Funcionário do restaurante Flor de Vinagreira é acusado de racismo contra cliente

Repercutiu muito nas redes sociais a acusação do jovem identificado como Guilherme de que sofreu racismo por parte de um segurança do restaurante Flor de Vinagreira. O restaurante fica no Centro Histórico e é muito frequentado por turistas que visitam a cidade.

Segundo o relato da vítima, ele iria entrar no estabelecimento e um segurança se impôs na porta que estava livre e perguntou “para onde você vai?”, bloqueando apenas a passagem dele e não de outros frequentadores. Guilherme atribui o fato à cor de sua pele e por estar de chinelo e moletom enquanto outros clientes brancos também “desarrumados” não eram barrados.

Na saída, o cliente afirma que ainda foi ao segurança pedir que tivesse mais respeito e o mesmo riu com desdém e outro segurança ainda se aproximou para intimidá-lo. “Um total despreparo, um restaurante elitista e RACISTA”, escreveu o cliente.

Depois de uma grande repercussão nas redes sociais, em uma nota pra lá de mal escrita, o restaurante se manifestou sem pedir desculpas e afirmando que “as suas atividades são alicerçadas em padrões morais e éticos cada vez mais elevados”. Também afirmou que não discrimina “com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos”.

O restaurante é de propriedade do empresário Francisco Neto, que ainda por cima é presidente do Sindicatos dos Bares e Restaurantes.

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