A secretaria municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) anunciou aos feirantes da feira do João Paulo seria demolida e seria feita uma feira nova. Os feirantes disseram que não aceitam por conta do local oferecido para funcionar durante a obra: um terreno em frente à Hemomar, que não cabe nem 20% dos feirantes.

Os feirantes chamaram o vereador Professor Sá Marques para intermediar uma solução para o problema. “O que foi exposto é que só se justificaria uma demolição completa se houvesse um abalo estrutural da feira. Então cabe apenas uma reforma e não uma demolição completa. Neste terreno oferecido não cabe todo mundo e não há a clientela que existe no João Paulo. Não é admissível”, afirmou.

O vereador solicitou ao secretário da Semapa, Ivaldo Rodrigues, e ao secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo, a reforma por etapas, não tendo que retirar os feirantes do local.

Em meio a esta celeuma, houve uma reunião na tarde desta quarta-feira (24) entre uma comissão de feirantes e o vereador Sá Marques com o secretário Ivaldo Rodrigues. Os feirantes entregaram um abaixo-assinado e a explanação de motivos para que não seja feita a demolição.

Eles explicaram que a feira é divida em três módulos (três telhados). Assim, pode ser feita a reforma em três etapas, como já foi feita anteriormente, já que há um tempo foi feita outra reforma desta forma.

O secretário Ivaldo disse que iria levar a exposição de motivos e o abaixo-assinado ao executivo para que seja analisado e a resposta será dada na sexta-feira (26).

“É plausível que a feira seja reformada. É inclusive uma determinação judicial. Defendo a restauração, mas que seja feita nos moldes solicitados pelos feirantes. Ninguém melhor do que eles conhecem a situação, passam o dia no local e já passaram por uma reforma para ajudar o executivo a moldar a ação”, afirmou Sá Marques.