isto, em Brasília, o ministro da educação, Abraham Weintraub , está explicando os cortes da educação no Congresso. A Câmara dos Deputados convocou o ministro que participa de audiência.
O Ministério da Educação (MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como assistência estudantil e pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.