A Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Maranhão enterrou os factoides reforçados pelos deputados federais Edilázio Júnior (PV) e Aluísio Mendes (PSC) de que a Polícia Civil ordenou a instalação de escutas ilegais contra desembargadores e seus familiares.
A denúncia infundada havia sido feita pelo delegado Ney Anderson e pelo ex-delegado Thiago Bardal, preso por suposto envolvimento com uma quadrilha de contrabandistas de armas, cigarros e bebidas alcoólicas.
Na decisão, o promotor Justino da Silva Guimarães afirma que as supostas inserções de ‘barriga de aluguel’ – termo usado para inserções ilícitas dentro da inteligência da Polícia – não se confirmaram.
“Sequer indícios surgiram em relação a existência de investigação ilegal desenvolvida pela Polícia Civil contra membros do Tribunal de Justiça deste Estado e, assim sendo, não há sustentação mínima para uma auditoria, medida invasiva e de excessiva exposição”, diz a decisão.
Diante dos fatos, a PGJ sugeriu o arquivamento do procedimento investigatório criminal e seus apensos, “visto que não se vislumbra justa causa para persecução penal”.
Durante todo o ano de 2019, Edilázio e Aluísio – ex-secretário de Segurança Pública de Roseana – tentaram impetrar ao governo Dino um caso de espionagem contra figurões do Judiciário e até da política maranhense.
Factoide que foi desfeito agora.