Honorato diz não ter relação com instituto Renascer e nem lembrava da proposta de Utilidade Pública

O vereador Honorato Fernandes (PT) foi um dos mais citados na imprensa no bojo da operação que investiga possíveis desvios de emendas parlamentares dos vereadores de São Luís. Isto porque foi o parlamentar o autor da proposta que concedeu o título de Utilidade Pública ao Instituto Renascer, alvo da operação realizada pelo Gaeco e Ministério Público. Também foi após uma briga entre Honorato e Beto Castro que as investigações começaram quando em julho de 2017 Castro insinuou alguma irregularidade envolvendo Honorato e um “instituto”.

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Nesta quarta-feira (6) o vereador quebrou o silêncio e conversou com o titular do Blog sobre o caso. Honorato afirma que espera que as investigações demonstrem que ele não tem nenhuma irregularidade e que o real objetivo da investigação, segundo o que foi divulgado pelo Ministério Público é o convênio dos institutos com a prefeitura. “O que esperamos concretamente é que se apure qualquer irregularidade. O que temos conhecimento é que estão sendo investigados falsificações de certidões referentes a convênios com o município. Muitos convênios foram feitos inclusive com outras esferas do poder público”.

Honorato alega que não tem nenhum relacionamento com o instituto Renascer e que nem sequer lembrava que havia solicitado a utilidade pública, já que é natural na casa os vereadores receberem vários pedidos de instituições, apresentarem os pedidos e a Câmara analisar a viabilidade.

“É de praxe aqui que instituições procurem gabinetes dos vereadores. Procuraram o meu como procuraram outros. As instituições pedem apoio para regularizar suas atividades, ajudar a formalizar e nas suas atividades. Eu nem recordava, pois este foi um pedido como outros que recebemos. Recebemos e encaminhamos a documentação para a procuradoria da Casa, o processo tramita e quem aprova é a Casa. À época foi verificado que a instituição funcionava, atendia quase 200 crianças e por isso foi certificada. Essa é a relação que o nosso mandato tem e os outros mandatos têm quando alguma instituição pede utilidade pública”.

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