Secretários estaduais divididos entre as candidaturas de Neto, Rubens e Madeira

Quando se fala em candidatos à prefeitura de São Luís considerados como governistas, o grupo deve ser bem mais restrito do que todos os pré-candidatos excetuando apenas os que fazem ferrenha oposição ao governador, como Eduardo Braide, Adriano Sarney e Wellington do Curso. Para se falar em grupo de candidatos governistas, é preciso reduzir a três candidaturas: Rubens Júnior, Neto Evangelista e Carlos Madeira.

Isto porque os apoios do primeiro escalão do governo estão praticamente divididos entre os três pré-candidatos. Aí sim, pode-se falar em candidatos do governo, porque têm alianças poderosas dentro da estrutura do governo Flávio Dino.

Rubens já tem o apoio dos secretários de Agricultura Familiar, Júlio César Mendonça; Clayton Noleto, de Infraestrutura e Carlos Lula, da Saúde. também declarou apoio ao comunista o presidente da Maranhão Parcerias (MAPA), Antônio Nunes.

Lógico que o candidato do partido do governador seria o que mais apoiado. Mas a candidatura de Neto Evangelista também não perde em apoio. Neto tem como aliados Márcio Honaiser, do Desenvolvimento Social, Felipe Camarão, da Educação, e Rogério cafeteira, do Esporte. é um plantel de aliados muito poderoso.

O ex-juiz Carlos Madeira, que se apresentou como “fora do sistema” e um candidato independente na entrevista coletiva em que anunciou a pré-candidatura, é um pré-candidato mais governista do que muitos que sempre se declararam como dinistas. Madeira é apoiado por  Anderson Lindoso (Cultura) e Jeferson Portela (Segurança Pública), além, logicamente, de Simplício Araújo (Indústria e Comércio), que é presidente do seu partido.

Não se deve levar na conta como candidaturas “do governo”, candidatos que não estão atrelados à estrutura. No máximo Bira do Pindaré, que tem o aliado Davi Teles, como secretário de Ciência e Tecnologia, mas é pouco significativo para se dizer que é uma candidatura com força na estrutura de governo. Duarte Júnior se encontra em situação semelhante. Tem o apoio do vice-governador, é da base aliada na Assembleia Legislativa, mas não tem uma grande estrutura dentro do governo, já que perdeu a

A candidatura de Yglésio tem apenas de governista o fato de ser um deputado da base aliada e o governador ter intercedido para que Gastão Vieira garantisse o partido ao deputado. Mas é uma candidatura muito mais pela sua própria insistência do que dentro de qualquer sistema para “forçar segundo turno”. Vale lembrar que Yglésio brigou muito com o PDT tentando ser candidato pelo partido e, não conseguindo, mudou de legenda.

Já a pré-candidatura de Jeisael Marx pode ser considerada a mais independente desse pleito. O jornalista que irá disputar a prefeitura pela Rede goza de uma boa relação  com o governador, mas nada além disso no que tange ao mundo político. Jeisael tem contado apenas com seus admiradores pelos seus posicionamentos na TV e gastado muita sola de sapato em reuniões diretas com comunidades. sem estrutura governamental e de mandato, a Rede deve inclusive lançar chapa pura, e com pouco tempo de televisão e recurso, ter as redes sociais como principal palanque.

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